The room 483...

• Capítulo 6🎸

Depois de me servir começo a comer. Nossa que comida boa! Acho que mamãe e Simone se deram muito bem juntas na cozinha!
-E aí gente ficou bom a comida?- pergunta Simone.

- Nossa ficou sim!- respondo toda eufórica, pois essa foi a melhor comida que já comi em toda minha miserável vida.
Consigo ver as caras assustadas das pessoas ao meu redor.(é claro Layla responde como se estivesse passando fome). Mas não ligo, por que ligaria? Não fiz nada demais, apenas disse a verdade! Percebendo o desconforto dessa gente e falo:
-Me desculpa, é só... É que essa comida está mesmo muito boa.

- Não tem problema não viu flor- diz a mãe dos meninos.

-É que ela não viu nada ainda né mãe?- diz Tom olhando para o Bill com um semblante de Vitória.(como se tivesse ganhado a guerra dos 100 anos)

- Verdade o Bill quando como algo que ele gosta muito, ninguém segura a criatura.- Diz Simone dando um sorrisinho de canto.
Bill revira os olhos e diz:
- Já que é assim...
- Garoto estamos comendo!- interrompe Gustav, todos começam a rir.

Sobremesa! Apenas vejo Simone vindo com um... Não acredito... um Gelato de pistache! Conserteza esse é o doce que mais gosto, nunca que vou provar algo mais gostoso do que isso!
A mãe dos gêmeos pega um pote e coloca o sorvete e faz isso várias vezes entregando para cada. Infelizmente sou a última, minha boca está quase explodindo de tanto babar. Começo a comer e me deparo com Tom passando seu braço ao meu redor descaradamente, não fasso nada só me ajeito um pouco desconfortável, então o miserável começa a se próximar de mim, me causando calafrios, mas logo esqueço.
-Hmmm- dou um gemido baixo.

-Gostou é?- pergunta Tom colocando sua mãe livre em meu joelho.
Beleza não esperava por isso. Logo tiro a sua mãozinha lindinha do meu joelho. Acho que ele percebeu meu desconforto, pois não insistiu mais nessa história.
- Sim e como gostei!- digo lambendo os lábios .
Tom acompanha o movimento de minha língua e da aquele sorrisinho safado que desarma qualquer garota apaixonada.(até parece que tem 14 anos)
Silêncio... apenas seu olhar falando.
-Algum problema?- pergunto pois o mesmo não parava de me encarar.
Ele não diz nada apenas continua com seu olhar tentador e para piorar a situação o safado encosta a língua em seu pircing (porra já tem esse olhar e esse sorrisinho, tem que ter o pircing também?) Olha não é para qualquer uma não.
- Não, nenhum só... é... só achei interessante do jeito que você come sobremesa.- Tom fala ainda com aquele sorriso perturbador.
-Interessante é?- digo passando o meu dedo sujo de sorvete em seu nariz. Começo a dar risada e logo todos começam também. Até que uma passada de sorvete no nariz do Tom se torna uma guerra de sorvete!(desperdício dessa delícia, sim, vamos parar? Não)

Depois da primeira guerra mundial de Gelato, começamos a limpar tudo. Isso vai dar um trabalho!
Bill vai até a caixa de som e coloca Umbrella- Rihanna
-Amo essa música!- digo para Georg.
-Gosto também, mas prefiro outras.- diz ele. Desconfiou um pouco, por que o mesmo começa a dançar que nem um louco rebolando aquela bundinha de neném.
Começo a fazer meu trabalho que infelizmente era na cozinha.

Graças à Deus esse pesadelo acabou!

-Ufa- diz Bill passando a mão na testa como se fosse desmaiar.

-Coloca Ufa nisso!- Mamãe responde se jogando no sofá.
Depois da gente lamentar muito como se fossemos pobres coitados, Gustav finalmente decide abrir a boca:
- Vamos brincar de esconde-esconde no escuro?

-Bora!- Tom concorda já se levantando, todos levantam e eu pergunto:
- Quem vai contar?

- Ué quem inventou que ar que com as consequências!- diz Tom dando tapinhas nas contas de Gustav.

- Poxa eu que dou a sugestão e ainda me ferro!- Gustav reclama e vai em direção a parede.
Ele começa a contar e vou logo me escondendo. Subo as escadas e decido ir no quarto dos gêmeos, a casa está toda escura então sinto um pouco de medo! Quando chego no quarto deles vou direto para baixo da cama me deparando com o Safado do Tom.
Puta que merda! Fazer o que não dá tempo de achar outro lugar.
- Anão garota! - reclama Tom me vendo se juntar a ele.

-Anão é gente pequena.- digo entrando embaixo da cama.
Passa alguns minutos e nada de Gustav, já estáva ficando desconfortável com a ideia de ficar aqui com essa criatura.
-Desconfortável?- pergunta Tom em um sussurro, ate parece que ele leu meus pensamentos.

- Não nem um pouquinho, imagina!

- Que bom que está confortável.- diz ele deboxando da minha cara.
Silêncio...
- Do que você mais tem medo?- Lanço no ar (ué só quero criar um assunto).

- De nada, sou o SUPERMEN!- ele diz dando de novo aquele sorrisinho descarado.

- Bom saber!- digo na ironia.
- Mas sério do que você tem mais medo?- insisto na pergunta.

- Ficar feio.- diz ele com a maior naturalidade do mundo.

- Nossa! Você nunca se olhou no espelho não?- pergunto rindo.

- Claro, passo horas fazendo isso!

- Perda de tempo.- digo seria.

- Pelo amor, perda de tempo é eu ficar sem me admirar!- Tom diz fazendo gestos como se fosse...

- Até parece que é tudo isso.

- Não é o que as meninas falam.

- Ahhh é?

- Ahh é- diz ele aproximando-se de mim. Tom coloca sua mão em minha cintura e vem em direção ao meu pescoço...

-Achei vocês!- Gustav fala saindo correndo para bater nossos nomes.

-Empaca foda do karalho viu!-resmunga Tom, começo a gargalhar, só ele mesmo para achar que aconteceria algo a mais.

Saio de debaixo da cama junto com Tom e o mesmo continua com o sorrisinho e olhar de sem vergonha.

- Nossa Senhora viu!- digo passando por ele, dando a ele uma ótima visão do meu bumbum!

Chego no andar de baixo e todos já estão lá. Sento no sofá ao lado de Gustav.
-E aí? Como vai a vida?- pergunto.

- Vai daquele jeito né!- ele responde.

- Pois é... como foi ser pegador?- pergunto, Gustav me olha com um olhar de reprovação. Dou risada da cara dele.

- Pelo amor né? Eu odeio ser o pegador!

- Tanto que não pega ninguém né!- diz Tom se entromentendo.
Não posso mentir dei risada. Olho para o mesmo que faz aquele sorrisinho irritante que pode fazer qualquer garota chegar a um colapso!

- Layla você toca alguma coisa?- pergunta Bill

- Toco sim!

- O que?- todos perguntam surpresos
- Nossa!-respondo.
- Bom eu toco guitarra e canto as vezes.

- Bora ver quem toca melhor?- Tom me desafia com aquele olhar tentador. (Poxa não pode ficar sem fazer esse olhar). Ele se levanta e estende a mão para mim, aceito e o mesmo me puxa, fazendo-me dar de cara com seu peito. Me solto de seu peito cheiroso e sigo os meninos até a garagem.

Nossa! A garagem é linda, maravilhosa estou sem palavras. Ela é bege e em suas paredes há vários discos de vinil grudados, tem também uma parede que está cheia de guitarras enfileiradas, há uma bateria no centro, vários microfones e caixas de som com vários adesivos, mas também ela é bem bagunçada.

Tom me entrega uma guitarra bem bonita preta e eu me Sento em um banquinho que estava do meu lado.

- Todos prontos?- pergunta Bill.

- Sim!- Eu e Tom respondemos ao mesmo tempo com confiança.

- Então que a guerra comece!- Bill grita.

Ele começa a fazer um solo muito bonito, o som entra nos meu ouvidos me deixando fascinada!(é posso concordar ele é bom mesmo)
Tom acaba seu show e olha para mim com cara de superioridade.
- Agora você vai ver!- pego a guitarra e começo a dar o meu melhor.
Olho para o zé ruela que me olha de boca aberta! Acabo meu espetáculo e falo:
- Tom fecha a boca, vai entrar mosquito!

Oiii tudo bem? Vocês estão gostando?
Gente linda do meu coração queria dizer uma coisa, sobre a mãe da Layla que nunca tinha contato sobre a irmã que tinha. Estou pensando em deixar um pouco de lado isso e trazer essa história um pouco mais para frente da FIC. O que acham? Beijos😘😘