Capítulo 10

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Freen e Nam chegaram cedo ao distrito.

Freen chamava atenção por onde passava.

Nam percebeu os olhares e também, as pessoas comentando.

- Acho que estão falando da gente.

- Não se importe com isso. Metade das pessoas aqui chegaram a pouco tempo e a outra metade já me conhece o suficiente pra pensar bastante antes de dizer alguma coisa.

- Ok! Eu vou pro stand de tiro. Se precisar de reforços me liga.

Freen acompanhou os passos de Nam, até perdê-la de vista.

- Detetive Sarocha, seja bem-vinda!

- Agente Nop! Deseja alguma coisa?

- A comandante Irin quer vê-la.

- Obrigado. Eu irei assim que terminar umas coisas aqui.

Freen parecia não se importar com o recado do policial.

- Perdão, detetive. A comandante disse que você fosse avisada assim que chegasse. Parece se tratar de um caso novo. É urgente.

Freen respirou fundo e levantou, dizendo:

- E lá vamos nós! Reviver o passado.


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Irin mal conteve a emoção quando Freen entrou em sua sala.

- Quer falar comigo?

Perguntou a detetive, olhando a chefe diretamente nos olhos.

Irin sentiu seu corpo estremecer.

Suas mãos suavam frio e o coração acelerou.

O oxigênio pareceu ter sumido da sala.

Por um momento, a respiração da comandante ficou pesada.

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- Por favor, sente-se.

Freen continuava olhando para ela.

Irin estava mais velha, mais bonita e com um semblante diferente.

A maternidade havia feito muito bem à ela.

Freen a conhecia o suficiente para saber o quanto estava nervosa.

Irin a olhou rapidamente.

Não conseguia encará-la.

Sempre dizia que roupas pretas a deixavam ainda mais atraente.

Freen tinha um semblante mais sério do que de costume.

Depois de alguns segundos de silêncio, Irin começou:

- Recebi um relatório do seu último comandante.

- É mesmo?

Perguntou a detetive com ar de deboche e um sorrisinho cínico.

Irin fez uma expressão séria, tentando manter o autocontrole.

Freen sabia como irritá-la e ainda fazia isso muito bem.

- Aqui diz que você usou palavras não adequadas para se dirigir a um superior e quase o agrediu.

- Vá direto ao ponto, Irin. Esse assunto já foi resolvido.

- Não! não foi.

As duas se encararam e o clima quase esquentou.

- Eu me descontrolei, Irin. Devo ter dito alguma coisa que não devia, mas esse papo de agressão é conversa fiada. Se fosse verdade eu estaria presa e não aqui falando com você.

- Você só está aqui, porque o comandante aceitou você antes de viajar.

Freen parecia não acreditar no que tinha acabado de ouvir. Podia sentir a raiva que Irin ainda sebtia e naquele momento, percebeu que voltar, talvez não tivesse sido uma boa idéia.

- Você vai pedir minha demissão, é isso?

Uma onda de sentimentos tomou conta da comandante.

Irin ainda estava magoada.

Freen era como uma grande ferida não cicatrizada.

Havia confessado sua traição.

Mas ao invés de pedir perdão, jogou a culpa toda pra cima dela e de Tee, acusando as duas de tê-la traído.

- Não chamei você aqui pra te mandar embora. Temos um novo caso. Preciso de você nele.

- E por que eu?

- O comandante deixou ordens antes de ir. Eu tenho que segui-las. Oficialmente, eu ainda não ocupei o cargo.

- Do que se trata?

- Um grande carregamento de drogas sumiu a alguns anos e junto com ele, uma grande quantia em dinheiro. Prendemos os responsáveis, localizamos a droga, mas o dinheiro ainda é um mistério.

- Quer que eu investigue um caso que já foi arquivado?

- Na época do roubo, prenderam as pessoas que executaram o assalto. Mas para nossa surpresa, o mentor por trás de tudo isso, era um empresário chamado Kirk. Algumas semanas atrás, houve uma fuga no presídio onde Kirk cumpria pena. Ele aproveitou a chance e fugiu junto com outros condenados.

- Isso parece um trabalho pro Serviço de Inteligência. Por que não acionou eles?

- Esse caso aconteceu em outro estado, estamos apenas dando apoio. Pediram nossa ajuda por causa de uma pessoa que mora aqui na cidade e parece ser do interesse de Kirk.

Irin entregou a Freen um papel com um nome e um endereço.

- Rebecca Armstrong? Quem é essa?

- É a ex-noiva de Kirk. Quero que você descubra qual o interesse dele nessa pessoa e se ela sabe alguma coisa sobre o paradeiro do dinheiro.

"Rebecca Armstrong"


Freen olhava fixamente para o papel tentando lembrar onde já ouvira aquele nome.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora