Capítulo 14

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Freen saiu da sala rápido.

Em seu rosto, um sorriso de vitória.

Havia conseguido irritar tanto Irin, que a comandante jogou alguma coisa em direção a ela, antes de sair da sala.

Muitos de seus colegas a observavam.

Nam e o agente Nop também estavam entre eles.

- Que barulho foi aquele?

Perguntou Nam.

- A comandante tava testando a resistência da mesa dela também da porta do escritório.

- E você, testando a paciência dela, não é mesmo?

- Não acredito que perdi a aposta.

Quem falava era o agente Nop entregando algumas cédulas a Nam.

- Que aposta?

Perguntou Freen.

- Eu disse que vocês duas não se matariam, mas também disse que alguma coisa não ficaria inteira lá dentro.

- Venha! Vamos dá uma voltinha.

- Aonde vamos, Sarocha?

- Fazer uma visita a uma menina mimada.

- Somos detetives de alguma creche agora?

- Não. Mas você entenderá quando chegarmos ao nosso destino.





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O dia já estava quase terminando quando Freen e Nam pararam em uma rua tranquila de um bairro nobre da cidade.

- Tem certeza, que esse é o endereço certo?

- Humrum!

Freen tomava um pouco de água, enquanto esperava no carro com Nam.

- Devíamos ter ido logo á escola. Não gosto de lidar com essas dondocas que acham que tem o rei na barriga.

Nam estava impaciente.

Freen ia dizer algo quando viu um carro estacionando duas casas a frente de onde estavam.

- Vamos! Ela chegou.

- Aquela?

Nam tirou os óculos escuros e logo saiu do carro.

- Sim. Aquela insuportável ali mesmo.

- Ela é uma insuportável bem bonita. Não acha, Sarocha?

- Não acredito que ouvi isso. Venha, vamos até ela.

As duas caminharam até a diretora Armstrong que pegava algumas coisas no banco detrás do luxuoso carro.

- Senhorita Armstrong!

Becky virou e não fez uma expressão boa quando se deparou com Freen.

- O que faz aqui? Como descobriu meu endereço?

Freen conteve a ironia e respondeu calmamente.

- Podemos conversar?

- Trouxe um mandado, dessa vez?

Freen respirou fundo.

Becky estava na sua frente de braços cruzados esperando que ela dizer alguma coisa.

Nam olhava para as duas, divertindo-se com a situação.

- Não vim aqui tratar de assuntos da polícia. Quero falar de outra coisa. Você tem um minuto?

- Parece que a ligação que fiz, surtiu efeito. Até a sua abordagem está diferente. Essa é sua versão educada, detetive?

Freen colocou uma mão na cintura e com a outra jogou o cabelo para trás.

Nam a olhava tentando conter o riso.

Feeen respirou fundo novamente e respondeu:

- Acho que não fui muito educada hoje cedo. Quero pedir desculpas.

Nam, que até então, olhava Becky dos pés a cabeça, desviou o olhar para Freen, quase sem acreditar que a amiga estava pedindo desculpas a alguém.

Becky também pareceu não acreditar no pedido da detetive.

- Então, podemos começar de novo?

Freen estendeu a mão para Becky, olhando bem dentro de seus olhos.

A diretora Armstrong ficou sem jeito por uns segundos e respondeu quase gaguejando.

- Seu pedido é verdadeiro, detetive?

- Tão verdadeiro quanto a luz do dia.

Becky baixou a cabeça e sorriu timidamente.

- O que faço com você, detetive?

Becky estava sem jeito.

Freen também esboçou um leve sorriso.

- Não quero tomar seu tempo diretora Armstrong. Por favor, aceite minhas desculpas e quando se sentir à vontade para falar, por favor me ligue.

Freen deu seu cartão para Becky e saiu, depois de apresentá-la a Nam.

- Mas, o que foi aquilo?

- Aquilo o quê?

Perguntou Freen.

- Aquele olhar, aquele sorriso. Por um segundo achei que ia rolar um clima.

- Foi apenas o meu lado gentil, acrescido de uma pitada de charme.

- E por que você tava usando seu charme com aquela menina mimada? Aliás, é ela uma mimada muito gata.

- Tirar ela do sério não resolveu. Então, decidi usar minha tática infalível.

Nam sorriu.

- Seu CHARME.

- Sim. Não quero a Irin no meu pé. E também, toda mulher gosta de um flerte de vez em quando.

- Como foi reencontar a comandante?

- Já falamos sobre isso.

- Não. Não tô falando de trabalho. Me refiro a você. Como se sentiu?

- Sinceramente? Não sei.

Freen ligou o carro e seguiu seu caminho, sob o olhar apreensivo de Nam.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora