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Tâmara: Aqui está Gabi. - ela me entrega o cachorro.

— Oi rapaz. - o observo tremer de frio. - Vou querer levar um cobertor também.

Tâmara: Ah sim. - vejo ela levantar ainda mais a sua saia. - Por aqui. - da um sorrisinho pra mim, se vira e sai andando.

Que vontade de rir.

Conheci essa mulher quando eu era criança, ela era super amiga da Dhiovanna, hoje, nem tanto. Sempre ficou no meu pé.

Tâmara: Temos esses. - apontou.

Observo com atenção e pego um cobertor vermelho e outro preto.

— Pega esses e já vai passando lá pra mim.

Tâmara: Vai olhar mais alguma coisa?

— Alguma roupa apenas.

Observo um pouco mais e vejo algumas roupinhas do Flamengo.

— Vai torcer pro time do seu pai. - digo fazendo carinho nele.

Pego quatro roupinhas, duas do Flamengo e as outras com desenhos animados. Levo uma coleira também.

Deixo tudo em cima do caixa e a tâmara já vai passando.

Tâmara: Nossa, sou muito desastrada. - diz ao deixar uma bolinha cair no chão

Ela se vira de costas e se abaixa, eu sei que isso tudo é só pra tentar me provocar.

Coloco a mão na boca e olho para o lado tentando não rir.

Ela se levanta e continua passando os produtos.

Tâmara: 506$ essas coisas, mais o cachorro... - ela faz a soma. - Fica 6.506

Deixo o cachorro em cima do balcão e pago.

Tâmara: Gabi. - odeio que me chamem assim. - Agente podia sair depois né - morde os lábios e vem até mim. - Você tá muito lindo sabia? - passa as mãos sobre o meu pescoço e tenta me beijar rapidamente.

— Tá doida? - a empurro.

Tâmara: Que foi?

— Já tenho mulher.

Tâmara: Como assim?!

— Isso que você ouviu. - passo por ela, pego minhas coisas e saio. - Que mulher mais louca, né meu filho? - o coloco em cima do banco junto com os cobertores

 - Que mulher mais louca, né meu filho? - o coloco em cima do banco junto com os cobertores

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Passo na casa da minha mãe e o deixo lá. Explico a ela para chegar às 19h30 em ponto.

Ligo para as maquiadoras da minha mãe e peço para estarem lá em casa as 17h.

Volto para casa e encontro a S/n na cozinha fazendo almoço.

— Ei.

Ela se vira, solta um grito e sua mão se direciona ao meu rosto, me dando um tapa.

Tela Quente - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora