Capítulo 36

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Melissa Fortunato
O resto da noite eu passei ao lado dos meus bebês, brincando e dando muito mimo para cada um deles. Confesso que minhas costas reclamaram um pouco, mas as deixei de lado e dediquei-me ao Henry e ao Enzo, que tanto precisavam da minha atenção.
Resultado: não se passavam das 23hrs, e os meninos estavam desmaiados no sofá. Esperei Guto sair do banho, e pedi que levasse os meninos para o quarto, e eu fui deitar. Eu não estava cansada, até porque passei a tarde toda dormindo, mas eu estava com as costas doendo.
Guto deitou-se ao meu lado, e estava vestido apenas com uma calça de moletom preta. Olhei para seu abdômen definido, pois apesar de passarmos quase dois meses de férias, só comendo coisa calórica, o danado ainda consegue ser mais gostoso. Acho que são os hormônios da gravidez que está me fazendo desejá-lo assim, tão loucamente.

-Tô aprovado? - pergunta com a voz rouca, vendo-me secá-lo.
-Uhum - gemo em resposta.
-Diga que não me quer dentro de você - sussura em meu ouvido, e logo depois morde o lóbulo da minha orelha.

Prendo a respiração e fecho os olhos. Falta pouco para que eu jogue todo o meu autocontrole pra puta que pariu, e agarre o meu marido.

-Diga baby, diga que não me quer - continua a morder o lóbulo da minha orelha.

Respiro uma, duas vezes... Guto distribui alguns beijos molhados em meu pescoço, e quando finalmente ele morde o bico do meu seio por cima da blusa, eu perco o meu controle.

-Eu preciso de você... - gemo com sofreguidão.
-Eu sei - diz com um sorriso safado.

Guto saí de cima de mim, e deita na cama alguns centímetros longe do meu corpo. Reclamo com um gemido de frustração.

-Porque parou? - pergunto triste.
-Porque estamos de mal, lembra?
-Não estamos não - digo passando uma das minhas pernas sobre o seu quadril, e descansando minha bochecha em seu peito.
-Mel, você passou o dia todo distante, e não vou resolver tudo isso com sexo - diz sério.
-Para de ser empata foda - digo beijando seu queixo, onde uma barba rala cresce.
-Estou falando sério - diz tirando-me de cima dele delicadamente, e sentando-se na cama - vamos conversar e resolver nossa diferenças com um diálogo, e não com sexo.

Sento-me na cama, e olho no fundo dos seus olhos.

-Certo. Por onde quer começar? - pergunto séria.
-Pela parte que eu não quero que você modele nunca mais.
-Ah não. Eu não ouvi isso - reclamo incrédula.
-Coloca-se só um pouquinho no meu lado. Você aceitaria numa boa eu modelando? - questiona.

Penso por alguns instantes em silêncio. Não. Eu não aceitaria. Pensar em todas mulheres do mundo babando em cima do meu homem me deixa louca.

-Então pronto. Agora você me entende - diz Guto como se tivesse lido os meus pensamentos.

Respiro frustrada, porque sim, agora eu o entendo.

-Me desculpa por fazer aquele ensaio mesmo contra a sua vontade - confesso o meu erro.
-Eu também te devo um pedido de desculpas, por ter perdido o controle lá no estúdio. Pois apesar de eu não gostar, eu deveria ter te apoiado... - diz culpado.

Abraço-o forte, e respiro seu cheiro que tanto me traz paz.

-Agora podemos namorar né? - pergunto ansiosa.
-Ahá! Bem que eu sabia que você se convenceu rápido demais - diz gargalhando - sua danada!

Rio com ele e abraço seu pescoço, sentando-me em seu colo. Guto coloca cada uma das minhas pernas de um lado do seu quadril, e beija-me ferozmente. Nossas línguas dançam em uma sexy maestria, e só cessamos o beijo quando perdemos o fôlego. Meu marido olha nos meus olhos com carinho, e dá um beijo suave em minha testa. Ele abaixa a cabeça na altura da minha barriga e diz:

-Filha, eu e a mamãe vamos brincar um pouquinho, tá? Amo você - diz com a voz tranquila, e depois deposita um beijo carinhoso em minha barriga - hoje eu vou comandar - ele diz olhando-me com luxúria.

