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— Pô, é brincadeira né. - digo irritado.

Marcos: Me informaram que o avião está com um probleminha, estão tentando resolver.

Wesley: Se não?

Marcos: Se não, infelizmente vamos ter que desmarcar o amistoso.

Não acredito que deixei a minha mulher sozinha pra isso.

Pego meu celular e ligo para a S/n, enquanto os outros meninos conversam entre si.

O celular chama no começo, mas vejo que ela recusa a minha ligação. Acho super estranho pelo fato de ela nunca ter feito isso antes. Tento ligar mais uma vez, mas só escuto chamar.

Será que é motivo de preocupação? Porque eu estou bastante preocupado agora.

Arrascaeta: Que foi agora? Tá com essa cara por que?

— É a S/n mano.

Arrascaeta: E o que tem ela?

— Não sei...É só que, eu liguei pra ela duas vezes. Uma ela recusou e a outra não atendeu.

Arrascaeta: Ela deve estar ocupada ou sei lá.

— É, mas e se tiver acontecido alguma coisa?

Arrascaeta: Só por que ela recusou uma ligação sua?

— Mas ela não é de fazer isso.

Arrascaeta: Tenta relaxar, irmão.

— É, eu devo estar exagerando.

Se passaram mais ou menos uns vinte minutos e nada de nosso voo sair.

Logo o Marcos nos avisa que o avião realmente tinha dado algum problema que nem ele mesmo sabia explicar, e que teríamos que remarcar o amistoso.

Saímos todos do avião novamente. Pegamos as nossas malas e voltamos para dentro do aeroporto.

Ligo várias vezes para a S/n para que ela venha me buscar, mas ela não atendia nenhuma.

Arrascaeta: Conseguiu aí? - diz se aproximando.

— Não. - desligo o celular.

Arrascaeta: A sua prima já está lá fora, se você quiser uma carona.

— Pode ser. - pego minhas coisas e saio andando junto de Arrascaeta.

Letycia: Oi amor. - diz saindo do carro e abraçando o arrascaeta.

Arrascaeta: Sentiu saudade princesa?

Letycia: Nesses poucos minutos, com certeza. Oi Gabi. - me abraça.

Arrascaeta: Agente vai dar uma carona pro seu primo.

Letycia: Beleza!

Guardamos nossas malas no bagageiro.

Eu estava ansioso pra chegar em casa e ver se ela realmente estava bem.

Mas aconteceu tudo ao contrário, eu cheguei e não encontrei absolutamente ninguém. O cachorro estava preso do lado de fora da área. Eu sabia que tinha algo de estranho. A S/n não deixava aquele cachorro do lado de fora de casa por nada, e até brigava comigo quando eu falava pra deixá-lo do lado de fora para que não fizesse bagunça em casa.

Subo as escadas correndo, chamando por ela, mas ela não me respondia. E eu não a encontrava em lugar nenhum.

Vou até meu quarto, e a primeira coisa que percebo é a porta de vidro aberta. Saio correndo para a varanda e vejo que um dos vidros estava rachado, como se alguém de peso tivesse pisado ali.

Tela Quente - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora