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Grego 🎭

Acordo sentindo um peso na minha costas, olho pra pessoa que tava totalmente jogada em cima de mim, com o cabelo todo espalhados pela cama.

Tiro ela de cima de mim que fica resmungando algumas coisas, levanto pegando meu celular olhando a hora, dormir pra porra irmão, quatro da madrugada.

Entro no banheiro pra da um mijão, faço tentando acertar a porra do vaso, já que a porra do meu pau tava duro pra caralho, termino e lavo minhas mãos, escovo logo os dentes e tomo um banho gostosinho daqueles.

Saio do banheiro com a toalha na cintura, sento na beira da cama olhando para a Elizabeth que estava toda encolhida na cama, dou um beijo no rosto dela que resmunga virando para o outro lado, me curvo beijando o pescoço, bochecha, boca.

Ela abre os olhos resmungando me fazendo rir pela cara dela, ela fica me encarando por um tempo, sinto as engrenagem da cabeça dela processando daqui, ela dá um sorriso e volta a fechar os olhos.

– tá com fome não preta? Tu dormiu aí,nem comeu nada. –Pego em uma mecha do cabelo dela ajeitando o cachinho que tava todo bagunçado.

Elizabeth: não tô com fome. –Sussurra baixinho com os olhos fechados.

– tem certeza? Vou ver se tem algo pra comer, se não tiver eu procuro alguma loja 24 horas por aí. –Ela abre os olhos encarando o teto.–  vai querer ir comigo? Em?

Elizabeth: tá tão frio, tô com preguiça de levantar. –Se enrola todinha deixando só os olhos aparecendo.– mas se não tiver, eu vou sim.

– vou lá na cozinha, fica acordada aí se não eu vou sem você em. –Levanto ajeitando a toalha na cintura, ela faz um joinha e vira ficando de costa para mim, saio do quarto indo para cozinha, abro a geladeira encontrando cachaça, refrigerante e água. Abro os armários achando nada praticamente, Coço minha nuca e volto para o quarto, Elizabeth não tava no quarto mais.

Troco de roupa, coloco uma camiseta branca, bermuda jeans, passo perfume, desodorante, pego minha carteira e a chave da minha moto.

Sento na cama esperando a outra lá que quando entra, tava com a mesma roupa, porém com o cabelo arrumado.

– tu vai com esse short Elizabeth? -Arqueo uma sobrancelha, a porra do short tava amostrando a popa da bunda dela todinho pow, só a blusa que tampava um pouco.

Elizabeth: sim, eu não queria ligar a luz e acabar acordando o Gustavo. –Fico encarando ela e concordo, levanto da cama pegando na mão dela.

Saímos da casa no maior silêncio, só a sandália da Elizabeth que tava arrastando no chão pela preguiça dela de levantar o pé. Monto na moto ligando ela, a linda também abre o portão esperando eu sair e depois fecha, monta na moto colocando as mãos por dentro da minha camisa, não falo nada e saio em uma velocidade razoável.

Procuramos alguma conveniência aberta, papo reto, arrependimento chega bateu por te saído, mas achamos um mercado 24 horas.

Elizabeth desceu com mó cara de sono, tirei a chave da ignição e desci da moto ajeitando ela. Pego na mão da liz e entro na conveniência.

Elizabeth: pega um cesto grego. –Boceja me encarando, pego um cesto e fomos pro lado de sucos e etc..- pego um toddynho para mim? 

– só um? –Ela concorda.– que mané um. –Pego logo seis e jogo no cesto.

Pego três caixa de suco, três pacote de biscoito, pão de forma, fui na parte que eu adoro, papo reto, na parte onde tem queijo, pelo logo um tablete de queijo e presunto.

Elizabeth: vai comprar mais o'que? Tô com sono e frio, preto. –Fica pendurada na minha costas, começo a andar com ela agarrada na minha costa, vou pro caixa onde estava um menino que olhou pra liz, fechei a cara na hora.

Xx: boa madrugada, vai ser só isso? - pergunta sorrindo, concordo e ele continua sorrindo. Acho que tem algum dentistas aqui pow. - deu 45,76 reias.

Pego uma nota de cinquenta e entrego a ele que estava encarando a Elizabeth, quando do um tiro em uma porra dessa, eu tô errado. Ele pega o dinheiro devolvendo o troco.

Xx: é… você poderia me dar o seu número? Achei você mó linda. –Fala todo sorridente para Elizabeth que me encarou e encarou ele todo sem graça. – claro, se o seu pai deixar é claro. – Fico perplexo, pai? Eu pai? Da onde eu tenho cara de ser pai dela?.

– que pai oque mane, ela é minha mulher porra. –Falo irritado enquanto a vagabunda do meu lado tava rindo horrores e ele dando um sorriso sem graça.

Xx: desculpa, pensei que era pai, pela sua aparência. –Diz Coçando a nuca, quando eu ia falar de novo, ela tampa a minha boca e dá um sorriso pro menino.

Pego as sacolas e saio boladão do lugar, porra de pai oque, e eu lá tenho cara de velho pow, a vagabunda ainda fica rindo.

Elizabeth: pq essa cara pai? Tá com raiva? –Debocha da minha cara.

– vou mandar tu tomar no cu não Elizabeth, papo tilt do caralho. –Monto na moto ajeitando as sacolas, coloco a chave na ignição esperando a outra subir, quando ela sobe eu acelero fazendo ela dá um grito.

Elizabeth: tá doido porra? Quase cair! –Fala dando murro nas minha costas.

Falo nada concentrado na pista, bolado? Tô sim irmão, negócio de pai o'que, tenho tanto cara de velho assim?

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NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora