capítulo 24

12.3K 662 34
                                    

Acordo com uma claridade no meu rosto fazendo eu abrir os olhos e olhar em volta do quarto tentando lembrar a onde eu tava.

Sento na cama sentindo minha intimidade e as costa doer. Olho em volta e vejo que só tava eu sozinha no quarto, levanto e vou pro banheiro pra tomar um banho, capotei sem tomar banho, já que quando acabamos já era umas sete horas da manhã.

Entro no Box e começo a tomar meu banho calmamente. Termino e vejo que tinha uma toalha pendurada, já que eu não sei como o que eu iria me enxergar, peguei ela e me enrolei, boto um pouco de pasta na boca fazendo um gagarejo pra tirar o bafo. Saio do banheiro e vejo a minha calcinha no chão, pego e visto ela. Vou até a sala e vejo que não tinha ninguém também, pego a minha calça que tava no sofá e visto ela e volto pro quartos olhando o meu cropped que tava rasgado.

- filha da puta! Ele acha que eu tava trazendo blusa reserva no bolso? Euhem. –Tiro a toalha e pendurou a onde tava. Sento na cama e fico pensando como iria usar o bagaço de roupa que sobrou. Encaro o guarda-roupa dele tendo uma brilhante ideia de pegar uma blusa dele já que ele rasgou a minha. Vou pegar mesmo, tá achando que comigo é bagunça? Vou andar com os peitos pra fora é? –Abro o guarda-roupa dele.–

Abro a porta do meio tendo um vislumbre das correntes de ouro e prata dele. Cada uma mais grossa que a outra, se pegasse no meu dente provavelmente iria ficar sem dente. Balanço a cabeça e abro a outra porta fazendo um monte de roupa cair no chão e eu olhar encredola.

Odeio bagunça, só de ficar em um lugar bagunçado minha carnes bate mandando eu arrumar mesmo não sendo as minhas coisas. 

Procuro uma blusa e faço cara de nojo olhando que só tinha blusa do flamengo, tinha que ser flamenguista. Euhem, aqui é fluminense bebê, nada de flamenguista.

Pego uma blusa branca da lacoste e visto, taco de volta as roupas dentro do guarda-roupa e vou pra cozinha.

Passo a mão no bolso sentido meu celular no bolso de trás e tiro ligando ele vendo que tava descarregado.

- tô morrendo de fome e não faço ideia como sair daqui e nem como falar com alguém já que essa merda de celular tá descarregado. –Taco o celular na mesa.–

- será que ele vai se importar se eu fazer algo pra comer? Posso até fazer pra ele também, então ele não vai falar nada. –Penso e fico decidida que iria fazer.–

Abro a geladeira vendo que tinha tudo ali, bebida, refrigerante, dononinho, presunto, queijo e muito mais. Pego filer de frango e jogo na pia.

Procuro as receitas que eu iria usar e boto na pia. Começo a lavar o peito de frango e depois Corto em cubinhos.

Depois de fazer tudo eu coloco no fogo e deixo cozinhar o strogonoff, procuro uma panela média no armário fazendo as bacias cair na minha cabeça.

- mas que diabo. –Passo a mão na cabeça.–

Pego elas e coloco tudo de volta no lugar, procuro de novo achando ela e coloco água até o meio, procuro arroz no armário e acho não só arroz como batata palha fazendo eu da um sorriso sincero.

Coloco arroz na panela e lavo ele, depois coloco água e vou a prorcura do sal. De tanto prorcurar eu acho essa porra no balcão. Coloco um pouco e boto no fogo.

Sento em cima de mesa e fico encarando a cozinha que não tava bagunçado, porém não tava arrumada.

- aqui não é tua casa Elizabeth, para de botar a mão nas coisas já que tu botou até demais! –Coloco na cabeça, mas meu consciente tava mandando eu varrer a cozinha que tava com areia.– aí, isso é o que dá morar em uma casa com um pai que não gosta de bagunça e faz a própria filha ser do mesmo jeito. –Faço biquinho e pego a vassoura.–

Vou pra sala e começo a varrer, ajeito o rack que tava bagunçado e abro uma das gavetas vendo uma pistola pretona fazendo eu arregalae os olhos e fechar de volta. Ajeito o sofá e volto a varrer a sala indo até a cozinha, arrumo a mesa e limpo o balcão que tava sujo. Termino de varrer e prorcuro a bendita pá que tava entre a geladeira e o fogão. Apanho o lixo e jogo no lixo.

Olho pra pia e vejo que tinha alguns pratos, dou um suspiro e vou indo lavar. Até pra um homem que mora sozinho ele é bem organizado e limpo. Quando eu lavo o último prato me assusto fazendo quase cair da minha mão.

Grego: oque tu tá fazendo? –Viro e vejo ele com uma bermuda fina,chapéu, sem blusa e um colete com duas pistola nela.– em?

- ah! Oi. –Dou um Sorriso e ele encara a camisa.– peguei uma blusa sua emprestada já a minha você rasgou.

Grego:humm. Que cheiro bom. –Encara as panelas e se aproxima.– tu sabe cozinha é po?

- sim, porque eu não saberia? –Ele me encara.– só porque eu tenho essa cara de enjoada não quer dizer que eu não sei fazer nada doméstico. –Termino de lavar o prato, lavo a pia e molho as mãos.–

Grego: eu não falei nada, só perguntei se tu sabia cozinhar. –Encaro ele que tira as pistola e bota em cima da mesa e tira o colete.– Victoria tá te procurando, falei pra ela fica susa que tu tá comigo.

- unhum, você tem carregador pra iPhone? Meu celular descarregou. –Ele nega– droga! –Resmungo e desligo o fogo do strogonoff.– tem escorredor?

Grego: tem, nesse armário aí do teu lado.  –Aponta, abro e algumas panelas cai no chão fazendo eu encarar ele.– ihhh, isso aí só vai ser arrumado no final do mês.

- então daqui a uma semana? Misericórdia. –Me agacho e pego as panelas guardando no armário, pego o escorredor e Ponho na pia.– que horas são? –Pego a panela do arroz e despejo no escorredor.–

Grego: duas horas da tarde. –Encaro ele rápido.–

- sério? Meu deus. –Nego com a cabeça.– prontinho, tá com fome?

Grego: ainda. – tombo a cabeça pro lado.– tô sim.

Ele pega dois prato no armário e bota na mesa, eu pego o prato e vou botando comida, pego uma Colher e sento. Começo a comer fechando os olhos de tão gostoso que tava.

Grego: esse negócio tá bom? –Encaro ele fazendo careta.–

- por que tu nao come pra saber? –Reviro os olhos.–

.
.
.

NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora