NO MEU MORRO

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Grego 🎭

Estávamos na barra da Tijuca, mano jv alugou aqui pra comemorar o aniversário da mulher dele, todos vieram na sexta de noite. Menos a cacheada e um amigo da Victoria.

Em falar da cacheada, desde daquele dia não conversamos mais, provavelmente ela me bloqueou, já que eu não vejo mais nada que ela posta no WhatsApp. Não vou mentir, tou com saudades da minha transa com ela, só transamos duas vezes e a mina representou de um jeito que eu ainda quero, e se ela quiser de novo eu vou sem pensar.

Todos estavam aqui sentando bebendo escutando uma música na caixinha do gv desde tarde. Acendo meu cigarro encarando o chão, Victoria da um pulo toda sorridente fazendo todos olharem pra ela.

Victoria: chegaram, eles chegaram. ‐Olho sem entender pra ela.–

Jv: quem chegou vida? –Encara ela com as sobrancelha arqueadas.–

Victoria: a liz e o guga, pausa aí a música que vocês vai saber.

Laura pausa a música deixando tudo silencioso, nem tudo, um som bem alto tava se aproximando cada vez mais,

Victoria: amostrado, sempre chega com essa porcaria nessa altura. –Fala se levantando e indo até o portão.–

Jv: deve ser o playboy que mora na pista. Fiquei sabendo por aí que é ex namorada da Elizabeth. –Quando ele fala isso eu o encaro na hora.–

Gv: espero que ele não seja igual esses caras da pista aí, gosto deles não, que se acharem os bonzão. –Fael concorda com ele, Sabrina da um tapa na cabeça dele com tudo.–

Sabrina: vocês estão falando demais, nem conheço o menino pra tá falando merda.

Laura: né isso, de bico fechado vocês são um poetas.

Jv começa a rir, gv começa a tirar onda da cara dela que fica irritanda começando a bater nele.

Uma saveiro toda preta entrou com o som estralado de alto. Victoria apareceu no meu campo de visão dando um chute no pneu da frente falando um monte  coisa, aporta do motorista é aberta por um homem que sai sem camisa, ele começa a rir olhando pra ela que chegou dando um tapa nele e depois um abraço, a cacheada saio do carro encarando eles.

Ela se aproxima deles que puxam ela pra um abraço também, Victoria fala algo pra eles que encara nos e voltam a se falar em si. O playboy pegou duas bolsas dentro da saveiro e fechou a porta, diminuio o som que nem dava pra ver pq tava com a lona tampando.

Laura: bem bonitinho ele né, entendo do porquê a Elizabeth namorou com ele. –Fala olhando pra eles que se aproxima.–

Victoria: gente, esse aqui é o Gustavo. –Aponta pra ele.– Gustavo esses aqui são os meninos, Laura e Sabrina.O bebê ali é o Lucas.

Gustavo: boa noite. –Fala sorrindo, Laura e Sabrina comprimenta ele, enquanto os outros só da um aperto de mão nele.–

Elizabeth: a onde é o nosso quarto vic? –Encaro ela que tava bonita como sempre, olho pra camisa masculina no ombro dela.–

Victoria: vamos lá, eu amostra o quarto que vocês vão ficar.

Ela e o playba sai de perto, a cacheada fica e comprimenta todos, quando chega na minha vez ela só dá um aceno com a cabeça e sai.

Laura: ihhh perdeu bem gostoso viu grego. –Fala rindo, gv começa a rir também.–

Gv: fez coisa errada, agora perdeu uma princesa dessa, depois disso eu ia chorar no cantinho. –Dou dedo pra ele devolve.–

Fael: Cala boca antes que ele endoide aí e comece a realmente a chorar pela perdição.  –Encaro ele indignado.–

- até tu porra, vão se fuder vão. –Falo bolado jogando meu cigarro no chão.–

Eles voltaram de dentro da casa, encaro o "casal" que tava bem juntinho vindo, aperto o maxilar encarando eles.

[...]

Já tava amanhecendo, as meninas já entraram tudinho pra dormir, só ficou eu e os meninos conversando e bebendo.

Até a porra do playba já se aturmou de um jeito que eu fiquei impressionado, tá todo de conversar com os meninos que estão rindo pra porra com ele.

O moleque era da resenha, nem parece que mora na pista pelo jeito que fala, todo na gíria. Gostei, só fica foda pq ele é ex da cacheada.

Gv: mas po, serão que fez isso? –Pergunta rindo.– tu ficou de boa quando ela te deu um tapa na cara só pq tu não queria dar murro nas costela dela?

Gustavo: Serão, eu fiquei mó sem entender. Toda loucana a menina. –Fala rindo enquanto fumava um cigarro.– vou até parar de fumar aqui, se a Lili sentir o cheiro ela vai ficar em cima falando coisa. –Apaga o cigarro no chão.–

Jv: trabalha com oque? –Encara ele com a cabeça no ombro do fael.–

Gustavo: com tatuagem, sou tatuador. Percebi que vocês gostam de tatuagem, quando for fazer uma nova, vão lá no meu estúdio que eu deixo por um preço bom pra vocês. –Gv logo pegou o celular amostras algo pra ele.–

Gv: eu quero fazer essa aqui na perna. –Amostra a ele que fica olhando pro celular.– ai fica quanto?

Gustavo: rapaz, essa daí fica mil e quientos. –Observa a foto.– porém pra você, eu deixo por quientos. –Encara ele.– Passa no meu estúdio na quarta que eu deixo na moda essa tatu em tu.

Gv: que coisa boa, vou sim na quarta. Pode marcar aí. –Ele faz um joinha.–

Fael: acho que alguém tá fudidinho. –Fala olhando pra trás da gente, me viro vendo a cacheada nos encarando, de braço cruzado ela olha pra mim.–

Gustavo: acho que deu minha hora. Boa noite aí pra vocês. –Diz levantando fazendo toque com todos.– se vocês quiserem aumentar o som, a porta do carro tá aberta, é só vocês tirarem a lona que vai ficar melhor. Fui antes que ela venha e me leve pelo os cabelo. –Diz rindo.–

Ele se aproxima dela que olha pra ele toda seria, ele Abraça ela sussurrando algo no ouvido dela que dá um tapa estralado na costa dele que começa a rir beijando o rosto dela. Eles entram na casa e eu me viro olhando pro fundo do copo que tava com cerveja.

Gv: o meu gregoriano, fica assim não que tu vai encontrar uma mulher pra você. Já que você fez questão de perder uma beldade daquela. –Me abraçar de lado.–

- aí eu não sei se tu quer me consolar ou esfregar na minha cara fila da puta. –Empurro o corpo dele pro lado que rir.–

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Gustavo santos
20 anos