Quando o dg chegou, já fomos pro desenrolo. Fiz várias perguntas, ele respondeu com sinceridade. Umas das coisas que eu aprendi nesse mundo, é perceber quem é que tava na sinceridade comigo.
Dg: o babão disse que o Zé romeiro pegou maconha e cocaína na hora do Plantão dele ontem.
- e ele deixou? Ele já tá devendo mil reais caralho! Essa porra não é bagunça não. -Levanto puto.-
- Vou cobrar essa porra é agora. Esse filha da puta tá achando que pode ficar pegando e depois não pagar? -Ponho a minha arma no coldre da bermuda.-
- A onde esse arrombado mora? -Pergunto pro dg.-
Dg: Ele mora perto da entrada chefe.
- ok, bora lá e tu amostra o caminho. - falo abrindo a porta da salinha saindo.-
Saio da salinha, falo com alguns caras que tava em frente da salinha. Subo na minha moto que tava um pouco afastado, Tiro o apoio de pé e ligo a moto.
Olho pra trás e vejo o dg sair na frente, fael senta na garupa e dou a partida.
Não demorou muito pra chegar pela velocidade que estávamos indo.
Paro a moto esperando o fael descer, quando o mesmo desce desligo a moto o apoando no apoiandor de pé.
Dg: é essa casa aqui, grego. - apontar para uma casa bastante pequena e com a tintas desgastada.-
Chego perto e bato na porta da casa. Não demorou muito pra um menininho abrir a porta sorrindo.
- cadê o romeiro? -Pergunto encarando o mesmo.-
××: o vovô? Vou chamar ele. -Diz e entra correndo.-
Não demorou muito pra ele aparecer e voltar pra trás com tudo.
- ihh, cal foi? Tá voltando por que? .- -Puxo o mesmo pela camisa fazendo ele cair de joelhos.-
- ta tirando onda com a minha cara é? Pegando droga achando que eu não ia vir cobrar? -Me agacho encarando o mesmo.-
××: romeiro? Oque é isso? -Encaro a mesma que tava bem nervosa.-
Romeiro: entra porra, não mandei você sair! -Gritar com ela.-
××: oque você fez romeiro? Oque ele fez de novo, grego? -Me encara chorando.-
- ihh tia, o mesmo. Seu marido pegou drogas e não quer pagar de novo. -Me levanto olhando pras duas crianças que tava escondida atrás da avó.- acho melhor cê entar, olha as crianças aí pow.
- vai ser coisa feias pá elas. -Falo com a mesma que já estava chorando.-
××: mas eu não paguei oque ele tava devendo? Eu lembro ter paga tudo. -Diz nervosa.-
- é como eu falei tia, ele pegou de novo. Vou levar ele pro desenrolo porque aqui não é bagunça.
××: você vai matar ele? Por favor, não mata ele! Eu não quero perder ele, por favor grego. Eu estou te implorando! -Falar se ajoelhando no chão.-
- mó papo feio esse né. Foi mal aí tia, mas na minha favela não é bagunça pra eles querer pagar quando quiser. -Pego no cabelo do sujeito o puxando fazendo o mesmo cair de cara.-
××: eu pago grego, eu pago! Só não mata ele! -Implorar chorando.-
Nego com a cabeça vendo essa situação. Olho pra criança que tava chorando também.
- foi mal aí tia, vai dar não. Pega esse dinheiro e gasta com tu e as crianças. Por que esse daqui. - puxar o cabelo do romeiro fazendo ele olhar pra cima.- não vai sair ileso, então entrar aí na tua casa e fica na boa.
- se não o b.o. vai pro teu lado também. Então entra e vai cuidar das crianças
××: grego, por favor. -Me encarar chorando.-
××: vovó, oque tá acontecendo? Por que o vovô tá sendo machucado?-Falar chorando.-
- eu falei pra senhora entrar. O seus netos vão presenciar baguio feio.
-Encaro a mesma que pegou na mão dos netos e entrou.-Fael: Vai matar ele aqui mermo grego? -Perguntar ficando do meu lado.- o povo tá olhando.
Encaro os vizinhos fofoqueiros que estavam encarando da portas ou janelas da casa.
- bando de povo curioso. -Tiro a arma do coldre e destravo.-
Romeiro: Não me mata, a minha mulher disse que ia pagar. Você não pode me matar! -Gritar.-
- vai se fuder velho, tu é melhor moto. Só dá prejuízo pra tua mulher. -Aponto a arma pra cara do mesmo.-
Romeiro: mas eu posso pa..-dou um tiro na cara do mesmo.-
Meto cinco bala na cara do mesmo, guardo a arma de voltar no coldre.
- chama os caras pra fazer a limpeza. -Olho pro dg.-
Dg: sim. -Se afastar falando algo no radinho.-
- vou piar pra casa, vai querer carona fael? -Encaro o mesmo que tava olhando o corpo.-
Fael: não, vou mandar alguém trazer a minha moto. -Me encarar com os olhos vermelhos.-
- jae então, fé pra tu. -Falo andando até a minha moto.-
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NO MEU MORRO
FanfictionNão importa quanto estarei longe, mas você sempre está na minha mente.