- Oii amorinha pervertida!- digo afastando uma mexa do cabelo dela para trás de sua orelha.
-Ahhh, Layla, se você soubesse o quão dificil é... adoraria estar com você... adoraria ter meio morrido em seu lugar.
- Me desculpa... me desculpa...me desculpa... me desculpa... me desculpa..._ repito varias vezes a mesma coisa, a agonia se intensifica a cada desculpa dita, a cada suplica desesperadora... a cada lagrima rolada por meu rosto, a cada dia... a cada dia que estou vivendo sem ela.
- Layla, o medo dentro de mim está... está...- desisto de terminar a frase, me deito no ombro da garota em minha frente e solto um suspiro doloroso. Embaraço meus dedos nos dela e fico na esperança de um sinal, igual no dos filmes.
- Por favor volta, eu não consigo Layla, eu sou fraco, não aguento porra nenhuma, não suporto porra nenhuma... talvez eu seja porra nenhuma.- Fecho meus olhos respirando pesado em sua pele descoberta pela camisola, me perco profundamente em lagrimas que saem desesperadas pelos meus olhos.
- O tempo está passando e você não imagina como quero te ver novamente, digo, querendo ver você acordada, ver seus olhos verdes me penetrando, SEU SORRISO... estou sozinho de novo procurando por você, mas, admito, que estou assim por minha culpa... nunca estive tão louco ao ponto de querer abraçar uma garota por... amor, como quero te abraçar loucamente, olhar dentro dos seus olhos e dizer que não vivo sem você... O meu coração se nega a aceitar que estou sozinho, por mais que eu queira, não consigo desfaçar, não dá...
-Está passando o tempo e eu não esqueço de te amar, não esqueço quem você é, não esqueço que você não é mais minha... bem, você nunca foi... eu que fantasiei essa história em minha cabeça.- sorrio dizendo essas palavras.
- Desde daquele momento estou a sua espera, desde daquele maldito momento, ate hoje, e sei que o culpado de não ter você sou eu e esse horrível iludido medo é meu... a vida nós faz tão pequenos, um dia estamos confiantes, e no outro... somos reféns do medo.
Silêncio...
-Por que é tão fácil eu me abrir com você, em?- digo me levantando de seu ombro, olho seu rosto pálido, seus cílios, nas suas maças do rosto, sua boca esta seca, roxa, ela está tão vulnerável desse jeito, que qualquer momento ela pode ser quebrada, a qualquer toque. Coloco delicadamente minha mão em seu rosto gelado, passo meus dedos por seus lábios, sentindo sua presença novamente... bem não diretamente, mas há uma força que intensifica essa possibilidade do sentir, de sentir ela de volta.
{...}
-Tom?- a voz do Gustav ecoa atrás de mim. -Não respondo.
- Não sabia que estava aqui, pensei que iria se encontrar com alguém... bem, pelo menos foi o que teu irmão disse.- ele continua falando, enquanto se direciona para o outro lado da maca hospitalar.
- Bill não errou ao falar isso, estou me encontrando com uma pessoa.- digo seco
- Sim...- ele diz com um tom confuso e questionador.
-Veio fazer o que aqui?-pergunto incomodado com sua presença.
-Vim ver Layla, mas se preferir vou embora, não sabia que estava aqui.
-Faz o que quiser, já estou de saída mesmo...- digo procurando meu casaco na poltrona na qual havia deixado. Visto a vestimenta e vou em direção a porta.
-Tom.- Gustav chama por mim.
- Fala...
- Tom, não faça isso, não deixe isso se tornar algo a mais, não se deixe levar pelo desespero, não deixe seus sentimentos te assombrarem... não volte a ser o Tom de antes, por favor.- ele suplica colocando uma de suas mãos em meu ombro direito.
-Do que você está falando?- pergunto consciente sobre o que o mesmo está se referindo, ou melhor quem.
-Você sabe do que eu estou falando!- ele intensifica sua voz.
Silêncio...
-Olha não sou o Bill, ou seja, não sou um sabe tudo, mas Tom não permita isso, a Layla não morreu, ainda há esperanças, não faça uma bobagem dessas, ainda mais sendo a Vagina, a garota que sei lá o que aprontava com ela... eu lá nem sei mais quem você é Tom. Eu sei que você está vivendo uma fase difícil, todos estamos, mas você acha que ela... Layla Vitorino, iria gostar de saber que você está transformando sua vida em um completo pesadelo, em uma confusão, que nem você está dando conta?
- Você só vai mudar sua vida quando você mudar aqui. Quando você muda por dentro, a vida muda por fora. Se você está a procura de encontrar a si mesmo novamente, fique sabendo que não é ela que fará isso por você, então jamais troque aquilo que mais quer, por aquilo que mais quer em um momento, momentos passam e a vida continua como sempre uma merda. E a Layla, nem sempre continuará.- Gustav fala e aceno com a cabeça como confirmação em silêncio e saio dali rapidamente.
Atravesso a rua e destravo meu carro, entrando nele. Dou partida e piso no acelerador. Andando pela cidade, percebo o quão triste ela está, os bares podem estar lotados, mas não transbordam felicidade, ou eu que estou me recusando de ver alegria nas ruas... Estou passando pela rua onde acontecera o acidente, a imagem do carro capotando logo me vem em mente, de Layla em meus braços extremamente ferida... ela dentro do automóvel sendo atingida pelos cacos de vidros, seus cabelos voando... as imagem me atordoam novamente, como sempre, meus pés logo se intensificam no acelerador com raiva, e quando me deparo, estou a mais de 200 Km\h...
Paro em uma rua mais que movimentada, desço do carro e entro em uma discoteca. Dentro dela a situação encontra-se impossível, andar não está sendo no momento uma escolha, voar, talvez... Passo pela multidão agitada e chego ao meu destino, bar. Peço um copo de uísque e dou um gole, o líquido desce rasgando pela minha garganta. Analiso o lugar, olho para frente e noto uma tal pessoa sentada alguns bancos a frente do meu. Me levanto e vou até ela...
- Gina...- comprimento a garota.
OII GENTE mais um episódio para vocês! Cara meu celular literalmente explodiu e agora tenho que escrever pelo computer... enfim coisas da vida, não é mesmo! Gente, estou cada dia mais obcecada pelo TOM KAULITZ, ele de trança então puta que pario. Como sempre, sendo uma pessoa normal, apenas vivendo um dia comum enquanto alimento meu vicio. Então, contei para minha mãe sobre meu marido né, ou melhor maridos, ela disse que eles são feios e que é para eu parar de me iludir com eles, pq eles não existem mais... bem, não mais da forma como eles eram antes, né kkkk... mas não liguei e vou continuar a achar que será possivel eu conhecer um deles e o melhor noivar com um deles, vou ser AMANTE KKKKK. E ainda bem que não contei para minha mãe sobre as barbaridades que o TOM FAZIA!!! KKKKK mal sabe ela que de santo ele não tem porra nenhuma!!! BEIJOS<3 (madu).
TONZINHO APOCALIPITICO!!!!!!!
VOCÊ ESTÁ LENDO
The room 483...
Любовные романыUm segundo encontro pode sempre acontecer, mas esse aconteceu da forma mais... Layla, uma menina que se muda do Brasil para os Estados Unidos, e acaba conhecendo uma banda, que no caso eram seus vizinhos, só não esperava que depois de 4 anos eles t...