Recém Casados - Livro 2 - Duologia Mel&Guto

Capítulo 12 - Atualizado

Gente, teve um erro na postagem do capítulo 12, peço que vocês esqueçam da primeira postagem do capítulo e considere essa nova postagem. Desculpem pelo erro! Mais tarde tem o capítulo 13. Beijos!

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Melissa Fortunato
Sexta-feira sempre acaba sendo um dia agitado, já que temos que deixar tudo organizado para o fim de semana que ninguém trabalha. Guto tem aulas para dar o dia todo, e eu passei o tempo todo trancada no escritório trabalhando. Por volta das 19h, Laura minha amiga, me liga.

-Oi Lalá - atendo animada.
-Lalá o caramba! Me trocou de vez por aquela lá? Eu te liguei essa semana e você nem retornou! - diz irritada.
-Calma amiga! Você me ligou? Não lembro.
-O Guto não avisou?
-Não - digo franzindo as sombrancelhas.
-Por isso então que você não se lembra! Mas vamos voltar ao assunto, eu estou furiosa por você ter saído com a Beatrice e não ter me chamado! - reclama.
-A gente não saiu Lalá, só tomamos um café - digo rindo.
-Vou esquecer essa sua mancada, só porque quero sua companhia para uma noitada, como as de antigamente.
-Acho que o Guto não vai gostar muito dessa ideia não - digo lembrando-me do meu marido ciumento.
-Mas é pra ele ir junto, o Pedro vai também - diz animada.
-Que horas podemos nos encontrar?
-Onde vamos exatamente? No mesmo barzinho de sempre? - questiono.
-É, vamos no Bambino mesmo, gosto de lá.
-Ok então, vou falar com Guto, e te mando uma mensagem de que horas podemos nos encontrar - digo.
-Certo, beijinhos - se despede.
-Beijos!

Desligo o celular, e concentro-me em terminar a última planilha que estava fazendo sobre o lucro da semana. Quando acabo de desligar o notebook, Guto entra na sala.

-Oi pequena - diz inclinando o corpo sobre minha mesa, para me dar um selinho.
-Oi amor. A Lalá quer que vamos no Bambino hoje - informo.
-Gostei da ideia, faz tempo que a gente não saí...
-É verdade, então vamos que vou mandar uma mensagem pra ela, avisando para encontrar-nos às 21h lá em frente.

Fomos para casa, e aproveitamos para tomar banho juntos. Foi inevitável não cair em tentação, e fizemos amor embaixo da água. Quando saímos, fui me arrumar para irmos. Optei por uma vestido preto clássico, dois palmos acima do joelho, e frente única. Coloquei um sapato meia pata vermelho verniz, e uma maquiagem escura.

-Nossa, bonita demais pro meu gosto - sussurra Guto no meu ouvido.
-Para de ser bobo - digo rindo - já está pronto?
-Uhum, gostou? - pergunta quando o analiso de cima a baixo.
-Gostei, tá lindo - digo enquanto tento alcançar uma de minhas bolsas de mão, que estava na última prateleira do closet.
-Deixa que eu pego pequena - fala rindo.
-Tá rindo do quê? - pergunto invocada.
-Da sua pequena estatura - diz ainda sorrindo.
-Nem vou te responder - digo pegando a bolsa de sua mão.

Coloco meus documentos, meu celular, e meu batom dentro da bolsa.

-Vamos? - pergunto procurando minhas chaves.
-Vamos - diz me acompanhando até a porta.

Guto quis ir com seu Maybach Exelero preto, fazia tempo que não andávamos com ele pois chama muito atenção, mas hoje a ocasião permite.
Em poucos minutos estávamos correndo pela rodovia, chamando atenção de todos com esse lindo brinquedinho.
Chegamos na boate rapidamente, e ao sair do carro vários olhares estavam em nossa direção, eu gosto disso, me sinto poderosa.
Lalá já nos esperava na porta da boate, na companhia de Pedro. Pê, é meu amigo de longas datas, ele e Lalá nunca se deram bem, viviam como gato e cachorros, e eu sempre jurei que isso acabaria em amor. E foi o que aconteceu, hoje Lalá e Pê vivem um lindo casamento.

-Nem gostam de chamar atenção né?! - diz Lalá fazendo careta.
-Só um pouquinho - diz Guto rindo.
-Oi anjo - diz Pê dando um beijo no meu rosto.
-Oi Pê - digo abraçando-o.
-Ainda bem que ele é casado - diz Guto no pé do meu ouvido segurando um riso.

Guto sempre morreu de ciumes da minha amizade com Pê, mesmo não tendo necessidade disso.
Eu dou uma leve cotovelada nele em forma de repreensão, e ele faz uma careta um tanto engraçada. Mas hoje, ele viraram até amigos.

-Vamos entrar então? Quero curtir a noite! - fala Lalá empolgada.
-Vamos - digo entrelaçando meus dedos aos de Guto.

Entramos na boate, e fomos caminhando entre as pessoas. A batida da música já me deixava empolgada, Guto que caminhava atrás de mim, colou seu corpo em minhas costas.

-Esse seu vestido curto já está me dando dor de cabeça - sussurra em meu ouvido - nada me tira a ideia de ter comprado uma aliança maior, pra todos esses babacas verem de longe que você é minha.
-Controla seu lado possessivo, e trata de não estragar minha noite - digo um tanto irritada.

Ciumes tem limite, e não posso ficar achando fofinho, antes que a situação se torne insuportável.
Fomos caminhando em direção à uma mesa livre, ela era redonda de vidro escuro, e com um sofá de couro preto ao lado. Quase não coube nos quatro no sofá, então Guto me puxou para uma de suas pernas, e cruzou suas mãos na minha cintura de forma possessiva. Resolvi deixar passar, e preocupei-me em beber alguma coisa. O garçom passou com uma bandeja de Vodka com Soda, não faz muito meu gosto pois a bebida fica um tanto aguada, prefiro ela pura e forte, mas é o que tem pra hoje. Peguei uma dose, e bebi em um único gole, e acabei recebendo um aperto na cintura em repreensão.

-Vai com calma pequena - diz Guto em meu ouvido.
-Isso aqui é fraco - digo fazendo uma careta.
-Pode ser, mas pega leve - diz preocupado.

Ficamos um tempo conversando, enquanto eu e Lalá enchíamos a cara, e os meninos bancavam os responsáveis. Acabou que quando resolvemos ir pra pista de dança, já estávamos alegrinhas demais, e os meninos não deixaram.

-Elas já estão caindo - diz Pê ao Guto.
-Estão mesmo, acho que já é hora de ir embora - diz se levantando, e me segurando pela cintura.
-Tchau amiga - diz Lalá.
-Tchau não, eu quero aproveitar a noite - digo chatiada.
-Não Mel, estamos indo embora - diz Guto calmamente.
-Droga! - falo fazendo uma cara de emburrada.

Despedimo-nos uns aos outros, e Guto me direcionou até o carro. Ele me colocou lá dentro, e passou o cinto sobre mim, contornou o carro, e se sentou no banco do motorista. O carro logo entrou em movimento, e eu entrei em um gostoso cochilo.

(...)