Sempre inovamos na hora do sexo. Principalmente agora com essa barrigona, e com o Henry e o Enzo. Sempre que podemos estamos nos pegando, mas cada dia que passa temos menos tempo para isso. Nas férias mesmo, com Henry e Enzo dormindo em nosso quarto, foi extremamente complicado. As vezes nos pegávamos na hora do banho, mas era coisa rápida, nada além de uns 20 minutinhos. Por conta de todos esses fatores, nunca eu me cansava de namorar meu marido, ele consegue ser a cada vez mais maravilhoso.

Guto deita na cama comigo ainda sentada sobre ele, e puxa-me para deitar ao seu lado, deixando-me de ladinho escostada em seu peito.

-Dessa vez não vou amar cada pedacinho do seu corpo primeiro... Preciso sentir você agora - sussura em meu ouvido.

Eu compreendo-o de imediato, faz dias que não temos a privacidade que estamos tendo agora.
Guto levanta minha camisola até a cintura, e levanta um pouco a minha perna para tirar minha calcinha. Com um pouco de dificuldade nos livramos daquela calcinha preta, larga, e horrorosa. Bem estilo de calcinha para gestantes, que vai até a altura do umbigo.

-É incrível como você consegue ficar gostosa com essa calcinha brochante - diz rindo e fazendo uma careta.

Sinto Guto movimentar-se nas minhas costas, provavelmente se arrumando, e logo sinto a cabeça do seu pênis na minha entrada. Ele fica fazendo um vai e vem gostoso, que deixa-me louca.

-Enfia logo Gustavo - esbravejo irritada com a sua demora.

Atendendo minhas preces Guto entra em mim com uma única estocada rápida e forte. Solto um gemido alto, e chego a fechar os olhos de tanto prazer.

-Mas essa minha esposa é escandalosa mesmo, hein?! - brinca Guto começando a movimentar-se dentro de mim.

Eu perco meus sentidos, e volto-me para viver apenas esse momento só nosso. Parece que estamos envoltos em uma bolha de acrílico, onde existe apenas nós dois e o nosso prazer que é quase a palpável. Balanço meu quadril de encontro ao Guto, e entramos em um ritmo rápido e alucinante. Nossos corpos movimentam-se em sincronia, como se tivessem sido feitos para se completarem. Até o barulho da nossa pele chocando-se é prazeroso.

-Vem comigo amor, aaah, não vou aguentar mais - geme Guto no meu ouvido.
-Mais forte, mais forte - imploro curvando meu pescoço para trás, afim sentir o seu cheiro.
-Goza pra mim... - implora baixinho.

Alcanço a borda do meu prazer, como se fosse alguns fogos de artifício que alcança o alto do céu e explode, assim eu explodo em milhões de pedacinhos revirando os olhos de tamanha satisfação. Guto dá um única estocada, e goza dentro de mim.

-Quando acho que não pode ser melhor, você vai lá e me surpreende - diz com a respiração pesada.
-Deu pra matar a vontade? - pergunto com um sorriso sapeca no rosto, mas sem abrir meus olhos cansados.
-Não - responde de imeditado, e tenho certeza que que ele enrugou as sombrancelhas.
-Você é insaciável Sr. Caipira - digo rindo.
-Essa é boa - diz rindo comigo - logo você que odiava esse apelido.
-Mas eu odeio mesmo - digo brincando.

Realmente eu achava ridículo, mas é uma coisa tão nada a ver, o fato de eu não gostar, que eu deixei pra lá. Na verdade, hoje eu até gosto. Guto é muito sexy quando está no seu modo caipira de ser.

-Melissa, Melissa, você ainda vai ser a minha morte! - declara firmemente, em um tom divertido.

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Meninas, eu quero a opinião de vocês. É que eu nunca escrevi nada hot, e queria saber se ficou bom, e se não ficou, o que eu posso fazer para melhorar. Comentem dando vossas opiniões, pois ajuda muito! Beijos!

Recém Casados - Livro 2 - Duologia Mel&GutoOnde histórias criam vida. Descubra agora