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Entro no quarto olhando ao redor só escutando a água do chuveiro caindo no banheiro, tiro a blusa do grego e entro no banheiro vendo o Gustavo tomando banho.

Fico em frente ao espelho desfazendo o meu coque deixando meu cabelo cair batendo nas costas.

-Gustavo. –Ele responde "oi".– tu conversou com a Sabrina? Já que tu se ofereceu para trazer ela.

Gustavo: Sim, conversei com ela. Fiquei com pena já que ela tava com o bebê no braço naquela hora, aconselhei ela, falei pra ela ter calma que ela deveria pensar no bebê dela, tentar conversar com o marido dela lá, sem gritaria e agressão. O bebê deles não devia presenciar um negócio desse, ele é tão pequeno, então se ele realmente fez o que ela disse, é bom conversar e terminar oque eles tem, já que ele não tem respeito pela própria mulher. –Abro o Box e fico encarando ele, que lava o cabelo com condicionador.– mas acho que vai ser difícil ela separar dele, eu posso ser tudo, menos burro. Conheço tatuagem que envolve tráfico ou passagem que já tiveram de longe, todos têm. Então presumo que sejam traficantes, acabei vendo uma arma no carro do marido dela, e esse nomes que eles se chamam, só prova que é vulgo. –Dou um Sorriso olhando pra ele.–

– Você é tão esperto, eu sabia que você iria perceber uma hora, você é muito observador mesmo não percebendo.

Gustavo: gosto de analisar as pessoas que eu estou me envolvendo. –Ele puxa meu braço, abraçando minha cintura.– tou até com medo agora, vai que aquele grego dá uma de doido e me mata? Tô ligado que ele tá na tua cola. –Cheira meu pescoço, começo a rir alto.– Ri não, tô falando sério Lili.

– Ele até pode, mas acho que não. Até pq ele fica com outras pessoas, então pq eu não posso? É pq ele é homem e eu sou mulher que devo ficar quieta? Não! Do mesmo jeito que ele come outras mulheres, eu vou sentar pra outros homens. –Ele me encara sério e eu dou um selinho nele.– não se preocupe, ele não vai se importar em dividir eu com você. Até pq você chegou primeiro guga, então ele que tente chegar no nível que você tá.

Gustavo: Uhum, quero ver aonde isso vai dar Elizabeth. –Tira os nozinhos do meu biquíni de cima fazendo cair no chão.– que tal nos transar um pouquinho? Faz tempinho que nós não transa amor. –Sussurra no meu ouvido.–

Filha da puta! Sabe que eu não consigo resistir quando ele fala assim no meu ouvido.

Gustavo: em? Vai ou não, só quero sua resposta pra eu prosseguir. –Beija meu ombro subindo pro pescoço me fazendo arrepiar.–

– isso é golpe baixo, tu sabe que eu não resisto tu falando assim no meu ouvido, ainda mais todo gostoso assim. –Falo baixo, ele dá um tapa na minha bunda e lambe meu pescoço–

Gustavo: Eu sei, amor. –Fala baixinho no meu ouvido com uma voz grossa.–

Ele tira a parte de baixo do meu biquíni começando alisar minha buceta, ele abocanha meu peito começando a chupar….

[...]

Me viro sentido minha bunda doer, minha pernas doer e meus cabelos parecendo que tinha quase sido arrancado. Aliso as costas do Gustavo que tá deitado em cima do meu peito mexendo no celular, paro quando eu escuto um estalo alto e um grito.

– tu escutou isso? –Ele para de mexer no celular e nega me olhando.– tá surdo então em, levanta aí que eu quero ver do pq a zoada.

Gustavo: veste um short primeiro, tua bunda tá parecendo Lili. –Pego meu pijama e visto,abro a porta do quarto e boto a cabeça, olho pro lado e vejo Victoria com a cabeça só um pouco na porta.–

Ela sai do quarto e vem até onde eu tô, fecho a porta atrás de mim e ele chega sussurrando.

Victoria: tu escutou? –Balanço a cabeça.– Tá vindo do quarto da Sabrina, será que eles estão se pegando no tapa?

– não vamos che.. –paro de falar quando ouço um gemido alto.– Tô começando a achar que estão se pegando no tapa de outro jeito Victoria.

Victoria: mas se eles estiverem brigando? –Encaro ela por um tempo, escuto outro gemido porém é abafado na hora.– tá, acho que realmente ela tá levando é pica.

Grego: ihhh, papo feião esses de vocês aí, mó tilt ficar escutando a transa do outros. –Fala fazendo eu a Victoria se assustar, Victoria bota uma mão no peito e outra na barriga.–

Victoria: ta doido grego? Quer que eu acabe perdendo meu bebê? –Alisa a barriga que ainda tava bem pequena, claro, barriga de uma mulher de 1 mês e duas semanas seria bem pequena.–

Grego: ihhh, não foi a intenção. –Bate no filtro do cigarro fazendo as cinzas cair no cinzeiro que ele tava segurando na outra mão.– quero bater um papo com você. –Ele aponta pra mim com a mão que estava segurando o cigarro nos dedos.–

Victoria: vou deixar vocês sozinhos, vou caçar o João pq deu uma grande vontade de comer manga com vinagre e açúcar. –Fala passando a mão na barriga, faço uma careta e ela sai procurando o jv, que provavelmente seria o João.–

Grego: vamos lá pro quarto pow.

– sei não em, para de fumar que esse fedor é péssimo! –Encaro ele serinha que dá risada.– Tô falando sério grego.

Ele não fala nada e abraça minha cintura com uma mão e afasta a mão que tava com o cigarro, ele começa a me dar selinho fazendo eu sentir o cheiro do cigarro na boca dele. Porém continuo e abro a boca pra ele que pede passagem com a língua, Ponho uma mão na nuca dele arranhando devagar fazendo ele se arrepiar, ele aperta minha bunda com a mão que tava com o cigarro e fazendo eu resmungar pela ardência que tava.

Eu tava errada por acabar de transar com o Gustavo, e agora tá beijando o grego? Não. Sou bem solteira e livre, então estou com a consciência bem limpa e tranquila.

Ele para o beijo e começa a beijar meu ombro indo pro meu maxilar dando algumas mordidas. Ele chega perto do meu ouvido e começa a sussurrar…

Grego: tu é uma putinha safada né preta? Tô ligado que tava transando com o mano lá, eu devia da uns belos tapas nessa bunda. –Aperta minha bunda com força.–

– aí grego. –Grunho de dor fazendo ele me soltar e agarra meu pulso, ele me leva até o quarto dele e tranca a porta.

Caminho até a cama e sento na beirada, ele apaga o cigarro na bermuda e vem deitando na cama, ele puxa uma mecha do meu cabelo fazendo eu dar um tapa na mão dele que começa a rir.

Deito do lado dele e fico encarando a tatuagem no pescoço dele.

Grego: devia te encher de pica pra parar se ser vacilona, tá com sorte, não tô afim de transar. –Aliso o pescoço dele fazendo ele me encarar.– quero falar com tu um papo aí.

Grego: tu não quer ser minha mulher, dei o papo que então devia ser namorada, nem isso tu quer. Vamo fazer assim então, só vamo ficar só nós dois, sem terceiros ou quarto.

– Grego, grego. Tu não tem cara de quem fica só com uma, aposto que na primeira oportunidade tu fica com outra e ainda mente falando que não ficou. Sou nova, porém não sou burra.

Grego: Qualé, tô falando sério feia. Abraça as minhas palavras que eu vou dizer. No momento que eu ficar com outra, e ainda mentir na tua cara e tu ficar sabendo, pode meter o pé, vai ficar livre. –Encaro ele que tava falando sério até demais.– mas eu só digo uma coisa, não pisa no meu calo que eu sou sem paciência, ficar de papinho com outro enquanto tá comigo, de chamego e tal. Tu vai conhecer outro lado meu, então não pisa que tu fica de boa.

– Digo o mesmo, não pisa no meu que eu sou sem paciência também. Sem terceiros então, não vacila que eu não volto nem se tu virar ouro.

Grego: fica susa, vamo ver até onde isso dá princesa. Só vamo dormir que eu tô com sono. –Abraça minha cintura escondendo o rosto no meu pescoço.–

– boa noite grego..

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NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora