capítulo 9

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Elizabeth 🏐

Já era 20:30 e o técnico Paulo ainda tava falando um monte no meu ouvido.

Só por dois motivos: errei alguns levantamento e quase machuquei a mão tentando salvar a bola.

Esse veio tá metirando do sério, quando eu do o foda-se pra bola, ele fode no meu ouvido, aí quando eu tento, ele fode do mesmo jeito.

Paulo: você está me escutando Elizabeth? -Me encarando impaciente.-

- tô sim, eu nem machuquei a mão, tô de boa. Olha aqui. -Balançar a mão forte.-

Paulo: tu é um caso sério.Pietra, Leva essa abençoada de Deus, pela amor de Deus.

Pietra: vamos logo Beth. -Agarrar minha mão, sair puxando até sair do ginásio.-

Pirtra era libero, então nós duas era bem próxima. Até pq uma levantadora e uma libero é uma dupla perfeita.

- hoje ele tá chato em. -Falo pra mesma.- esse veio não deve tá trasando, isso sim.

Pietra: que isso Beth, tu sabe que ele fica nervosa quando tu faz esses negócios, fica tentando salvar a bola, pode acabar se machucando e vai ficar sem jogar quando começa o campeonato das escolas.

- eu sei, mas eu tô treina né. Mesmo não tendo necessidade de fazer tudo aquilo.

Pietra: sei não viu, eu não posso nem falar nada, meu dedo mindinho tá doendo. -Falar olhando pro mesmo.- tomara que eu não tenho torcido.

- deve tá só doendo. -Agarro o pescoço da mesma.- que tal você dormir lá em casa hoje? Aí nós vai pra praia jogar um pouco.

Pietra: Tá bom, vou falar com a minha mãe. Mas também tenho que pegar meu uniforme, e sobre praia, só nós duas?

- Eu posso chamar o Leonardo, Vitor, Murilo. Já que aqueles marginais não faz nada.

Pietra: ta bom então, vamos lá em casa primeiro pra pegar minha coisas.

- Tá bom.

Pitra: Acho que a minha mãe já chegou, provavelmente tá esperando do outro lado, vamos lá?

Assentir e seguir ela, fomos até a onde o carro da mãe dela estava.

A mãe dela estava sentada no capo do carro esperando.

- Boa noite tia Flávia. -Falo dando um sorriso simpático.-

Flávia: já tô vendo que tem coisa aí, você dando esses sorrisos assim, é quando vocês duas querem algo.

Pietra: é claro que não mamãe linda. A senhora tá muito bonita sabia? Toda charmosa, vai sai com o papai? -Afinar a voz.-

Flávia: conheço interesseira de longe, fala logo oque vocês duas querem.

Pietra: eu não queria nada, mas já que a senhora tá pedindo. Eu posso dormir na casa da Beth hoje? Em? -Afinar a voz, olhar com os olhos pidão.-

Flávia: sei não viu, hoje ainda é quinta. Amanhã a senhorita tem aula ainda. E passar pro carro as duas.

Entramos no carro, mas não adiantou de  nada. Pietra continuou a pedir.

Ela ficou insistindo tanto, que a tia Flávia deixou, ela disse que de manhã quando ela fosse trabalhar, ia levar as coisas da pietra pra ir para escola.

[...]

Eu tango eu tanto a pietra já tinha comido algo, eu tava aqui procurando uma calça pra mesma.

- pi, acho que essa serve. -Entregar uma calça moletom.-

Pietra: serviu direitinho, pode emprestar uma blusa maior? Acho que deve tá um frio entanto lá.

-Claro. -Pego uma blusa do branca e entrego a ela.-

Pietra: Agora sim.

-Eu vou colocar as nossas roupas pra lavar, você pode ir descendo, os meninos deve está impaciente.

Pietra: Tá bom. -Pegar o celular e sair do quarto.-

Quando a pietra sai, pego o uniforme do vôlei e vou pra lavadeira, jogo elas lá dentro e boto um pouco de sabão em líquido. Ligo a mesma e depois volto pro quarto para pegar o meu celular e um casaco moletom.

Saio do apartamento e vou logo pro elevador.

- i wanna be alone... alone with you...does that make sense.. -catarola baixo.-

As prota do elevador se abrem e logo saio vendo a pietra com os meninos esperando em frente a portaria.

×××: até que fim, pensei que ia demorar mais. -Me encarar.-

- cala a boca, Leonardo. -Passo por ele indo abraçar o Murilo.- oi Murilo.

Murilo: beth. -Me abraçar.-

Leo: o Gustavo ama quando abraça tu sabia? Né vitor?

Vitor: eu não sei de nada. -Sair com a bola.-

- vai se fuder, viado incubado. -Dá dedo.-

Leo: Tô brincando, cadê ele mesmo em? Faz uns tempinho que eu não vejo ele. -Ele passa o braço por cima do meu ombro.-

-Ele tá trabalhando, você sabe né. As vezes ele viaja pra tatuar algumas pessoas famosas e essas coisas. -Começamos a andar.- mas provavelmente ele tá no estúdio dele.

Leo: hummm, entendi.

Vitor: ei gente. -Falou alto chamando a nossa atenção.- vamos jogad aqui.

Caminhos até a onde o Vitor tava, tava bem calmo, só algumas pessoas conversando, outras fumando.

- vamos jogar oque? -Pergunto para
eles.-

Murilo: Bora uma altinha.

Pietra: eu não gosto muito não.

Vitor: Cala a boca pietra, só joga.

Pietra: vau tomar no cu, seu firmose, soca fofo. -Se irritar.-

Leo: Ihhh, chamou de soca fofo, transa ruim tu é? E tu deu pra ele foi? -Perguntar pra pietra.-

Ela só dá dedo e vai pra perto do Murilo.

-Vamos começar crianças.

Murilo: sabe que tu é a mais nova né?

- foda-se. -Dou de ombros.-

Começamos a jogar um basiquinho, mas fomos nos empolgado até demais jogando..

Minutos depois....

Já fazia um tempinho que estávamos jogando, pietra foi se sentar na área porque tava cansada já.

Tava tudo bem, até o Vitor acabar errado e acertando uma bolada em um cara que não tava tão loge da gente, a bola foi encheio na lateral do rosto dele.

Vitor:Porra! -Gritar.- e agora? Acertei na cara do cara, ele vai da um murro em mim. -Falar nervoso.-

Murilo: calma viado. -Se aproximar dele-

Leo: foi sem querer, você não chutou querendo.

Vitor: mas vai que o cara é doido?

- perai, eu vou pegar a bola e pedir desculpas.

-Volto já. -Saio pra pegar a bola.-

Caminho até o moço que parecia xingar o céu e o mundo. Ainda bem que eu vir, se não o Vitor ia dá a meia volta, oque ele tem de irritante tem de frouxo.

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NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora