Capítulo 28

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"Preciso de você"

Nam ligou imediatamente para Freen ao lê a mensagem enviada por ela, mas não obteve resposta.

Rastreou a localização da amiga.

Já era tarde e logo seria madrugada.

Freen não costumava mandar esse tipo de mensagem, a não ser que algo muito ruim tivesse acontecido.

Nam trocou de roupa o mais rápido que conseguiu.

Pegou arma e munição e saiu tentando não chamar a atenção de Becky que estava na sala.

Precisava agir rápido.

Ligou para a equipe de segurança, mas Nop não estava de guarda naquela noite.

Precisava de alguém para dirigir.

Ainda sentia dores e estava tratando uma grave anemia o que a deixava cansada em alguns momentos.

Deu uma desculpa qualquer a Becky, mas antes de sair, a diretora percebeu o volume da arma, marcando o moletom da detetive.

- Aconteceu alguma coisa, Nam?

Ela tentou disfarçar, mas Becky pressentiu que algo não estava bem.

- Freen precisa de ajuda.

O coração de Becky disparou.

- Ela foi baleada ou algo assim?

A diretora estava aflita.

Nam tentou explicar.

- Eu não sei Becky... ela me mandou uma mensagem e foi só isso.

- E como sabe onde procurar?

- Eu localizei o sinal do GPS e..

- Eu irei com você.

A diretora falou já pegando a chave do carro.

- Sinto muito Becky, mas não posso deixar que vá comigo. Espere a gente aqui. Prometo que trago ela de volta.

Nam pediu a Becky que autorizasse um de seus seguranças a ir com ela.

Em menos de uma hora, eles chegaram até a cidade vizinha.

Freen estava na mesma pousada onde havia levado Becky mais cedo.

Nam perguntou por ela na recepção.

Freen estava sentada do lado de fora da pousada.

Ventava e ela podia ouvir o barulho das ondas batendo nas pedras.

Ouviu passos.

Virou e se deparou com Nam parada atrás dela.

Nam se aproximou em silêncio.

Freen a abraçou e chorou até soluçar.

Ficaram assim até a detetive se acalmar.

...

- Então, se eu entendi direito, a comandante tá criando uma miniatura de você?

Freen sorriu se aconchegando no colo da amiga.

As duas estavam sentadas de frente para as ondas, sentindo a brisa que vinha do mar.

- Não sei de quem sinto mais pena.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora