capítulo 3

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Já era 15 horas da tarde, eu estava arrumando a minha bolsa para depois que a vic terminasse de conversar com o bicho lá, eu iria embora para o treino.

Eu já tinha tomado um banho, tinha me arrumado com uma blusa azul que era um pouco grande com uma estampa na frente, um short branco, um chapéu azul pelo motivo que tava fazendo muito sol e um sapato branco que eu usava quando eu ia treinar.

Coloquei minhas coisas que iria usar no treino, como: tornezeleira, joelheira, protetor de braço, luva dorso da mão, meias e um predendor de cabelo.

Termino de arrumar a bolsa e colo ela na costa, saio do quarto e vou para sala já que a Victoria já estava lá.

- vamos? -pergunto vendo a mesma com as mãos no rosto-

Victoria: sim, vamos. -Levantar e caminhar até a porta-

- pode ir descendo que eu ja vou indo. -falo indo até a cozinha-

Victori: ta bom, já vou chamando um uber, vamos ver ser algum motorista aceita. -Ela avisa saindo do apartamento-

Pego minha garrafinha, meu celular, e sair do apartamento fechando o mesmo.

Saio do prédio cumprimentando o porteiro e vou até a vic que tava com uma cara de nada paciente.

- Oque foi? -pergunto

Victoria: ja é o quarto uber que cancela -falar frustrada-

- Ave maria, isso é aonde em? -Perguntar erguendo uma sobrancelha-

Victoria: ..... -desviar o olhar- é lá na penha. -Sussurrar baixinho-

Quando ela fala isso eu coloco um maior Olhão pra ela.

- serão? -Perguntar desacreditada-

Victoria: sim. -Falar prestando atenção no celular- uma alma boa aceitou a corrida.

- ok, né. - abaixo a cabeça-

Fico pensando em como miséria essa menina que só fica com play boy, só andar em lugar chique e tal, parou em uma favela.

Aí eu percebi que quando você menos se espera, você tem uma surpresa.

Victoria: vamos Eli? -Caminho até o carro-

- Sim. -sigo ela.

Entramos no carro e o motorista deu a partida para o nosso caminho. O motorista era bem simpático, ficamos conversando um pouco, ele falou que tinha uma filha que se parecia com a vic, ela se gabou como sempre.

Quando chegamos lá, o motorista abriu as janelas e ligou o farol.

Fiquei sem entender, ele virou para nos e disse que ele não podia suber, a vic só pagou ele e agradeceu.

Saímos do carro e começamos a andar, quando chegamos perto da entrada o meu sangue congelou. Tinha 5 homens armados até os dentes, os fuzil era quase do tamanho deles.

Andei bem devagar, tava um pouco receosa, olhei bem para a vic e ela tava bem normal para o meu gosto, como se aquilo fosse normal para ela.

Quando chegamos lá famos parada por um que tava sem camisa e suas tatuagem amostra.

××:Ii, qual foi minha filha? -Se aproximar de nós-

××: ce acham que tão indo a onde, em pow? -Ajeitar o fuzil na frente-

Victoria: tu é muito palhaço né. -Cruzar os braços-

××: Qual foi ? Tu tá de caô né mina? -falar bravo-

Victoria: eu vou pegar esse fuzil e meter nesse teu chifre GV. -Falar bolada-

GV: tá toda tilt né cunhada.

Fiquei totalmente por fora, eu estava num medo quando ela começou a falar daquele jeito com esse traficante, já tava achando que nos iriam morrer ali mesmo. Mas pelo visto a bonita conhece esse traficante, desde quando essa doida conhece traficante?

GV: veio atrás do mano jv? -Falar colocando o fuzil atrás da costa-

Victoria: sim, a onde aquele encosto ta?

GV: papo reto, acho que ele tá lá no posto dele, tá ligada? -Falar e depois olhar para mim- amiguinha Cunha? Nem apresentar né pow.

Victoria: ela não é pro seu bico, sai urubur. -Falar começando a andar-

GV: ta tirando onda é? -Ele fala indo atrás dela e depois para e olha para trás- começa andar aí pow, papo reto.

Começo a ir atrás deles, quando passamos pelos os outros que estavam lá, eles cumprimentaram a Victoria e ela só cumprimentou de volta como se já conhecesse eles.

Andei um pouco rápido para ficar do lado da vic, cheguei bem perto dela e sussurrei.

- Desde quando você virou bandida sua cachorra? Fala agora!

Victoria: oxi, se pegar um, conta em virar bandida, então eu acho que sou uma traficante então. -Falar rindo baixinho-

- OQUE! -parar bruscamente no caminho-

GV: oque foi em mano? Ce tá gritando aí.
-Ele fala me encarando-

- nada não moço. -Falo nervosa-

GV: hummm, ei madanda. -Encarar a Victoria- vamos no meu carro tá ligada? Tô afim de andar não pow, papo reto.

Victoria: Novidade né meu filho. -Falar debochado- a onde tá a sua lata velha?

GV:Ii, qual foi madanda? Tá tirando é pow? - falar bravo-

Victoria: vai logo vai, depois eu tenho um negócio para te falar.

GV: essa porra acha que manda no cara pow, se não fosse mulher do mano jv, eu já tinha dado umas maderada nessa pernas finas de galinha. - sair resmugando-

- Victoria sofia! Eu vou te matar, pode ter certeza! -Falo brava-

- oque esse homem faz em? Não me diga que ele também é traficante igual esse homem aí? - pergunto olhando atentamente para ela-

Victoria: surpresa. -Sorrir nervosa-

- Meu deus, eu pensei que não dava para piorar. -Colocar a mão na testa e suspirar-

Victoria: pelo menos temos uma notícia boa - falar sorrindo-

- qual? - olho para ela-

Victoria: ele tem dinheiro. -Dá um sorrisinho-

Fico encarando ela me segurando para não dar uns tapas na cara dessa cachorra bandida.

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NO MEU MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora