capítulo 26 - especial - yuna/mina

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Yuna

𝚍𝚒𝚊 𝚊𝚗𝚝𝚎𝚛𝚒𝚘𝚛 (𝚍𝚘𝚖𝚒𝚗𝚐𝚘). . .


— O táxi tá chegando, vem Yuna. — chamou Mina levantando-se primeiro do meio-fio que estávamos sentadas.

— Tô com tanta preguiçaaa. — digo exageradamente.

— Só um minuto, senhor. — disse a loira envergonhada para o motorista.

— Yuna, por favor, vem logo! — exclamou a mais nova me puxando pelo braço direito.

Fui arrastada contra minha vontade, então sentamos no banco de trás.

— Posso deitar no seu ombro? — perguntei fazendo beicinho.

— Ah... sim, claro! — concordou a loira.

Tentei dormir no caminho, mas não estava conseguindo porque o aroma de Mina era tão doce que queria ficar ali cheirando o pescoço dela sem ela ao menos perceber.

— Obrigada! vamos, Yuna. — disse Mina tocando meu ombro esquerdo.

Assenti com a cabeça, então, quando saímos do carro, percebi que essa não era minha casa, e sim de Mina!

A mais nova segurou minha cintura e apoiou meu braço direito por cima de seus ombros, porque eu com certeza não estava andando em linhas retas.

Ela mora num condomínio de cor verde claro, e também havia um pequeno jardim nos fundos. Entramos no local, e depois fomos até o elevador.

— Sente-se bem? — questionou a loira.

— Claro. — respondi com um sorriso ladino.

Chegamos no quinto andar, então adentramos a casa. Achei que seria algo totalmente fofo e meigo como ela, mas não, as paredes eram cinzas, e havia quadros de bandas de rock espalhadas por elas, também havia um armário preto sem portas com várias velas e estátuas em miniaturas, diferente, mas legal.

— Sua casa é totalmente diferente de você. — disse indo vasculhar aquele armário preto.

— Bastante gente já me falou isso. — ela murmurou cabisbaixo.

— Ei, não quis dizer no sentindo ruim! — exclamei tentando concertar o que havia dito.

— Tudo bem. — afirmou a mais baixa soltando uma breve risada.

— Você... quer tomar um banho? — perguntou Mina apertando as mãos, provavelmente estava nervosa.

— Sim, seria ótimo. — respondi entusiasmada.

Mina levou-me até seu quarto. Quando entrei, logo avistei três guitarras penduradas na parede, isso mesmo, três guitarras!

— São suas?! — perguntei arregalando os olhos.

— Sim. — respondeu a mais nova sorrindo.

— Essa preta era do meu pai, a roxa era da minha mãe, e essa azul do meu avô. — ela dizia indicando com o dedo.

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