NO MEU MORRO

44

Grego 🎭

Acordo e continuo com os olhos fechados, passo a mão na cama até achar uma perna, aliso a perna subindo pra cima até chegar em um lugar específico que me fez abrir os olhos rapidão.

Abro os olhos e me deparo com o perigo sentando na cama me encarando com um cara de nojo, me afasto dele caindo no chão.

Perigo: ihhh, que bagulho tilt é esse grego? Pegando no meu saco porra. ‐Fala gastando.‐ pensou que era a princesa de cabelo enrolado? Ai tu acordou e achou um pretão gostoso desse.

‐ porra perigo, susto do caralho mano. ‐Sento no chão.‐ cadê a Elizabeth?

Perigo: aquela princesa? Disse que ia buscar o querido "filho" dela. Mas diz aí, é tua mulher?

‐ não, ainda não. ‐Encaro ele que levanta ajeitando o pau na bermuda.- Qualé, ficou duro só pq eu peguei no teu pau? Tá ficando velho em. ‐Levanto ajeitando minha bermuda.-

Perigo: meu pau seu filho da puta. ‐Aperta o saco na minha direção.‐ novinha bonita em, cuidado não, tu um cara velho desse querendo pegar uma menina novinha de 16 anos, se fosse minha filha tu ia levar uns esporros.

‐ Chupa meu pau um pouco, veio quando em? ‐Caminho até o banheiro, dou uma mijada enquanto o perigo começa a tagarelar.‐

Perigo: ontem, dormir pra porra quando cheguei. ‐Volto pro quarto já com os dentes limpos e o rosto lavado.‐ gostei da menina, quando ela saiu do quarto quem se assustou foi eu, eu achando que ia sair  era uma desgraça feia parecendo o demônio, acabou sendo um anjo enviado por Deus 

‐ esse anjo já tem dono, tu deve ser mais velho que o pai dela, então fique na sua e tire os olhos da minha mulher, papo reto ‐saio do quarto e vou pra cozinha.‐

Perigo: ta me chamando de pedófilo porra? Tenho 42 anos nas costas caralho, ela tem idade pra ser minha filha. Qualé, desse jeito cê tá me insultando.

‐ sei de nada, faz quanto tempo que ela saiu? ‐Ele encara o grande relógio de ouro no pulso.‐

Perigo: umas 2 horas atrás, tomei café com ela, esperar tu acordar é um caso perdido.

‐ihhh, tenho culpa não. Mas diz aí, voltou pq? ‐Abro o armário e ele fica em silêncio.‐ Ricardo?

Perigo: os caras da rocinha conversaram comigo um bagulho aí… senta aí irmão, que o bagulho vai ser sério. ‐Já fico sério e sento na cadeira.

‐ manda o papo sem enrolamento.

Perigo: chegou no ouvido do rei e do tirica que o caveirão junto com os fuzileiros naval ia entrar na penha pra acabar com tudo. Eles não sabe quando vai ser essa operação, se é esse mês, mês que vem, ano que vem ou vai passar 5 anos. Só mandaram deixar avisado, tu se prepara grego, os caras vão entrar pra matar geral caralho.

Perigo: tu pensa logo em um Plano de como vai ser, pq nesse dia o terror vai tocar na penha, e esses filha da puta não querem saber quem é bandido ou Cidadão. Falei com o rei pra dar uma assistência se as coisas saírem do lugar, ele disse que dava, essa vai ser a última coisa que ele iria fazer já que vai se afastar do tráfico.

‐ puta que pariu, essa favela tava quieta até demais. ‐Passo a mão no rosto frustrado.‐ o pior que nós sem sabe quando vai ser esse bagulho.

Perigo: é isso que eu tô falando, faz logo um plano, pega mais armas, munição, deixa tudo estocados

‐ tô ligado, nessa parada aí eu resolvo.

Perigo: eu só digo uma coisa, oque você quer dá sua vida agora, resolva logo, pode ser que amanhã você não esteja aqui pra aproveitar oque você queria aproveitar.

‐ to ciente, vou tomar banho e vamos pra boca pra tu explicar melhor pros moleques, geral vai ficar feliz com a tua volta e aterrorizados com essa operação filha da puta!

Perigo: vai lá.

‐ marca um dez que já volto.

Levanto e vou pro quarto com mil pensamentos