Capítulo 43

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Sem dúvida,

As horas que Mon passou adormecida, foram as mais longas da vida de Freen e de toda a equipe.

A recepção ficou pequena para o grupo que acompanhou a menina até o hospital.

O machucado na cabeça de Mon não foi tão grave, mas precisou de alguns pontos.

Ela foi cedada e passou a noite em observação.

Ninguém arredou o pé, até ter certeza que ela estaria acordada.

Freen e Becky ficaram ao seu lado a noite inteira.

O dia amanheceu frio e congelante.

Mon acordou, enquanto o médico explicava a Freen o resultado de alguns exames.

Depois de examinar a menina, ele disse que estava tudo bem e que ela poderia ir pra casa.

- Ei, Pequena. Como se sente?
Perguntou a detetive.

- Com fome.

Freen e Becky sorriram.

- Nos deu um belo susto. Por que saiu sem avisar?

- Eu tô encrencada, senhorita Armstrong?

- Não, Pequena. Mas deveria...

- Deveria ir pra casa e comer alguma coisa. O que acha de alguns Donnuts?

Freen interrompeu Becky que ainda estava assustada e se sentido culpada com o que aconteceu a Mon.

- É uma ótima idéia.

Disse a diretora olhando cheio de ternura para Freen.


...



Já em casa, o grupo aconchegou Mon na sala, deixando-a confortável e aquecida.

Depois de devorarem várias guloseimas, Nam deu início ao  "interrogatório".

- Então, pequena comandante. Pode nos dizer como foi parar num buraco no meio da floresta?

- Que buraco?
Perguntou a menina.

Todos se olharam espantados.

- Você não se lembra de como foi parar na floresta?

Continuou Nam.

- Eu fui atrás do filhote da Beer. Ele correu pro rio. Atravessou todo serelepe e correu pra floresta. Não deu tempo avisar você. Mas tinha outro que tava preso e eu..

A menina foi interrompida por alguns latidos.

Beer foi até o chalé, levando com ela o filhote Fluffy e o novo companheiro de aventuras.

- Como você está, princesa? Olha só quem tá com saudades de você.

Mon sofreu um terrível ataque de fofura.

Entre lambidas e latidos ela explicou como havia se acidentado.

- Viu detetive,  Nam. Esse aqui é o outro filhote que tava preso. Ele que tava enroscado nos galhos, quando eu soltei, ele correu e... Pimba!... eu caí e ficou tudo escuro. Mas ele não tem nome. Vamos dar um nome a ele. Ele tem cara de... vamos vê...parece um bombonzão.

Todos caíram na risada.

- Ok!Pequena. Que tal chamá-lo de... Bombom?

- Eu gostei. Você vai ser o Bombonzão. Posso ficar com ele?

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora