noite

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— Ah, deixa de drama. - dou um tapa forte em sua bunda.

S/n: Gabriel!

— É amor pra você. - seguro seu maxilar de leve. - Me respeita. - largo seu rosto e ligo a tv.

Enquanto isso, começou a chover bem forte.

Coloco em um filme qualquer e apago a luz.

S/n: Tem que ser de luz apagada mesmo? - ela pausa o filme é se senta no sofá.

— Sabia que 'ce não ia aguentar. - dou um sorrisinho

S/n: É claro que eu aguento. - me olha com deboche e volta o filme.

Em um certo momento, teve uma cena bem pesada até pra mim. Ela se assustou, mas não disse nada.

Ela se aproxima mais e deita sua cabeça no meu ombro.

— Impressão minha ou tu tá tremendo?

S/n: Ar...

Do nada, escutamos um estrondo de trovão, a tv junto com a luz da sala, se apagaram

Ela da um grito e consigo ouvir ela pulando do sofá.

Brincar um pouco não faz mal...

Me levanto do sofá, sem fazer nenhum barulho

S/n: Bi, cadê você? - ouço ela bater as mãos no sofá, me procurando. - Não tem graça, sério. - ela faz voz de choro e aí eu não aguento.

Ela me chama por mais algumas vezes. Sigo sua voz e encontro o seu braço, o segurando.

S/n: *grito*

Sinto uma dor enorme no rosto, como só tinha nós dois ali, quem mais poderia ter me dado um soco?

— Porra. - sinto meu nariz arder.

Essa mulher bate forte. E o pior é que não parou por aí.

S/n: Você não vai me pegar igual fez com a Mary. - ela estava confundindo realidade com filme.

Não deu nem tempo de falar nada. Ela continuou me dando socos, já estava até ficando tonto.

— Caralho, ficou doida?!- encontro seus braços e os seguro.

Nessa hora, as luzes voltaram.

— Não achei que você batesse tão forte. - franzi o cenho e coloquei a mão no meu nariz, estava sangrando.

S/n: Aí amor, desculpa.

Vou até o espelho da sala e vejo que ela também me deixou com um olho roxo.

S/n: Foi sem querer...Você me assustou. - ela encosta no meu rosto.

— Aí, tá bom, chega. - tiro suas mãos do meu rosto.

S/n: Vou pegar um pano pra limpar. - ela corre pro quarto e pega um pano úmido.

Eu estava sentado no sofá, ela se senta ao meu lado e começa a limpar meu rosto, que além do nariz, tinha outras marcas de sangue.

S/n: Foi mal.

— Eu quero saber como é que eu falo que a minha própria namorada me bateu.

S/n: Assim...*risada* - a olho com cara de tacho. - Tá bem, desculpe... É só contar o que aconteceu. Mas colocando gelo daqui pra amanhã já fica bom.

Ela pega um cubo de gelo na vasilha de vidro e passa no meu olho

— Hum.. - solto um gemido de dor

S/n: Tá vendo, isso é o que você ganha por me assustar.

— Deixa de ser metida vai, você perdeu do mesmo jeito.

S/n: Como assim perdi? - cruza os braços.

— Faz essa cara pra mim de novo e eu juro que te coloco de quatro aqui agora e faço pior do que ontem.

Ela rapidamente muda sua expressão

— O trato era sem reclamar, lembra? Perdeu, aceita. Vou te dar uma folga hoje porque sou uma boa pessoa.

S/n: Ah muito obrigado. - ela sobe para cima e diz que já vai se deitar.

Poucos segundos depois, escuto gritos de desespero dela.

Subo correndo até o quarto.

— Que foi?!

S/n: Amor...Ali. - ela me abraça e aponta pra cortina, que balançava por causa do vento.

— Não tem nada ali gatinha, deixa de paranoia.

S/n: Eu vi...Eu vi um homem ali. - diz ofegante.

Vou até a cortina, que dava passagem pra varanda, a puxo e olho para todos os lados, não tinha ninguém.

— Você deve estar impressionada com o filme. Vamos dormir.

S/n: Eu não tô louca não, eu sei o que eu vi.

— Não tem nada aqui mano. - fecho a porta de vidro, e em seguida as cortinas.

...

— É, ela tá aqui sim patrão...

— E aí?

— Ela me viu e começou a gritar, só escutei esse tal de gabigol perguntando o que ela tinha, aí tive que bater perna ne.

— Porra, tu é inútil pra caralho! Eu quero essa mina logo, da seu jeito. Tô me segurando aqui. - apertou seu membro sobre sua calça.

Tela Quente - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora