Maratona: 1/4
O
lho pro Tt que me olhava todo sorridente, faço cara de confusa com tal sorriso que dá medo.
Viemos deixar o grego na casa dele, aí o jv entrou com ele e eu fiquei do lado de fora esperando o jv, já que ele disse que ia me deixar em casa.
Tt se aproxima ajeitando o fuzil em frente, faço careta e Cruzo os braços encarando ele que vinha quase saltitando.
Tt: boa tarde, patroa. -Faço careta e escuto a gaitada da Victoria dentro do carro.- ihhh, fiquei sabendo aí de um bagulho, papo reto mermo, fez um favor do caralho tu viu.
‐ o que eu fiz? -Levanto uma sobrancelha sem entender nada.-
Tt: pow, aquele bagulho lá de ficar com a minha filha. Eu nem tava vendo tu, aí nem pude agradecer, no mermo dia que tu foi embora eu fui liberado pra ficar o dia todo com a minha filha. -Fala sorrindo e eu dou um pequena sorriso.- favor do caralho tu fez, até estranhei quando o chefe liberou do nada assim, eu fiquei sabendo que foi tu que mandou ele liberar. ‐ eu mandei? Eu só falei que era pra dar uma folga pra ele, mas mandar no grego não.-
‐ ahh, foi, eu falei com ele sobre a sua situação com a sua filha. Sei muito bem como é que é. -Dou um Sorriso mínimo.-
Tt: não sei que bagulho que tu fez, mas botou o chefe na coleira legal. Os mano tão tudo falando que tu manda nele. -Tombo a cabeça pro lado sem entender nada.- oio, já arrumei amizade com a primeira dama, sou foda.
‐ perai, Tt. Eu não mando no grego, é esse de primeira dama tá errado aí, eu não tenho mais nada com ele.
Tt: oxi dona, o mano jv chegou falando lá na boca que ia buscar o chefe e a mulher do chefe na upa. -Ergo a sobrancelha entendo tudo, maldito João.-
‐ acho que o jv errou, não tenho nada com ele. -Dou um Sorriso e ele parece raciocinar.-
Tt: deve ser por isso que o grego tava chorando um dia desse aí. -Fala baixinho pra si mesmo, mas consigo escutar.-
‐ oi? Como assim, ele tava chorando?! -Falei surpresa e ele coloca uma cara de que não devia ter falado.-
Tt: ohh chefia, eu nem devia falar pá tu, mas já que tu escutou eu vou falar. -Ele chegou perto e começou a falar baixinho.- o patrão chegou um dia aí cheio de droga e cachaça pow, eu tava de plantão nesse dia aí. Escutei um maior barulho lá dentro, entrei pra ver e ele tava no sofá com lágrimas saindo do oios, fiquei mó surpreso, o cara simplesmente quebrou a garrafa de whisky e o copo caro que ele tinha.
‐ sério Tt? Meu deus em…-olho pro portão vendo o grego sem camisa e com uma arma na mão, ele tava com uma correntinha no pescoço e o um relógio no pulso, bermuda jeans e a camisa no ombro.-
O Tt botou o maior Olhão e saio de perto ficando no lugar que ele tava, suspirei e ajeitei minha postura quando o grego se aproximou com o forte cheiro de perfume masculino
Grego: maior intimidade, gostei de ver. -Falou olhando pro Tt que abaixou a cabeça mexendo o pé.- atrapalhando ele no serviço Elizabeth? Tá na hora do papinho não.
‐ não se preocupe, quando ele terminar eu bato um papo com ele. -Ele coloca a arma na cós da bermuda, olho pro jv que encarava nós.- bora jv? Quero ir para casa.
Jv: vamos, vou tá no carro. -Balanço a cabeça e ele passa por nós dando uma olhadinha pro grego.-
‐ tô vendo que já tá andando perfeitamente né bonito, ainda ficava reclamando quando eu falava que era pra ir ao banheiro sozinho. -Semicerro os olhos e ele dá um sorrisinho de lado tirando a cara feia.-
Grego: eu só falava que era pra você me deixar no banheiro, e não segurar o pau. -Fala sarcástico e eu dou um língua.- da língua de novo, Corto essa tua língua com os dentes. -Dou um Sorriso sem graça.-
‐ tchau, não quero ver essa sua cara nem tão cedo. -Falo séria e ele concorda.- tchau grego.
Grego: tchau, Elizabeth.
Dou um Sorriso e viro, antes de entrar no carro dou um tchauzinho pro Tt que balança a cabeça.
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NO MEU MORRO
FanfictionNão importa quanto estarei longe, mas você sempre está na minha mente.