Capítulo 29

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Freen não conseguiu ficar no hospital.

Depois que toda adrenalina do tiroteio passou, ela caiu novamente em si.

Quando soube que o bando que atacou a família da comandante tinha ido atrás de vingança, a detetive sentiu ainda mais raiva.

Mon havia se machucado e por pouco não perdeu a vida.

Irin havia deixado claro que havia ido embora porque não queria criar a filha perto dela.

Freen não seria um bom exemplo para Mon.

E justo a comandante, a pôs em perigo.

Freen só ficou no hospital porque soube que Mon precisaria de sangue, de preferência, o dela.

Ligou para Nam, pois estava fraca.

Não quis dizer que mal havia se alimentado.

Saiu do hospital na surdina, contrariando ordens médicas que exigiam repouso.

Nam precisou trancar Becky no quarto.

A diretora queria ir até Freen a todo custo.

Quando retornaram, encontraram uma Becky Armstrong furiosa.

Nem mesmo o estado de Freen a comoveu.

A detetive deitou no sofá e Nam foi imediatamente atrás de algo para ela comer.

Becky a ignorou totalmente.

- Nossa! Dessa vez ela ficou mesmo com raiva.

- Deixa ela, Nam. Uma hora, essa brabeza acaba.

Freen estava sonolenta.

- Acho melhor você voltar pro hospital. Ninguém doa sangue e sai fugida desse jeito. O que deu em você, hein, Sarocha?

- Não queria ficar lá. Não quero me envolver. Não consigo.

Freen estava séria, tentando ser forte, mas uma lágrima caiu.

A detetive desabafou.

- Não consigo mais Nam. Achei que essa raiva toda dentro de mim, talvez fosse um caso mal resolvido, mas não é. Eu não sei se amo ou se odeio a Irin. Eu não sei se odeio ou se amo a Tee. Cansei de sofrer por isso. Se elas escolheram seguir sem mim, então que sejam felizes assim. Hoje...hoje...elas podiam ter morrido. As três podiam ter morrido. Então, eu decidi que não existe um espaço no mundo que caiba nós três. Eu desisto. Vou pedir minha transferência pra qualquer lugar, se você quiser, pode ficar.

Nam ficou em silêncio e nesse mesmo silêncio, confortou Freen envolvendo-a num abraço.

A detetive adormeceu assim, nos braços de Nam.



FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora