The room 483...

Capítulo 65🎸

Olho fixamente nos olhos de Tom, seu olhar ameaçador me penetra fortemente. Ele se aproxima de mim em passos lentos, seu olhar está ainda mais cerrado, igual seus lábios que cerram nervosamente em minha boca nesse exato momento, ele é rápido. Tom me prende em uma parede, sua força me impede de soltar-me, ele me segura com brutalidade, confiança. Sentia saudades de seu beijo, principalmente desse! Mas não queria isso, eu queria causar discórdia entre seus sentimentos, porém, os meus sentimentos estão brigando agora.
Graças a Deus consigo me soltar com muita dificuldade e luta.

- Georg sério?

- Não me impreciona muito, estava com aquela loira gostosa!- ele fala malicioso e percebo a tristeza em sua voz.

- Então por que não continuou com a "loira gostosa"?- pegunto.

- Por que eu não quero ela, eu quero você!- ele diz se aproximando novamente, me recuo, impedindo que eu vire comida.

- Quer eu? Pensei que preferice a Vagina!

- A sua de preferência.- Tom diz com a voz rouca, ele pega em meu braço, sua forte mão aperta o local e posso ver seus olhos brilhando com a meia luz que reflete neles.

- Vai para o inferno!- digo irritada com a sensação enlouquecedora que ele causa em mim. Não suporto isso, adoraria causar isso nele também.

- Nossa, esse é o melhor lugar que você pode me mandar? Quer saber em qual eu posso alcançar com você nessa cama?- Tom debocha e suas palavras me arrepiam. Olho para ele com tédio e reviro os olhos, demonstrando irrelevancia, tentando disfarçar o que ele aprontou comigo. Me aproximo dele e fico na pontas dos pés, vou em direção ao seu ouvido e sussurro.

- Mas já de pau duro, ainda nem te levei para o inferno!- digo, passando minhas mãos pelo seu peitoral. Me distancio de Tom e vou em direção a porta. Giro a maçaneta, mas logo me lembro que ele nos trancou aqui dentro, muito antes de eu conseguir um beijinho de Georg.

- Tom, me da a chave!- peço, ele nega com um sorrizinho atrevido.

- Tom! A chave caramba!- peço novamente

- Me passa a merda da chave Tom!- o mesmo logo retira o objeto de seus bolsos e o joga na cama.

- É sério isso?- pergunto. Ele ascente com a cabeça e encosta na parede ao seu lado, o sorriso em seus lábios é provocante. Sem paciência vou em direção a cama....

- SAI DE CIMA DE MIM!- grito empurrando Tom, que em segundos se atirou para em minha direção.

- Ui, Tropecei sem querer. Acho que sou muito desastrado!- ele diz malicioso colocando meus braços para cima.

- Layla, Laylinha... agora você vai aprender o que é adoçar a boca.- Tom pressiona seus lábios contra os meus. Suas mãos deslizam pelo meu corpo e enquanto as minhas empurram ele com esforço.
Seu beijo se intercifica e o momento também. Quando vejo estou sem minha blusa e eu estou tirando a dele, como pode? Por que Tom me faz sentir assim? Única! Eu não posso me sentir assim, não posso me machucar novamente por alguém como ele, não posso cometer o mesmo erro de acreditar em Tom, nesse mulherengo que sempre que estou com ele me faz provar do gostinho do perigo, do aroma do pecado. Agora ele vai provar do próprio veneno!

- E você vai provar do meu ódio, idiota!- digo chutando sua parte íntima, Tom rapidamente me solta e coloca as mãos no local golpeado, aproveito de sua vulnerabilidade e pego a chave indo em direção a porta. De repente duas mãos agarram minha cintura, Tom me vira, encurralando-me contra a porta. Ele olha diretamente em meus olhos, consigo ver a intensidade incontrolável sendo lançada para cima de mim. Suas mãos me seguram firmemente, seu corpo me expreme na madeira e seu rosto está cada vez mais perto do meu.

- Você não tem para onde ir e como já disse, eu mando e você senta...

- Não mais!

- Não mais? Então quer dizer que eu mandava em você?

- Você nunca mandou em mim!

- Você que pensa!- Tom diz transmitindo possessividade e seus lábios carnudos encontram minha boca novamente. Ele me guia até a cama, mas em movimentos ligeiros, algo que o momento jamais me permitirá prestar atenção neles.

- Se eu não mando em você, por que ainda está me beijando?- Tom pergunta depositando um beijo em meu pescoço. Ignoro suas palavras e volto a beijá-lo. Ironia do momento! O beijo é desesperado, saudade florece entre nossos gemidos e sei que tudo isso é errado! Não podia estar aqui, trancada com ele e embaixo de suas garras... NÃO MESMO!

- Agora Layla, se prepare, por que vou te levar para o mundo de Tom Kaulitz!

- E ele se parece com o inferno?- pergunto atrevida

- Nem um pouquinho, considere pior!

[...]

Estar deitada na mesma cama que Tom Kaulitz é preocupante, por que para que isso aconteça, quer dizer que algo a mais aconteceu ou vai acontecer. Nada foge dele, principalmente seu vício... LEMA!
A festa ainda rola, o som da música é possível ser ouvida, e principalmente, por que ele decidiu dar uma acalmada... Olho para o lado e encontro Tom me observando profundamente, o marrom de seus olhos está diferente, seu olhar está esquisito, o normal deles não está presente, quero dizer a malícia não está presente.

- Filho da puta.- xingo-o.

- O que eu fiz agora?

- Tudo, é tudo sua culpa deus alemão!- digo, Tom sorri, então ele se aproxima de mim e seus lábios suaves são depositados nos meus. Ainda odeio ele!

[...]

- Onde estavam?!!- Bill pergunta quase caindo para trás.

- Você ainda pergunta Billzinho?!- Georg responde levando um copo para sua boca.

- Claro, é curioso!- Tom diz revirando os olhos.

- Cala boca!- Bill fala com uma voz brincalhona.

- Mas me fala uma coisa, dessa vez ninguém tirou foto da situação desastrosa, né? Até hoje TomTom não sabe por a camisinha direito!- Tom no mesmo tempo lança seu lindo dedo para seu irmãozinho sóbrio.

- Certeza que ele tem algum filho por aí!- Georg diz e todos começam a gargalhar com seu comentário.

- E Layla, você está andando certinho?- Bill pergunta e logo se desequilibra do balcão onde estava apoiado. Esse aí bebe bebida que nem água!

- Estou bem!- ele levanta rapidamente.

- Ou, gostosinho vê mais uma!

- BILL DO CÉU!-digo traumatizada.

Oii gente mais um capítulo para vocês! Gays desculpe a demora, viu. ESPERO QUE GOSTEM! 😘🧀