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Serio, como a pessoa chama pra ir pra um lugar e não fala um oi com tu? Pois era isso que o grego fez, não deu um oi pra mim, só me encarava sério e ficava de papinho com a mulher do lado dele.

Eu já tinha bebido um pouco, não vou mentir. Vou até parar pra não ficar bêbada e começar a transfusão de sexualidade aqui.

Encaro Victoria que dançando com Laura, começo a rir quando ela erra o paço.

Sinto uma respiração no meu ouvindo começando a falar um voz grossa.

Grego: fez amigo agora foi? Bem amigos vocês, até pegam na mão pow. –estremeco, encaro ele que tava de boné escondendo os olhos que tavam vermelho.– gostei de ver, papo reto fila da puta.

Encaro sem entender. O ego dele foi de arrasta pra cima pq foi ele que me chamou e eu outra pessoa chegou de mãos dadas comigo sem malícia nenhuma? Euhem.

- não somos amigos, porém adoraria ser amiga dele. –Ele trava o maxilar.– e sobre as mãos, ele só me guio até aqui, sem maldade nenhuma. Eu nem sei do porquê eu tô falando pra você, não devia ter me justificado nada, até porque tu também tava com uma grande companhia né.

Grego: o mesmo que você, sem maldade alguma. –Dou de ombros tomando minha cerveja.–

E foi assim que ficamos, nem eu falei com ele, e nem ele falou comigo.

[..]

Eu já tava como? Bem alterada. Tava aqui conversando com o peixe que parecia calma e sóbrio, grego não tava na mesa, nem a mulher que tava com ele.

- aí, acho que eu bebi demais. –Coloco o copo na mesa.– a onde tem banheiro? –Encaro Victoria que tava na minha frente comendo churrasco.–

Victoria: ali bixa, é só você entrar lá que tem um banheiro.

Faço joinha, faço um coque frouxo e me levanto indo até um bar que parecia bastante vazio. Falo com um moço que tava em pé, ele aponta a onde é o banheiro e eu vou até o lugar, abro a porto do banheiro feminino porém parando quando eu escuto alguns gemidos feminino no banheiro masculino.

Dou um risinho e entro no banheiro fechando a porta. Os gemidos para e só fica em sussurros, faço minhas necessidades, ajeito meu short e saio do banheiro pra lavar as mãos.

Quando eu ligo a torneira duas pessoas que nem imagina que seria, saíram do banheiro me encarando. Grego abre um oião e a menina não diz nada ajeitando o vestido que tava.

Xx: tchau meu amor, quando você quiser mais, é só ligar. –Da um selinho nele e sai.–

Não falo nada e nem ele, termino de lavar as mãos e passo no short enxugando elas. Passo pelo grego que puxa meu braço fazendo eu encarar ele com nojo.

Nem sei a onde ele botou essas mãos e vem colocar em cima de mim? Me poupe.

Puxo meu braço com tudo dando um passo para trás.

Grego: Qual foi? Tá tirando pow? –Ergue a sobrancelha tentando pegar meu braço, dou outro passo para trás.–

- não encoste essas suas mãos imunda em mim! Nem sei a onde tu botou essas mãos pra vim botar em mim. –Ele não liga pegando meu braço com força.– Sai, não encosta em mim! Não tava comendo essa mulher aí? Vai tocar nela, não em mim.

Grego: não era isso que tu tava falando antes, Tá de caô caralho? –Aperta meu braço.– tá assim por que?

Olho pra ele abismada.

- tu ainda tá perguntando? Porra, tu me chama pra vir, não fala comigo quando chego, fica de papo com outra. Por acaso eu sou uma otaria? Ainda pega e transa com ela no lugar que eu tô,  grande consideração a tua!

Grego: não tô entendo legal esse teu papo. Tá metendo a marra falando de consideração e chegou de mãos dada com o mano lá, já transou com ele também po? Tu que tá fazendo eu de otario caralho. –Aponta o dedo na minha cara.– eu transo mesmo, por acaso eu falei que se eu te chama-se eu não ia fuder com alguém? Meu poupe né querida. Tô solteiro, só te comi duas vezes, então não vem pedir consideração por tu se eu nem te conheço direito!

Porra...ele tá totalmente certo, não em todas, eu nem devia ter vindo pra cá.

- ok, grego. Entendi muito bem, como você disse, tu é solteiro pode comer quem quiser e no lugar que você quiser. Porém foi uma baita desconsideração sua, me chamou e ficou desse jeito, você tá falando coisa que nem tem nada haver, peguei na mão do menino sem maldade alguma. –Encaro ele seria, começo a estralar os dedos.– mas pode ter certeza, se antes eu não fui na maldade, agora eu vou. Ele é bonito e tem quase minha idade, então pode ter certeza, sentaria horrores pra ele.

Em um movimento rápido ele me empurra na parede fazendo eu bater a cabeça, ele aperta meu pescoço me encarando com raiva.

Grego: tu tá tirando onda né filha da puta! Isso, fala mesmo na minha cara que tu vai ver o teu, mato tu e ele. –Aperta um pouco o meu pescoço, coloco minha mão por cima da dele que solta as  pouco.– Faço questão de dizer que tu é minha pra nenhum se aproximar de tu.

- tu é muito palhaço, não temos nada caralho! –Falo alto.– é como você disse, você só me comeu, não temos nada, e nem consideração! Você nem tem que ficar no meio quando eu quiser ficar com alguém, eu sou solteira do mesmo jeito que tu. –Digo brava.–

Quando ele ia falar o peixe apareceu com um copo de cerveja em uma mão e um cigarro na boca. Ele fica nos encarando sem entender.

Grego: depois resolvemos isso direito, então tire muita onda da minha cara que o teu vai tá guardado. –Diz e sai parando do lado do peixe.– quero tu de plantão daqui a meia hora. –Fala e sai fazendo o peixe me encara com a cara de cu e braços cruzados.–

Peixe: que porra eu fiz?

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NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora