Capítulo 23

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Freen desceu as escadas e viu Becky servindo mais uma dose.

A detetive também se serviu.

Ficou em silêncio por um tempo, observando Becky, que tinha um olhar meio triste.

- Dia difícil?

Becky não respondeu.

- Perdoe-me. Acho que você quer ficar sozinha. Boa noite, diretora.

Freen já ia saindo quando ouviu a voz de Becky.

- Por favor, não vá. Me desculpe. Hoje não foi um bom dia.

Freen sentou-se ao lado de Becky estendendo o copo para brindar com ela.

- Um brinde ao seu dia ruim.

As duas brindaram e Becky esboçou um sorriso.

- Você fica bem melhor quando sorrir, diretora.

Becky sorriu novamente, deixando á mostra, as covinhas em seu rosto.

- Alguém ja disse que você tem um sorriso lindo?

- Eu sei detetive. Esse é o meu charme.

Freen tomou mais um gole, enquanto Becky fazia o mesmo.

- Quer contar o que aconteceu? Por que chegou tão chateada?

- Problemas na escola. Não gosto quando questionam o fato da diretora ser tão jovem.

- Algumas pessoas mais velhas veem a juventude como sinônimo de inexperiência, por isso, pegam tanto no seu pé.

- Me acha inexperiente, detetive?

- Acho você inteligente. Um pouco metida e mimada. Porém, decidida. Parece saber o que faz e também o quer.

- Está enganada. A metida aqui é você.

Becky olhou para Freen e continuou.

- A metida que salvou a minha vida.

Freen a olhou diretamente nos olhos.

Becky deixou seu copo de lado, fazendo o mesmo com o copo que Freen segurava.

Deixou suas mãos tocarem propositalmente as mãos da detetive.

Se aproximou mais um pouco de Freen, até sentir seu corpo tocar o dela.

A detetive continuou parada, seguindo cada movimento, esperando o que Becky iria fazer.

A diretora tocou levemente seu rosto.

Acariciando e apreciando cada detalhe, como se a estudasse.

Becky passou a mão pelo pescoço da detetive, puxando-a para junto de si.

Uma vontade louca tomou conta dela.

Freen podia sentir a respiração ofegante de Becky, o desejo em seus olhos. O perfume que exalava de sua pele.

Segurou o braço da diretora e perguntou sussurrando:

- O que tá fazendo?

Becky respondeu quase encostando os lábios no dela.

- Me diga que você não quer e eu paro.

Freen ficou em silêncio.

Olhando para aquele rosto tão meigo, cheia de desejo e louca de vontade de beijar aqueles lábios.

- Me dê um motivo para querer diretora. Mas seja convincente.

Becky tocou suavemente os lábios de Freen com os seus.

Freen sentiu a língua atrevida da diretora procurando a sua.

Brincou um pouco, bancando a difícil e cerrando os lábios, até que cedeu.

Becky sentiu o desejo aumentando e o corpo fervendo.

Queria muito mais que um beijo.

As duas pararam por um segundo para tomar fôlego.

Se olharam com água na boca.

Ambas ansiavam por mais.

- Isso foi convicente pra você detetive?

Becky perguntou atrevida.

Freen passou a mão em volta do pescoço dela e deu um delicioso,atrevido e intenso beijo.

O peso de seu corpo derrubou Becky no sofá.

Os beijos da detetive passaram dos lábios para o pescoço.

Brincando com mordidinhas na orelha, voltando e invadindo os lábios novamente.

Enquanto Becky enlouquecia com seus beijos, as mãos da detetive afastavam delicadamente as pernas da diretora pra que pudesse ficar entre elas.

Becky se sentiu invadida por uma onda inexplicável de desejo.

Adorava a sensação de sentir o corpo de Freen dominando o dela.

As mãos atrevidas levantaram o vestido para tirá-lo do caminho.

Freen parou por um momento e olhou para Becky.

Havia dominado completamente a diretora.

Poderia fazer o que quisesse.

Um misto de desejo e dúvida pertubavam seus pensamentos, fazendo Freen parar por um instante.

Becky interrompeu essa indecisão, puxando a detetive para perto de si, com as mãos e também com as pernas.

Freen perdeu completamente o pouco de juízo que ainda lhe restava.

O telefone tocou.

Chamou.

E chamou novamente.

- Por favor, não atenda.

Disse Becky sussurrando.

- Me desculpe...eu... preciso...

Freen foi empurrada pro outro lado do sofá.

Becky se recompôs ajeitando o vestido e subiu para o quarto, vermelha de raiva.

Freen fechou os olhos, respirou fundo e atendeu o celular ainda em êxtase.

- Sarocha falando.

- Freen. Preciso de ajuda.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora