Grego🎭
Eu sempre fui sozinho desde moleque, minha mãe, ou se eu posso considerar essa vagabunda como mãe, me abandonou quando eu tinha apenas 8 anos.
Me largou na favela depois que meu pai morreu em umas das operações que teve. Ele voltava do trabalho, os filha da puta dos cana deram uma rajada de tiro nele, morreu na hora. ela simplesmente deixou eu sozinho na casa a onde morávamos, sem comida sem nada dentro.
Passei por uns bocados só com 8 ano de idade, passei fome durante alguns meses, a última coisa que eu só me alimentava era de água, já que eu ficava comedo de pedir algo para alguém.
Aí você pergunta: ah, e a família da sua mãe ou pai?
Me abandonaram também, eu fui atrás da minha vó, mãe do meu pai, ela simplesmente olhou pra mim com uma cara de nojo, ela começou a falar um monte de coisas que eu nem lembro mais, mas se pá, acho que me magou pra porra, já que quando eu vejo essa veia arrombada da uma vontade de dar umas maderadas nela.
Quando, eu fiz 9 anos comecei a ajudar as senhoras pra levar as feiras que elas faziam, assim eu conseguia ganhar uns trocados pra comer pelo menos de noite.
Quando fiz 10 anos, comecei a vender bala no sinal pra ver se ganhava o meu sustento, já que tava cada vez mais complicado de sobreviver, eu nem tinha a onde morar, eu dormia nos bancos que tinha na praça, pra tomar banho eu pedia pra algum colega meu pra tomar banho, e sempre perguntava se eles não tinha uma roupa veia pra me dar, já que as minha ficava fedendo pra porra.
E assim foi a minha vida, quando eu completei 13 anos, eu não tinha a onde cair morto, eu não sabia ler e nem escrever direito já que eu nunca tinha ido para escola, então a minha única solução foi o tráfico, ou entrava e ganhava alguns trocados pra sobreviver ou eu morria de fome naquela porra.
Eu sempre via uns moleques cheia de ostentação, tinha carro, moto, mulher no seu pé a qualquer momento, acho que eles achavam que estava na Disney só pode, só entravam pra ostentar pow.
Mas no meu caso foi diferente, não queria isso não, só queria meu pão de cada dia, só queria saber se eu ia comer no outro dia, oque iria comer.
Foi daí que o tráfico ajudou, eu entrei como olheiro, ganhava até uns dinheirinho que dava pra me alimentar bem.
Fiquei nisso por dois anos, até no momento que o próprio dono do morro, o perigo, pegou e subiu o meu cargo, botou como vapor, ele disse que eu era responsá com os meus bagulhos. Comecei a vender as drogas numa boa, tava conseguindo o meu próprio dinheiro que eu ja tava juntando faz cota.
Vai achando que pra ter luxo, carro, moto, casa é só assim. Filha da puta tem que trabalhar meu filho, aqui não é a Disney não, se de mancada, você toma no cu certinho. Vi de vários aqui dentro fazendo isso, só gastando com puta e luxo, aí quando cai, não tem nenhum que fique do lado.
Comecei a comprar os resto dos móveis pra casa que já tinha alugado quando eu tinha 14 anos, na casa só tinha uma cama, já que eu comia sempre no refúgio da tia Cida.
Sempre fui na minha em questão de sair com os caras, quando tinha baile, sempre ficava posturado vendendo as minhas paradas, bebia e pá.
Sempre que eu conto pra uma pessoa, ela nunca acredita, que foi no caso de eu nunca ter usado droga. Serão, eu vendia, mas não fazia questão de usar não, só que aqueles que chamamos de " amigos" ficaram tanto na tentação que eu acabei usando uma vez.
Aí fudeo tudo, usei a segunda, terceira e quarta vez. Quando eu fui ver, já tava usando pó, cair na tentação do caralho pow.
Mas isso não me prejudicava em nada, sempre fui responsa no meus bagulhos, fui subindo de cargos as poucos, quando fui ver eu já era gerente do branco com apenas 18 anos pow, vendia cocaína feito água.
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NO MEU MORRO
FanfictionNão importa quanto estarei longe, mas você sempre está na minha mente.