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Lucas: Esse aí é atacante em. - começa a rir.

Neymar: O Gabriel não perde tempo mesmo. - fala olhando pra mim.

— Pois é... - digo sem graça.

A Rafaella deve estar querendo me matar uma hora dessa. Mesmo estando em uma cadeira um pouco longe da minha, ela não parava de me encarar, aposto que nem o jogo ela viu.

O estádio foi se esvaziando, e quando não tinha quase ninguém, nós descemos da arquibancada e fomos para o vestiário. Chegando lá, os meninos já tinham tomado banho, a maioria estava sem camisa, somente com uma bermuda preta com um símbolo branco do Flamengo. Mas o Gabriel não estava ali.

Neymar: Aí galera, parabéns pelo jogo. - saiu cumprimentando os meninos, e o Lucas fez o mesmo.

Duda: E onde é que o Gabriel está?

Léo: Ele disse que ia falar com o Marcos.

— Ele vai demorar muito?

Léo: Aí eu já não sei, mas eles estão seguindo esse corredor, virando a primeira direita. Vai lá e pergunta ele.

— Ok, obrigada. Eu já volto Duda.

Duda: Vai lá.

Nem precisei andar muito, no caminho encontrei ele andando, distraído por estar mexendo no celular.

— Amor. - o abracei com força, mas o mesmo não retribuiu o abraço.

Tentei não ligar, apesar de ter sido estranho.

— Parabéns pelo jogo. - dei um selinho e o mesmo não retribuiu, e foi aí que eu percebi o seu semblante sério.

Vish...

— O que foi?

Gabriel: Não é nada, beleza? - ele tira minhas mãos do seu pescoço. - Me espera na porta. - diz e sai andando.

— Será que eu fiz alguma coisa? - engulo em seco.

Vou até a porta de entrada e fico lá, encostada na parede.

Uns 15 minutos depois, ele aparece.

Gabriel: Anda logo. - diz me chamando.

Ele abre a porta, e logo os seguranças vem atrás de nós. Eles nos acompanharam até o carro, dali, fomos só nós dois.

Eu não disse nada, e ele também não puxou assunto. Mas deu pra perceber que ele estava com muita raiva, sua respiração estava descontrolada e suas mãos apertavam o volante com muita força.

Eu juro que queria saber o que ele tem, mas não tenho coragem nenhuma de perguntar. Não entendo, ele deveria estar feliz, sozinho fez 6 gols.

Chegamos em casa.

Eu fui a primeira a entrar e fui direto pro meu quarto, ainda chateada. Talvez eu tenha feito algo que ele não gostou.

Fui pro chuveiro e tomei um banho demorado.

Passei um hidratante labial e um pouco de creme no rosto. Penteei meus cabelos, aproveitando que estavam úmidos. 

*notificação*

*notificação*

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(finalmente consegui fazer isso na parte das conversas 🫶🏻)

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(finalmente consegui fazer isso na parte das conversas 🫶🏻)

Respiro fundo e saio do quarto.

Encontro o Gabriel na sala, e assim que ele percebe a minha presença, vem até mim e abraça minha cintura com força.

Gabriel: Me desculpa gatinha, eu não queria ter te tratado daquela forma. - sinto sua voz um pouco embargada, como se ele estivesse querendo chorar.

— Ei amor, tá tudo bem. - abraço seu pescoço e uma de minhas mãos faz carinho na sua cabeça.

Gabriel: Me desculpa... - ele começa a chorar.

Ai meu Deus.

— O que aconteceu Bi? - paro de abraçá-lo e vejo seus olhos vermelhos por conta das lágrimas.

Gabriel: Eu... - começa a soluçar.

— Tá bem, não precisa me falar agora tá? Vamos tomar um pouco de água. - puxo ele pelo braço e vamos até a cozinha - Você está com febre. - coloco minha mão em seu pescoço. - Sua cabeça está doendo?

Ele apenas faz um sim com a cabeça.

Pego um copo de água e tiro um remédio da cartela que estava na cozinha.

— Toma meu bebê. - ele coloca o remédio na boca e logo em seguida a água. - Vai deitar um pouco.

Ele ficou ali parado, olhando para o chão.

— Quer que eu deite com você? - ele balançou a cabeça, fazendo um sim.

Subimos e nos deitamos na cama, eu liguei o ar-condicionado e peguei uma coberta. O Gabriel estava suando frio e tremendo muito.

Gabriel: Posso? - me pede permissão para deitar encima dos meus seios.

— Vem cá. - ele se deita e eu começo a fazer carinho em sua cabeça até ele dormir.

Tela Quente - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora