Capítulo 12

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- Diretora Armstrong! A senhorita Sarocha deseja falar com você, disse que é assunto de seu interesse

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- Diretora Armstrong! A senhorita Sarocha deseja falar com você, disse que é assunto de seu interesse.

- Ela tem hora marcada? Não vejo ninguém com esse nome agendado para hoje.

- Na verdade, venho falar sobre o senhor Kirk.

Freen entrou na sala, olhando em volta como se observasse a cena de um crime.

- Senhorita! Deve aguardar lá fora.

A secretária olhava sério para Freen.

- Tudo bem, Yuke! Tenho alguns minutos livres até a reunião. Por favor! Deixe-nos a sós.

Becky percebeu o distintivo na cintura de Freen.

Estava nervosa, o que não escapou do olhar minucioso da detetive.

- Senhorita...

- Sarocha. Detetive Freen Sarocha.

Freen olhava Becky diretamente nos olhos o que a fez desviar o olhar e baixar a cabeça enquanto se acomodava em sua poltrona.

- Do que se trata? O que a traz aqui tão cedo.

Becky perguntou olhando detalhadamente a credencial que Freen mostrava a ela.

- Tenho algumas perguntas a fazer sobre seu ex-noivo, o senhor Kirk. Você tem falado com ele?

- Não o vejo há uns 3 anos. Desde que ele foi preso.

- Ele não ligou ou tentou entrar em contato?

- Estou sendo interrogada?

As palavras de Becky soaram com ar de defesa.

Freen não parava de encará-la.

Além do nervosismo, Freen a estava deixando irritada.

- Sou eu que faço as perguntas senhorita Armstrong. Mas...se desejar, você pode respondê-las na delegacia.

Becky respirou profundamente.

Sua expressão mudou da água para o vinho.

Seu rosto jovem e angelical ficou vermelho de raiva.

Seu olhar meigo se transformara.

Se pudesse, expulsaria Freen imediatamente do seu escritório na base de umas boas bofetadas.

Aquela mulher havia entrado sem permissão e agora estava ali tratando ela como uma criminosa.

Becky odiava pessoas arrogantes e mal-educadas.

Não sabia o que era, mas algo naquela mulher bem ali na sua frente a incomodava.

- Não irei a lugar algum com você! Por acaso tem um mandado de prisão detetive? Tem algum documento dando autoridade pra você invadir meu escritório e me fazer perguntas como se eu fosse um bandido num interrogatório? Por favor! Saia imediatamente. Conheço meus direitos. Se quiser falar comigo, procure meu advogado.

Freen continuava olhando Becky, ignorando completamente o chilique que ela estava tendo.

Ao invés de confrontá-la, apenas deu um leve sorriso com o canto da boca.

Becky ficou ainda mais furiosa.

- E por que precisa de um advogado, senhorita Armstrong? Cometeu algum crime?

- Não ouviu o que acabei de dizer? Saia! Nossa conversa termina aqui.

Freen levantou-se lentamente encarando Becky mais ainda e batendo a porta antes de sair.

Becky estava nervosa.

Não falava com Kirk há muito tempo.

Kirk era um empresário promissor quando o conheceu.

Apesar de ser alguns anos mais velho, começaram um relacionamento e acabaram ficando noivos.

Mas Kirk era ambicioso e isso o levou a fazer negócios com pessoas erradas.

Becky começou a suspeitar de alguns desses negócios.

Quando o questionou, ele não negou. Dizia que tudo aquilo era para garantir o futuro deles.

Becky resolveu terminar o noivado, o que deixou Kirk furioso.

Meses depois, o noticiário mostrava as notícias de um assalto a um grande banco do país.

Algumas semanas depois disso, Becky tinha a polícia batendo em sua porta.

Foram dias, indo e voltando da delegacia, prestando depoimento.

Quando finalmente o advogado conseguiu provar que ela não tinha envolvimento nos crimes de Kirk, ela decidiu mudar de cidade.

Agora, novamente, tinha que lidar com a polícia.

Mas a experiência anterior a deixou preparada.

O advogado deu orientações caso ela fosse questionada sobre o assunto.

Depois de se acalmar, ela ligou para o escritório de advocacia.

Após receber algumas orientações, pediu á sua secretária que conseguisse o contato do comandante do distrito de polícia.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora