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Eu tava aqui contando o'que tinha acontecido pra Victoria, ela só ria alto da minha cara enquanto comia brigadeiro.

Victoria: mas sério? Tu viu o pau do tio Fernando? ‐Balanço a cabeça e ela rir mais alto ainda.‐ sortuda é a tua madrasta por ter um homem gostoso daquele.

‐ Victoria! –Repreendo ela que só lambe a colher.–

Victoria: mas vamos lá liz, qual é a pessoa que ver o Fernando e não fica louca? Eu amava dormir na sua casa. Todo final de semana eu via aquele gostoso andando pela casa sem camisa, oh pecado, sentava com força. Deixava até ele bater na minha cara me chamando de puta cadela. –Abro a boca surpresa pela confissão dessa puta descontrolada, a porta é aberta mostrando o jv entrar na casa com a cara fechada e algumas sacolas.‐

Victoria: chegou amor? Comprou oqu… ‐ele joga as coisas no sofá e entra no quarto batendo a porta.‐ oxi, o'que houve?

‐ não faço a mínima ideia. ‐Encaro a porta sem entender nada.

Começamos a comer conversando, minutos depois o jv saí do quarto todo arrumado pegando a kenner dele, Victoria fica olhando ele com as sobrancelha arqueadas sem entender.

Victoria: vai pra onde? Tu não disse que ia ficar em casa hoje. -Levanta ficando de frente a ele.-

Jv: vou sair pow, volto amanhã, falou aí pra tu. –Ele pega duas chaves e saí da casa deixando a vic de boca aberta.–

‐ será que ele não ouviu nos conversando não? ‐Ela senta fazendo bico.–

Victoria: não sei, ele prometeu que ia ficar comigo hoje. Tô sentindo muitos enjoos, então é terrível ficar de madrugada sozinha.

‐ complicado Victoria, complicado. ‐Pego meu celular e vejo duas mensagens do meu pai, não respondo desligando o celular. - Que tal passear um pouco?

Victoria: dez horas da noite liz? Quero não, preguiça.

‐ beleza então, vamos Assistir? Ela levantar o polegar colocando na Netflix.‐

Começamos assistir um desenho que ela colocou, não deu 20 minutos e eu já estava dormindo no sofá.

[...]

Acordo com uma falação, abro o olho e vejo que eu nem tava na sala mais, e sim no quarto deitada com a Victoria.

Levanto da cama e saio do quarto esfregando os olhos, paro na porta do banheiro e Encaro os elementos que estavam sentados na sala bebendo e escutando música baixinho.

Grego, jv  e mais três homens…

O homem que tinha cabelo vermelho cutucou o grego que me encarou sério, analiso bem o rosto dele, olhos vermelhos, bastante vermelho, o nariz com um pozinho branco embaixo.

Entro no banheiro e me olho no espelho, arrumo meu cabelo e lavo o rosto, ponho um pouco de pasta na boca e faço um gargarejo.

Saio do banheiro dando de cara com o grego parado na porta do banheiro.

‐ Ai que susto, assim você faz eu infartar menino. ‐Ponho a mão no peito com o coração acelerado.-

Grego: vai dormir na minha casa? ‐Fala do nada.‐ precisamos conversar, lembra?

‐ Claro, vai pra casa agora? -Cruzo os braços encarando ele.-

Grego: sim…bora.  ‐Assento saindo do banheiro, vamos para sala e ele começa a se despedir.- falou aí, quero tudinho nos postos de cada um amanhã.

Xx: fica susa chefe, amanhã esses vagabundos vão tá mó plantão deles.

Jv: diz por você né pau no cu, do jeito que eu tô, quero nem levantar amanhã.

Grego: quero ver geral em pé amanhã, falou aí. ‐Ele pega minha bolsa com uma mão e a minha mão com a outra.-

Saímos da casa sentindo o vento frio que tava, não faço a mínima ideia de que horas é, caminhamos até a moto dele, ele sobe colocando a chave na ignição e eu subo abraçando as costas dele.

[...]

Encaro o grego que tava secando o cabelo dele, já fazia uns 40 minutos que tínhamos chegado na casa dele, ele tá bem quieto pro meu gosto.

Grego: manda a fita aí do pq tu dormiu na casa do mano lá. -Fala estendendo a toalha na porta.-

‐ primeiro lugar: eu não dormi com ele e eu fiquei sozinha na casa. Segundo lugar: só fique lá pq eu tive que ficar com apollo, pra ele não ficar sozinho

Grego: cê tá falando sério esse papo aí? Elizabeth não brinca comigo que você se fode depois, então manda logo o papo certo.

‐ Eu tô falando sério, só fiquei na casa dele por causa do apollo.

Ele ficou em silêncio me encarando dando leves fugadas no nariz, ele senta na cama balançando as pernas.

‐ Eu tô falando sério, Natanael. Entre eu e ele não tem nada, só o apollo mesmo. ‐ sento do lado dele.‐ amanhã eu posso trazer apollo pra você ver ele, ele é um pouco… como eu posso dizer, agressivo com as pessoas que ele acha que vai machucar ele, mas ele é bem calmo.

Grego: cê vai trazer seu filho aqui? Pra me conhecer? ‐Fala curioso, prendo a risada pela cara dele, se ele imaginasse que esse filho na verdade é o meu cachorro.‐

‐ Claro, vai que você é o futuro padrasto dele, aí ele tem que conhecer né. ‐Ele dá um sorriso de canto, não contive minha risada fazendo ela sair alto.– Vamos dormir? Tô com sono ainda.

Grego: dormir uma porra, quero transar minha filha. Faz quatro dias que eu não transo nesse caralho, tô ficando estressadão. 

‐ e eu quero dormir, e agora? -Me jogo na cama encarando ele que tava de costa.-

Grego: então dorme aí que eu te como devagarinho. ‐Faço careta negando.‐  qual foi? Vai ser naqueles piques que tu nem vai perceber.

‐ Não grego, quando você começa não quer parar. ‐Ele deita do meu lado olhando pro teto.-

Grego: tenho duas propostas, ou tu me dá a tua buceta, ou paga um boquete maneiro em mim. Qual você escolhe?

‐ Nenhum, vai dormir que teu mal é sono. 

Grego: Tô falando sério preta. ‐Ele senta na cama me encarando.- posso ou não?

‐ que tal amanhã? Eu deixo você fazer quantas vezes você quiser. -De longe eu vejo o brilho do homem nos olhos.‐ em todas as posições e lugar da casa, é uma promessa.

Grego: jaé então, quero que você cumpra a sua promessa, se não na próxima eu como o seu cu.

‐ oxi, vai pra lá menino. Esse lugar é precioso, nada entra. 

Grego: tá bom, continue com essa ideia aí.

‐ xiuu, desliga a luz e fecha a porta. ‐Me viro começando a me enrolar.-

Grego: folgada do caralho irmão, uma porra dessa pensa que manda no cara. ‐Resmunga fechando a porta.-

‐ Pega água pra mim? Tô com sede. ‐Quando ele ia abrir a hora pra falar eu fui mais rápida.‐ vai Natanael, tô com sede. Amor, pega vai.

Ele abre a boca e fecha várias vezes, ele abre a porta do quarto e sai.

‐ Se eu não mando, imagina se eu mandasse. ‐Falo rindo baixinho.‐ Bem geladinha, Amor! ‐Falo alto.‐

NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora