capítulo 12

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Chego em casa procurando algo pra comer. Abro a geladeira pegando o resto de coca e presunto. Coloco em cima da mesa, abro o armário pegando pão que tava lá, me sento na cadeira montando o meu pão.

Como 8 pão e o resto da coca, boto a garrafa na pia e guardo resto do pão.

Vou para o meu quarto, sento na cama entrando no WhatsApp vendo um monte de mulher falando comigo, mandando nudez, ou chamando pra fuder elas.

Hoje nem tava na disposição pra transar, quero ficar susa na minha.

Entro no banheiro tirando as minhas roupas, jogo no cesto de roupa suja e entro no Box. Ligo o chuveiro deixando a água gelada cair no meu corpo, tomo um banho demorado e depois saio.

Enrolo a toalha na cintura e vou escovar os dentes. Depois de escovar os dentes eu vou procurar alguma roupa, pego uma camisa preta, bermuda lavagem clara que era um pouco rasgada embaixo, boné preto, correntinha prata fina.

Passo desodorante e perfume, o pai como sempre usando malbec. Calço minha kenner e saio do quarto, pego a chave do carro que tava em cima da estante da sala.

Entro na minha evoque preta, liguei a mesma e dei a partida.

Saír do morro na maior tranquilidade, mas sempre observando se não tinha polícia ou caras me perseguindo.

[...]

Chego já praia de Copacabana, olho arredor pra ver se não tinha nenhum porco.

Estaciono o carro e desligo o mesmo, pego um esqueiro e um maço de cigarro que estava no porta luva.

Sair e vou andando até chegar na areia, olho arrendo vendo poucas pessoas por ali. Vou andando até chegar perto de uma rodinha de adolescentes que estava jogando altinha. Sento um pouco longe deles e olho pro mar na minha frente.

....

Eu já estava no quinto cigarro, as vezes olhavas pros adolescentes que estavam jogando, três meninos e duas meninas. Todos sabiam jogar bem, davam alta risadas jogando.

Olhei de voltar pro mar, dou um trago no cigarro e solto o ar. Quando eu ia colocar o cigarro na boca de volta, sentir um impacto na lateral do meu rosto, fazendo o meu cigarro cair na areia e o meu ouvido ficar zumbido.

- caralho. -Ponho a mão no lado que estava ardendo.- mas que caralho!

Abaixo a cabeça e vejo a bola ali do meu lado.

Não demorou muito pro responsável da bola vir buscar a mesma.

Xxx: moço, mil perdões. O meu amigo acabou acertando o senhor. -Diz pegandoa bola.- o senhor me desculpa, né?

Encaro a mesma, até que ela era bem bonita e o perfume dela era doce que dava pra sentir de longe provavelmente.

- da não mina, bolada dos infernos pow. Se fosse de frente provavelmente iria quebrar meu nariz. -Encaro a mesma que tava me encarando e depois engoliu seco.-

Xxx: o'que podemos fazer então? -Perguntar um pouco receosa.-

- No mínimo, deixar eu da uma bolada na cara dele.

Xxx: serio moço? Ai complica.-Olhar pros amigos.- mas talvez em...-sorrir.-

- sei não viu. -Levantar e dar umas batidas na bermuda.-

Xxx: por que o senhor não joga com nós em? Aí o senhor dá uma bolada na cara dele.

- ihhh que traira, ta ligada que tu na intenção né? -Pergunto pra mesma.-

Xxx: ele na precisando levar uma bolada mesmo. -Dá de ombros.-

- sei não viu, amiga do caralho é essa pow. -Fico de frente a ela.- mas vamos lá.

Xxx: claro, vamos lá senhor. - andar.-

- Senhor não pow, tô veio ainda não. Me chama de .. -penso em um nome rápido.- Fernando!

Xxx: Fernando é? -Dá um risinho.- sei... -encarar os amigos.-

Não entendi legal do jeito que ela falou, como se tivesse ligada que esse não era meu nome.

Tem caroço nesse nessa parada aí.

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NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora