Capítulo 50

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O silêncio prevalecia.

Todos os agentes se recusavam a falar.

- Ora, ora! Temos um grupo de heróis aqui. Azar o seu, detetive.

Com a ponta da faca, Saint causou um ferimento, profundo o suficiente pra que o sangue jorrasse de uma das coxas de Freen.

A detetive enfrentou a dor trincando os dentes, enquanto lágrimas caíam se misturando ao sangue no rosto machucado.

- Vou perguntar mais uma vez. Qual é a localização dos seus amiguinhos?

- Você vai pro inferno junto com a gente, seu covarde maldito.

Nop recebeu um chute violento e foi ao chão mais uma vez.

Novamente o bandido se dirigiu a detetive colocando-a de pé.

- Olhem a chefe de vocês...tão corajosa.

Freen dessa vez não conteve o grito de dor.

Saint enfiou quase toda a lâmina da faca na mesma perna que já havia sido ferida, fazendo-a cair aos prantos.

- Vamos! detetive. Não seja dramática. Fique de joelhos... assim.

- Se eles não querem falar, então, talvez você fale.

Saint atirou no ombro de um dos agentes, depois na perna de uma outra.

- Pare com isso, seu desgraçado.

- Diga, detetive. Onde estão seus homens?

- Vai pro inferno, seu maldito.

E um tapa violento fez a detetive ir com Deus junto com suas palavras.

- Deixa eu matar ela chefe?

Com sinal de positivo, o homem apontou o fuzil para a cabeça de Freen que fechou os olhos sussurrando:

" Me perdoa Becky, não vou voltar pra você dessa vez"


Freen viu toda sua vida passar em segundos, antes de mais um disparo ecoar na floresta.

Logo seus pensamentos foram interrompidos.

Um tiro atravessou em cheio a cabeça do bandido que caiu ao seu lado.

O segundo homem que vigiava Nop e os outros, tentou atirar na direção de Nam, mas a detetive disparou fatalmente contra seu peito.

Rápido como um raio, Saint se jogou usando Freen como escudo, colocando novamente a faca em seu pescoço.

- Solta ela, seu desgraçado. Eu disse que ia matar você.

- Pode matar. Mas vai ter que vê ela morrendo com o pescoço cortado.

Nam ignorava as ameaças e se aproximava da dupla sempre com o bandido na mira.

FREENBECKY EM CASOS DE "POLÍCIAS" PARTE 02Onde histórias criam vida. Descubra agora