Capítulo 44

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" Oi, Sarocha.

Eu queria muito, não tá falando com você assim.

Não tenho muito tempo.

Preciso que cuide da nossa menina agora.

Faça tudo que a capitã disser.





Freen jogou o celular longe, depois de ouvir a mensagem de Irin.

Sozinha na sala, à beira de um ataque, ela abriu a porta e saiu correndo completamente sem rumo.



...



- Sarochaaa!!!

Nam mal conseguia respirar naquele tempo frio e correndo ficava ainda mais difícil.

Freen parecia não perceber que ia em direção ao rio.

Estava fora de si.

O frio parecia não incomodá-la.

Correu tanto e tão rápido.

Atrás dela, Nam e Nita faziam o mesmo.

Somente a água quase congelada a fez parar.

Caiu de joelhos e começou a chorar.

Levou as mãos a cabeça.

Respirar ficou difícil.

- Sarocha! Mais que droga! O que deu em você?

Nam perguntou ofegante.

- Anda Sarocha, levanta logo daí ou nós três vamos virar picolé.

Nita falou com ironia, sem saber o motivo de ter corrido até ela.

Simplesmente pegou a arma e foi atrás de Nam, por impulso.

A detetive, por sua vez, deu um pulo da cama, pegou a pistola e foi até a sala depois de ouvir o barulho que Freen fez ao jogar o celular.

Nam estranhou o fato de Freen ter aberto a porta e começado a correr.


- Ela morreu Nam.
Disse a detetive tremendo.

- Ela quem, Sarocha? Você perdeu o juízo?

- A Irin. Ela e a Tee, elas...morreram.

- Não...não não não. Você deve ter sonhado ou alucinado.

- Ela tá chapada, Nam? Não sabia que a detetive curtia um baseado.

- Não fala besteira, Nita. Me ajude a levantar ela.

- Eu não, não sonhei...

Freen mal conseguia falar.
Tremia muito.

De frio e de nervosa.

- Ei! detetive. Vamos. Levante-se. Vamos voltar lá pra dentro.

Nop se uniu ao grupo levando um cobertor e envolvendo Freen nele.

Becky já havia lhe contado a triste notícia.

Também foi ela que atualizou as outras sobre as mortes de Tee e Irin.

Cada um, ao seu modo, tentou bancar o forte, chorando escondido, sem os outros perceberem.

Apenas Mon ainda não sabia.

Dormindo, sob efeito de remédios, a menina não sabia a triste notícia que a aguardava.

Freen estava arrasada.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora