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Elizabeth

Grego: o presente dele tá aqui atrás, vai ser coisa rápida pq eu tenho que ir em um bagulho e eu já tô atrasado. -Diz virando o corpo pegando uma sacola no banco de trás.- toma.

Pego a sacola colocando no meu colo, ele ajeita a postura e olha diretamente para os meus olhos, olho para o cavanhaque dele que estava branco junto do cabelos que estavam platinados, ele pega algo no bolso da bermuda colocando nas minhas pernas.

Grego: esse aí é o meu. -Olho para caixinha branca que estava com o nome pandora, abro e dou de cara com um anel delicado com um coração vermelho.- não é muita coisa não, mas passei uns bocados pra achar algo que seja do seu agrado.

‐ Ele é perfeito, grego. -Coloco no meu dedo anelar, Sorrio olhando pra ele que tava com um sorriso no canto dos lábios.-  obrigada, eu amei.

Grego: ainda bem que você gostou, isso Gastou um dinheiro mano. -Ele fala ligando o carro, entendo que já era o momento para eu sair do carro.- comemore o seu aniversário de boa.

‐ obrigada. -Olho para os lábios dele, tomo a iniciativa de pega na bochecha dele e transferir um selinho demorado, descolo os nossos lábios e forço um sorriso enquanto ele me encarava estético e supresso.- tchau, Natanael.

Me viro e saio do carro, ele segura o meu braço me fazendo encarar ele que parecia meio lerdo nos movimentos.

Grego: o que…o que isso significou? -Falou um pouco baixo parecendo um pouco nervoso.-

‐ vamos conversar depois, como vai ficar a gente e se é isso que queremos mesmo. -Ele dá um aperto fraco na minha mão.

Grego: você sabe o que eu quero, eu só tô esperando a sua decisão. -Levou a Palma da
minha mão até a boca e a beijou.- se eu não tivesse tão ocupado agora, eu levaria você para algum lugar para conversar.

‐ tudo bem, eu entendo. -Dou um mini sorriso e ele me olhava com um brilho no olhar.- tchau, Natanael. Até depois.

Grego: tchau, amor. -Nego fechando a porta do carro.-

Me viro e ele sai dando a ré fazendo a manobra na esquina, solto um sorrisinho olhando para o anel, olho para a Victoria que tava conversando com o Gustavo.

Victoria: resolveu com ele? Está muito sorridente.

Gustavo: deixa ela, se ela tá feliz, é isso que importa.  -Ele abraça o meu ombro dando um beijo na minha testa.- você feliz, é o que importa.

‐ obrigada, eu amo vocês de coração. Eu não sei como seria a minha vida sem vocês. -Sinto os meus olhos arde-

Victoria: aí, não fala isso se não eu vou chorar. -Disse abanando o rosto.- aí Elizabeth, só você. -Ela nos abraçou começando a chorar, começo a chorar pq ela começou a chorar e o Gustavo começou a rir. -

Gustavo: agora deu, uma grávida e uma chorona dando a vida aqui chorando.

‐ cala a boca! -Digo fungando e ele Alisa as minhas costas.- cadê os meninos, Victoria?

Victoria: aqueles serve? -aponta para eles que tava com a minha família, o fael junto do jv tava sentado na mesa que o meu pai estava, os três estavam comendo e conversando, o gv tava balançando a bundinha magra já que a minha vó segurou na cintura dele descendo até o chão.- sua família e uma cena, os meninos estavam com um pé meio para trás achando que a sua família ia ser esnobe com eles.

‐ eles tem um peito aberto, só não deixa saber que eles são traficantes que eles não vão gostar.

Victoria: quero saber como vai ser a reação deles em saber que a garota mais certinha tá pegando  traficante de patente alto, o tio Fernando vai infartar.

‐ tá repreendido.  -Me benzo e o meu celular que estava na mão do Gustavo toca, ele me dá e eu atendo.-

[Ligação]

‐alô? -O som de pneu arrastando na pista chama a minha atenção.-
Grego: daqui a uma hora eu vou buscar você. -DiZ rápido.- De noite eu levo você para casa.
‐ tá bom…
Grego: eu te amo, ok? -Ele desliga a ligação e eu fico sem entender.-

‐ o que foi isso? -Olho para tela do celular que marcava três horas da manhã.-

NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora