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Olho pro apollo que tava todo alegre com a cara pra fora da janela, tive que chamar o Leonardo pra me trazer de carro, já que nenhum uber ia deixar levar o apollo.

Fiquei um pouco afastada do morro e desci do carro com o apollo que estava com o rabo agitado, dou tchau pro Leo e começo andar em direção do morro, seguro bem a coleira do apollo já que ele tava quase correndo praticamente.

Chegou perto da barreira onde os homens que estavam abriu espaço e ficou encarando o apollo.

Xx1: é manso ele? ‐Encaro ele que tava encarando apollo-

‐ ah? É sim, pode tocar nele. ‐Ele é mais dois se aproxima tocando na Apolo que balança o rabo latindo, um se afasta assustado e dois começa a rir.‐ não fica com medo, ele só está alegre.

Xx3: que medo o'que dona. ‐Fala todo sério orgulhoso, só concordo rindo.‐ 

Xx2: deixa nem o curupira ver, se não o bicho vai corre igual diabo corre da cruz.

‐ curupira? Quem é esse? ‐Arqueio uma sobrancelha olhando pra ele.‐

Xx2: Aquele ali. ‐Aponta pro menino de cabelo vermelho que eu tinha visto ontem, ele estava vindo todo sorridente, mas quando viu o apollo, ele parou no lugar.-  corre curupira, corre! Que o cachorro vai te pegar! ‐Fala gritando pro menino que botou o maior Olhão e saiu correndo.‐

‐ calma apollo, ele não quer brincar. -Seguro a coleira do apollo já que ele queria correr atrás do menino.‐ não apollo, ele não que- APOLLO! ‐ acabo perdendo a força da mão e ele corre atrás do menino.‐ ai meu pai amado!

Começo a correr atrás do apollo que tava correndo atrás do menino, corro, corro, não faço a mínima ideia a onde esse menino tava indo, mas era longe pra porra e eu já estava cansado e o apollo ainda tava acorrentou atrás dele.

O menino entra em um beco onde tinha alguns caras com armas, os caras apontaram a arma pro menino que se jogou em cima de um deles,  os dois caíram no chão fazendo o maior barulho, o Apollo pulou em cima dos dois que se assustaram.

‐ sai de cima deles apollo. ‐Falo cansada puxando a coleira dele.‐ sai apollo, tá fazendo o menino chorar, senta agora. ‐Mando ele late sentando.- 

‐ que coisa feia, correndo atrás das pessoas. -Repreendo ele que me encarou com os olhos brilhando‐

Curupira: ôoh moça, segura seu cachorro véi, tô morrendo aqui. ‐Limpa as lágrimas que estavam saindo.‐

Xx: sai de cima de mim caralho. ‐ dá um tapa no pescoço do menino.‐

Curupira: não th, vai que o cachorro corre atrás deu.

‐ ele não vai, ele só pensou que você queria brincar com ele.

Grego: o'que tá acontecendo aqui? ‐Encaro ele que saiu de um salinha que eu nem tinha visto, atrás dele estava o senhor perigo e os meninos.‐ 

Grego: tá fazendo oque aqui Elizabeth? ‐Fala um pouco rude fazendo o apollo levantar ficando em posição quando ele se sente ameaçado , ele começa a latir alto e eu seguro a coleira dele com força‐  e esse cachorro?

 ‐ humm, acho que aqui não seria bom lugar para conversar. Se acalma apollo! -Puxo a coleira do apollo e o grego me encara com as sobrancelhas arqueadas sem entender.-

Grego: vamos pra casa, falou aí rapaziada. ‐Ele tenta ir na minha direção mas o apollo late pra ele, acho que apollo não gostou dele. Dou um Sorriso pra ele e saio puxando o apollo.–

Saio puxando ele até ficar um pouco afastado dos homens e do grego, me agacho passando a mão no corpo dele que estava respirando forte, provavelmente tinha cansado também.

‐ Calma apollo, é o seu padrasto, não pode latir pra ele. ‐Ele deita no chão colocando a língua pra fora.‐  isso, descansa meu amor, deve ta cansado o meu bebê. 

Grego: aí que dizer que teu filho na verdade é um cachorro? Tá tirando onda com a minha cara né? Só pode. ‐Dou um Sorriso amarelo pra ele que nega com a cabeça.

‐ Vamos pra casa? Apollo está cansado. ‐Me agacho alisando os pelo dele.‐ o meu bebê tá cansado, depois de quase matar o menino de susto.

Grego: bora pra casa, acho que esse cachorro não gostou da minha cara. ‐Faz careta olhando pro apollo.‐

‐ que nada, só está cansado demais. ‐Levanto encarando ele, eu não tinha percebido mas ele estava totalmente gostoso, com um colete que tinha duas pistola, bermuda branca jeans, kenner no pé, relógio de prata no pulso.‐ tá gostoso senhor grego.

Grego: sempre fui, vamo pra casa. Balanço a cabeça e ele vem pra minha frente segurando o meu rosto com as duas mãos, ele me dá um selinho demorado mordendo meu lábio inferior.‐ 

‐ vamos sim. -Ele pega a minha mão entrelaçando com a dele dando um aperto fraco.‐ vamos apollo? Levanta bebê.

Apollo levanta e eu pego a coleira dele enrolando já minha mão, começamos a andar passando por algumas pessoas que encarava nós, fico incomodada porém fico de cabeça erguida.

Vejo a mesma ruiva que eu vi alguns dias atrás, ela tava com um grupelho de meninas na calçada conversando, mas quando viu o grego todas olharam para trás e começaram a cochichar.

A ruiva me encarou com um olhar que me fez arrepiar, passamos por elas e a tal ruiva dá um sorriso pro grego que olhou para ela e voltou a olhar pra frente… sei não viu.

‐ Pega ela? ‐Ele me encara ficando calado.‐ Grego? ‐Semicerro os olhos apertando a minha mão na coleira do apollo.‐

Grego: antes de fazer aquele acordo com você, agora eu não pego ninguém a não ser você. ‐Ele fala firme, porém não acredito nem um pouco, demorou demais pra responder.‐ quer almoçar? Provavelmente tem comida lá em casa, só esquentar.

‐ tanto faz, eu comi algo antes de vir. ‐Ele balança a cabeça apertando a minha mão.‐

Grego: vai ter baile de noite, vai comigo? ‐Nego olhando pro chão.‐ não? Pq?

‐ não tô muito afim não, prefiro ficar deitada quieta.

Grego: jaé então, tá mó chapinha tu né. ‐Faço cara feia pra ele que dá um sorrisinho.‐ fica tão linda com essa careta.

‐ euhem, maluco. ‐Olho pro céu que tava matando qualquer um com o sol.‐ eu devia estar em uma praia agora, olha esse sol.

Grego: você devia tá sentando na minha pica, isso sim. ‐Abro a boca encarando esse ser.‐ o'que? Tô falando serão, bora logo pra casa que eu quero transar bem gostoso com você agora, vou esperar porra de noite não.

‐ não, eu disse que de noite. ‐Ele dá uma risada irônica.‐

Grego: mudanças de planos, vou te fuder até eu ficar satisfeito e ir pro baile na maior brisa, já que você vai me dar um chá bem gostoso.

Grego: e nem venha falando que não, que tu tá fazendo uma cara de safada aí pedindo pra sentar na minha pica. -Encaro ele indignada, olho pro lados procurando se tinha algum por perto.-

‐ Poxa, nem pra falar isso quando chegasse na sua casa? ‐Ele dá de ombros dando um beijo no meu pescoço.-

Grego: pra que perder tempo minha cacheada?

‐ você não tem filtro cara.

Grego: só se for o filtro do meu cigarro.

NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora