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02h37 AM

S/n: Amor - de novo essa voz manhosa.

— Hum.

S/n: Onde tem remédio pra dor de cabeça?

Coloco a mão em seu pescoço.

— Você tá queimando de febre.

S/n: Minha cabeça tá doendo muito. - diz e solta alguns gemidos de dor.

— Vou pegar um remédio pra você.

Me levanto da cama.

S/n: Me leva também.

— Acho melhor você ficar deitada.

S/n: Me leva Bi, por favor.

Ligo a luz e a pego no colo. Descemos as escadas e fomos para a cozinha. A coloco em cima do balcão e vou pegar uma cartela de remédio dentro do armário.

— Segura aqui - lhe entrego um comprimido.

Pego um copo de água para ela.

— Desde que horas você está sentindo dor?

S/n: Desde umas 02h. - coloco o copo de água em suas mãos e ela logo toma o comprimido.

— Você tá pálida. - digo já ficando preocupado.

S/n: Não deve ser nada demais amor, daqui a pouco passa. - ela desce do balcão.

Seus olhos se fecham de uma vez e seu corpo amolece, a seguro para que ela não caia no chão.

— Ei, gatinha. - pego em seu rosto e percebo que a mesma desmaiou. - Não. - começo a entrar em desespero. - Não faz isso comigo S/n.

A pego no colo novamente e a levo pro carro. Corro com ela para o hospital, levando apenas a minha carteira.

...

Já se passa das 04h da manhã e ainda não tive notícias dela. O médico apenas me disse pra aguardar e que ela teria de fazer alguns exames.

Confesso que estou bastante preocupado.

Médico: Gabriel, certo?

— Isso. - me levanto da cadeira.

Médico: Você é o ?

— Sou o namorado dela.

Médico: Ela está bem, é só uma virose. Teve que tomar um pouco de soro na veia, e a febre não passou. Aqui está a receita do remédio pra ela tomar, tem que ser de 4 em 4 horas. - arranca o papel e me dá. - Cuide bem dela ok? Já vou libera-la.

Respiro fundo um pouco aliviado.

Alguns minutos depois, a S/n desce. Ela ainda continua pálida e está tremendo de frio.

— E aí gatinha.

S/n: Desculpe ter te acordado a essa hora amor. - diz esfregando os olhos. - Sei que você tinha que acordar cedo...

— Deixa disso. - lhe dou um beijo no canto de sua boca. - Está com frio?

S/n: Um pouco. - seus dentes batiam um no outro.

— Vamos então.

Seguro em sua mão e saímos do hospital.

Abro a porta de trás do carro e pego um casaco que tinha ali.

— Aqui, veste isso. - ajudo ela a colocar o casaco.

Entramos no carro e voltamos para casa.

A levo para o meu quarto e já começo a me arrumar para ir treinar, já são 5h15, e o treino começa 6h. Nem compensa dormir, até porque eu estou sem sono.

Dou uma olhada nela novamente e vejo que mesmo com aquele casaco quentinho, ela continuava tremendo de frio. Pego duas cobertas no meu guarda roupa, uma calça moletom e meias.

— Bebê. - a balanço de leve.

S/n: Hum? - abre os olhos devagar.

— Quer vestir uma roupa mais quentinha?

S/n: Quero.

Ajudo ela a se sentar e coloco a calça e em seguida a meia. A cubro com as cobertas.

— Eu vou treinar agora, e depois do treino eu passo na farmácia e compro seu remédio, tá bom?

S/n: Mas você nem dormiu direito amor, deve estar cansado.

— Já estou acostumado com isso. Tenho que ir, qualquer coisa me liga tá? Seu celular está aqui do lado.

S/n: Tá bom.

Lhe dou um selinho e saio do quarto.

Vou até a cozinha pra comer alguma coisa e tomar um pouco de café.

Faço um misto quente com pão francês, uma fatia de queijo e uma de peito de peru. Esquento o café, pego algumas bisnaguinhas e passo nutella dentro delas.

— Aí meu Deus, que cansaço. - respiro fundo.

Termino de tomar meu café e pego umas três latas de energético antes de ir treinar.

Tela Quente - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora