Capítulo 51

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O Rei do Tráfico foi preso e levado com o que sobrou do novo bando.

Por medida de segurança, a comandante enviou todos para prisões diferentes espalhadas pelo país.

O bandido prometeu que tudo que a comandante e seus agentes fizeram não ficaria barato.

Irin encarregou a Capitã Danvers e sua equipe de fazer a escolta dos prisioneiros, ficando na cidade junto com seu grupo, para acompanhar a recuperação dos agentes feridos.

Todos ficaram isolados num andar do hospital reservado para eles.

Passada a adrenalina dos momentos de tensão, todos pareciam ter combinado cair em um sono longo e profundo.

Resultado da surra que levaram e também dos medicamentos.

Freen precisou de uma pequena cirurgia na perna ferida.

Nop, Nita e o restante de seu grupo fizeram uma série de exames por causa de seus machucados, principalmente os que atingiram a cabeça.

A única que estava de pé era Nam.

O tiro que levou foi absorvido pelo colete que usava por baixo da roupa de militar.

Nam havia comprado alguns como presente pela promoção de Nita, o que no fim, acabou salvando a vida das duas.

Dessa vez, a detetive dividia sua atenção entre a amiga e a amada.

Somente com a chegada de Irin, ela saiu do lado de Freen.

Com muito esforço, a comandante conseguiu convencê-la a descansar um pouco.

Já era tarde da noite quando Freen despertou.

Ficou surpresa com a presença de Irin.

Foi quase um choque acordar e dar de cara com a comandante que até pouco tempo ela achava estar morta.

Irin se aproximou sorrindo.

- O que foi, Sarocha? Viu algum fantasma?

- Me diga de novo que não estou sonhando ou que você não é uma assombração.

A comandante calmamente puxou uma cadeira e sentou-se ao lado da detetive, beliscando suavemente seu braço.

- Uma assombração faria isso?

- Não, não faria.

As duas sorriram quase que ao mesmo tempo, muito sem jeito.

Um breve silêncio tomou conta do quarto enquanto seus olhares se encontravam.

Depois de anos guardando mágoas uma da outra, ambas sentiram uma sensação de paz e alívio.

- Espero que você tenha uma boa explicação pra tudo isso.

- Não se preocupe Sarocha, darei todas as explicações que quiser. Agora descanse.

- A Mon vai ficar vai ficar muito feliz quando souber. Ela ficou muito abatida. Perguntava por vocês o tempo todo e... a Tee ela também...???

- Sim, Sarocha. Ela tá bem. Tá com a Mon nesse exato momento, na casa dos meus pais.

- Com seus pais??? Então aqueles documentos...??

- Perdoe-me por isso também. Precisava que parecesse o mais real possível. Tudo foi pensado estrategicamente. Precisávamos de um sofrimento real. E o seu ajudou muito.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora