Triste Final

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- Nam! O que houve?

- Preciso de um favor, Sarocha. Recebi uma mensagem da Nita, ela não tá bem. Disse que caiu feio e bateu a cabeça. Ligo mas ela não atende. Tô longe de casa agora. Recebemos uma ligação no distrito. Alguém disse que encontrou um corpo na saída da cidade, junto dele tinha o número do distrito. A comandante pediu pra algumas unidades irem até o local.

- Tudo bem, Nam. Eu vou até lá. Disse que ela caiu?

- Sim, era o que dizia a mensagem.

- Não se preocupe, assim que chegar lá eu ligo pra você.

Freen mal acabou de desligar o telefone e ele tocou novamente.

- Oi! meu amor. Como foi no médico?

- Freen...eu...

- Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

- Eu tô bem. Charlotte e eu estamos voltando pra casa agora.

- Estão mais perto da casa da Nita do que eu...hum... Nam ligou dizendo que ela não estava bem. Será que você e a doutora não poderiam ir na frente e me esperar lá? Nita caiu ou alguma coisa do tipo. Não tá respondendo a Nam.

- Claro  meu amor. Iremos até ela. Espero você lá.

Becky e Charlotte desviaram o caminho para a casa de Nita, sem saber o perigo que as esperava.

- Estranho, Char.

- O quê, Becky?

- A porta tá só encostada.

As duas entraram na casa chamando por Nita.

Becky atravessou a sala em direção a escada e se deparou com a bagunça na cozinha.

Tanto a dra. Austin quanto Becky tiveram a estranha sensação de que alguma coisa não estava bem.

Antes que Becky pudesse avisar, Charlotte foi atacada por trás com uma coronhada na cabeça, caindo desmaiada perto do sofá.

Becky gritou e subiu as escadas correndo.

Entrou na primeira porta que viu aberta e se deparou com Nita no chão, amarrada, amordaçada e suja de sangue.

Jensen estava com o rosto machucado, apenas com as roupas íntimas e com vários cortes pelo corpo.

Becky tentou fechar a porta do quarto, mas um chute violento quase a fez voar junto com a porta.

A diretora tentou lutar.

Um tapa forte a fez cair no chão ao lado de Nita que nada podia fazer.

Com o nariz sangrando e a cabeça girando, Becky foi levantada pelo cabelo e jogada em cima da cama.

Mesmo tonta, ela lutava do jeito que podia.

Tentou gritar, mas duas mãos apertavam seu pescoço com força e ela mal podia respirar.

Já estava sem forças e quase desistindo quando a dra. Austin apareceu e pulou em cima do homem agarrando-o pelo cabelo.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora