Capítulo 61

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Muito tempo havia passado desde que Engfa entrara no centro cirúrgico.

A adrenalina causada logo no começo do dia somada aos inúmeros copos de café, deixaram Charlotte bastante acordada.

A médica andava de um lado para o outro, perguntando a si mesma como Engfa havia chegado até ela e por qual razão alguém havia tentado contra a sua vida.

Sentia o corpo tremer e o coração palpitar.

As mãos suavam frio.

Resultado das várias horas sem dormir.

A angústia acabou, quando a capitã Danvers lhe deu autorização para vê-la.

- Dra. Austin. A sra. Waraha já foi transferida para o leito. Já pode vê-la.

- Obrigado, capitã Danvers.

- Deixe as formalidades para meus agentes. Pode me chamar de Alex. Alex Danvers.

- Me chame apenas de Charlotte.

- Vamos, me acompanhe. Pedi que colocassem sua companheira no mesmo andar da detetive Sarocha.

- Acha que alguém pode tentar fazer alguma coisa com ela aqui no hospital?

- Não queria ter que dizer isso, mas... tudo leva a crer que tentaram matá-la. Também atiraram contra uma de nossas agentes, mas não acredito que nossa garota fosse o alvo. Vamos esperar a sra. Waraha se recuperar e tentar descobrir o motivo disso tudo. Eu aconselho você a não sair sozinha a partir de agora. Se o alvo é sua esposa, então você também corre perigo.

- Obrigado capi... Obrigado Alex.

- Estou à sua disposição. Me avise se precisar de alguma coisa.

A dra. Austin entrou no quarto e se deparou com Engfa ainda desacordada.

Sentou ao lado dela.

Acariciou seu cabelo.

Segurou sua mão.

E assim adormeceu vencida pelo cansaço.

Quando acordou, Engfa a olhava emocionada e também cheia de dor.

- Ei... finalmente achei você.

- Ficou louca?? O que...o que veio fazer aqui???

Engfa sorriu, enquanto uma lágrima teimosa caía.

- Você fugiu e sequestrou meu cachorro. Eu quero ele de volta.

Charlotte não conteve as lágrimas.

- Você...você me deu o maior susto  sabia? E aquela mensagem? O que aconteceu? Quem tá querendo fazer mal a você?

- Eu não sei, meu amor. Acho que...queriam me assaltar...e...

- Não me chama assim. Não...

- Ai...

- O que foi?? O que tá sentindo?

- Dor. Sede. E saudades.

- Eu não vou brigar com você agora por causa do seu estado. Então vê se fica quieta. Eu vou atrás de água pra você.

- Charlotte.

- O quê?

- Eu sinto muito.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora