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Grego 🎭 

Tomo um gole do meu whisky, já era três da manhã e eu ainda estava aqui no baile, queria tá em casa deitado com a minha cacheada.

Só que logo hoje o frente do lis veio curtir o baile com a mulher dele, barão e sua dama Tatiana.

Barão: to te falando irmão, nunca pensei que ter gêmeas é difícil, elas não são minhas filhas mas considero elas como se fosse.

‐ Olha aí, tu dizia que nunca ia arrumar mulher, arrumo logo uma neurótica e surtada, de brinde veio mais duas meninas pra fazer você ficar de cabelos brancos mais rápido 

Barão: fazer oque né, amo pra porra a minha surtada. E as minhas minis surtadinhas também, papo reto, as molecas é tão ciumenta quanto a mãe, vive grudada em mim. Manuele nem tanto, mas a Manuela, é toda hora falando que sou bonito, que a mãe dela tem sorte, até de pai ela já me chamou.  -Diz sorridente.-

Barão: já tô vendo que quando essas meninas crescerem vão me dar tanta dor de cabeça, olha que elas só tem 10 anos.

‐ tão novinha ainda pow, quero ver quando elas ficarem com 15 por aí.

Ficamos conversando até o peixe vir correndo na minha direção segurando o fuzil.

Peixe: grego, Sabrina e o fael estão brigando lá fora. ‐Levanto na hora pegando o fuzil jogando nas costas.-

Desco só camarote e saio do baile vendo um maior fuzuê do caralho, dois meninos segurando fael enquanto a Sabrina tava sendo segurada pelo curupira, ela gritava enquanto chorava.

Sabrina: EU TE ODEIO! NO FUNDO DO MEU CORAÇÃO, JÁ NÃO BASTAVA VOCÊ SÓ ME TRAIR AGORA BATER NA MINHA CARA NA FRENTE DESSA PUTA AI.  ‐Aponta pra uma menina branquinha.‐ Você é um INFELIZ! NÃO TEVE UM PINGO DE RESPEITO COMIGO E COM O SEU FILHO, EU ME ARREPENDO, ME ARREPENDO MUITO POR TER VOLTADO COM VOCÊ! EU DEVIA TER IDO EMBORA, TER SEGUIDO O MEU CAMINHO SÓ COM O MEU FILHO. MAS NÃO SE PREOCUPE, VOCÊ ESTÁ LIVRE PRA FICAR COM QUEM VOCÊ QUISER, E APROVEITE E ASSUMA LOGO ESSA SUA PUTA AI!  -Ela tira a aliança do dedo e joga no chão perto dele.-

Ela se solta do curupira e sai andando a todo vapor. Dou um grito mandando todos vazar, fael se solta dos manos ficando agachado no chão prorcurando a aliança, me aproximo dele.

‐ pow mano, mó vacilo em. ‐Nego fazendo careta.- vacilou legal.

Fael: não vem bater cabeça uma hora dessas não caralho! ‐Levanto as mãos em rendição, a menina se aproxima tocando no braço do fael mas ele empurra ela com tudo.- não toca em mim caralho! Eu falei pra tu Karina, falei que não era pra tu vir desse jeito pra cima de mim que ia chegar nos ouvido da minha mulher, por sua causa eu perdi a minha mulher e ainda bati nela.

Karina: Por minha causa? Quem é casado é tu, quem levantou a mão pra ela foi tu. 

Fael: some da minha vista sua piranha maldita, some se não eu vou dar um tiro bem na tua cara. -Ela não fala nada e só sai.-

‐ deu minha hora também. -Saio de perto dele, volto pro baile e começo a falar com geral pegando o rumo da minha casa.-

Saio do baile com o fuzil nas costas, monto na moto colocando a chave na ignição e dou a partida pra casa.

[...]

Encaro a minha cacheada, mas não só ela como o Lucas e o cachorro dela também.

Deu o caralho mesmo, e eu vou dormir a aonde?

Fico do lado cama agachado olhando pra cacheada, ela começa a se mexer vira ficando com o rosto bem perto do meu, ela abre os olhos tomando um susto colocando a mão na boca abafando o grito.

NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora