Capítulo 13

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Gustavo Sousa
Acordei no sábado com a movimentação da Mel do meu lado na cama.

-O que foi? - pergunto sem abrir os olhos.
-To com uma dor de cabeça dos infernos .
-Também, o tanto que você bebeu ontem - digo me lembrando do estado que ela chegou em casa ontem.
-Deve ser... - ela se enrrosca em mim, passando uma de suas pernas sobre minha cintura - vai comprar um remédio pra dor de cabeça pra mim? - pede manhosa.
-Ai pequena, o que você não me pede chorando que eu não faço sorrindo - digo dando um beijo em seus lábios - então vou lá na farmácia e aproveito pra passar na padaria, quer que eu compre mais alguma coisa?
-Quero pão de queijo - fala debaixo do edredom.
-Ok.

Lavo o rosto e escovo os dentes. Visto uma bermuda jeans com uma regata preta, pego meus óculos de sol, e chaves do meu Maybach Exelero.

-Tô indo lá amor, já venho - digo na porta do quarto.
-Volta logo - diz Mel sem olhar pra mim.

Saio do condomínio em velocidade baixa e com os dois vidros do carro abertos. Conecto meu IPod no rádio do carro, e coloco para tocar minha playlist de Rap's. A batida da música faz vibrar todos os órgãos do meu corpo, o que me faz sentir mais vivo do que nunca. Nunca parei pra pensar muito nisso, mas tudo que eu sempre sonhei, e até além do que imaginei, eu conquistei. Primeiramente a Mel, depois minha escola de equitação e Haras, e por último minha fortuna. Sinto como se eu tivesse vencido na vida, agora para finalizar, só falta adotar Henry e Enzo.
Dirijo até um centro comercial, e não demoro a achar uma farmácia, estaciono na frente dela. Quando desço do carro, não consigo segurar um sorriso ao ver a empolgação das vendedoras da farmácia que estavam atrás do balcão, elas parecem eufóricas. Aperto o alarme do carro, e entro na farmácia, tirando meus óculos de sol.

-Bom dia - diz uma das vendedoras.
-Bom dia, preciso de um remédio para dor de cabeça, mas especificamente para ressaca - peço educadamente.
-Claro - diz sorrindo, e passando a língua sobre os lábios logo após.

Aí se ela soubesse que eu só tenho olhos pra uma loira baixinha que está lá em casa, não ficaria se insinuando assim.
A vendedora procura uma caixinha entre tantos medicamentos, mas logo me entrega uma cartela azul com oito comprimidos.

-É o melhor que temos aqui, um comprimido é suficiente - diz sorrindo, me entregando um saquinho com o remédio.
-Obrigado.

Passo no caixa, e dessa vez um velho senhor que me atende. Pago o medicamento, e retorno ao carro sob os olhares desejosos das vendedoras. Sem dar muita importância coloco o carro em movimento, e vou até uma padaria próxima ao nosso condomínio. Dessa vez sem nenhum tipo de assédio, já que todo mundo na padaria já estavam cansados de ver eu e Mel tomando café juntos. Compro meu croissant, e os pães de queijo de Mel. Pago tudo, e dirijo de volta ao condomínio. Quando entro em casa, Mel já está na cozinha coando café. Está toda arrumada com um vestido azul claro, com um cinto fininho azul escuro na cintura. Seus cabelos loiros estão molhados sobre suas costas.

-Oi pequena - digo colocando a sacola da padaria em cima da mesa.
-Oi amor - diz prestando atenção na água que colocava na garrafa de café.

Pego um comprimido do remédio que acabei de comprar, e meio copo de água, e estendo para Mel.

-Toma isso aqui que logo vai passar essa dor chata - digo carinhoso.
-Já disse que te amo hoje? - fala pegando o comprimido da minha mão e colocando na boca.
-Hoje não.

Ela bebe seu copo de água, colocando-o na pia em seguida, e me abraça forte.

-Eu te amo tanto que até dói - diz quando envolvo-a em meus braços.
-Saiba que esse amor é recíproco. Eu te amo demais - digo beijando seu cabelo.

Recém Casados - Livro 2 - Duologia Mel&GutoOnde histórias criam vida. Descubra agora