Bônus - Henry

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1 ANO APÓS O EPÍLOGO.

Henry Sousa
Sabe aquele momento da sua vida em que tudo está dando certo? Então, parece que finalmente a minha vida está entrando nos eixos. Encontrei uma mulher super especial que fez o amor sorrir para mim, e faz 3 anos que estamos juntos. A pedi em casamento depois de uma briga super séria que tivemos, o medo de perdê-la me deixou louco, não consigo mais me imaginar sem aquela maluquinha em minha vida.

Estou deitado no sofá da sala usando o meu celular.

-Vai sair com a Lívia hoje? - pergunta meu irmão Noah erguendo minhas pernas para se sentar no sofá.

Sempre nos demos super bem, apesar de ele ter os mesmos pensamentos do Enzo, conseguimos sempre manter uma relação bem maneira. Desde que ele soube que somos adotados o amor e a cumplicidade que sentíamos um pelo outro só aumentou.

-Vou, ela está me mandando mensagem a cada cinco minutos - amo minha mulher, mas as vezes me sufoca com o seu grude.
-Que pena, nem vai poder acompanhar seus irmãozinhos na boate de strip que vamos hoje.
-Ainda bem! Era capaz da Lívia comer minha cabeça viva se descobrisse.
-Você virou um cachorrinho mesmo - ele gargalha.
-Não sou cachorrinho. Eu sou fiel, super diferente - ele revira os olhos - você ainda vai encontrar uma mulher que vai te deixar de quatro!
-Nem fala em compromisso, por favor!
-Ué? Dor de cotovelo?
-Nada disso. Apenas uma infeliz que esta acabando comigo na faculdade. Fica se fazendo de difícil, sabe?! Por isso vou sair hoje, preciso espairecer.
-Qual é o nome da felizarda que ganhou seu coração?
-Não ganhou. Lembra do meu lema? "Eu sou de todo mundo".
-Cala boca, viado! - levanto do sofá rindo.
-Onde vai? - ele se deita onde eu estava.
-Estou indo ver a Lívia senão ela não me deixa em paz, e porque estou com saudades.
-Eca, quanto grude - ele faz uma careta - Tchau cachorrinho!
-Cala a boca! - subo as escadas rindo.

Passo no quarto dos meus pais e os encontro deitados na cama na tranquilidade de uma tarde de sábado qualquer.

-Oi querido - diz minha mãe.
-Vou sair com a Lívia. Não me esperem para o jantar.
-Juízo hein Henry, ainda sou novo para ser vovô.
-Fica 'sussa' papai, meu sobrenome é responsabilidade!
-Eu espero - ri - precisa de dinheiro?

Eu sou quase independente. Digo quase porque ainda moro com meus pais. Primeiramente porque não gostaria de morar sozinho, e depois porque os pais da Lívia disse que só vai aceitar que moramos juntos depois do casamento. Eu sou formado, eu trabalho, tenho meu carro, e ainda assim meu pai acha que ainda sou um garotinho.

-Não precisa pai - tenho meu salário inteiro para gastar com futilidades, já que não tenho nenhuma despesa, ao não ser os gastos normais do carro e a poupança que eu e Lívia estamos fazendo para o casamento - estou indo, amo vocês!
-Eu também amo você! - diz minha mãe.
-Se cuida, e qualquer coisa é só ligar - meu pai super coruja diz.
-Ok.

Saio de casa e dirijo cantarolando até a casa da minha noiva. Estaciono em frete ao seu portão e desço. Minha sogra que atende o portão.

-Oi Henry - ela me dá um beijo no rosto - a Lívia está terminando de se arrumar.
-Oi Jana, vou esperar ela na sala.
-Vai lá ver o Toni, ele está lá fora na rede.

Saio pelos fundos da casa e sento-me na cadeira perto do meu sogro.

-Oi Toni.
-Oi meu filho, como você está?

Toni é um amor de pessoa, e ver seu semblante tão sofrido aperta o meu coração. Ele é um homem que ralou a vida toda para dar uma boa vida para filha e para esposa, e hoje Lívia luta para poder retribuir tudo que ele já fez, já que Toni não pode mais trabalhar por problemas de saúde e idade avançada.

Recém Casados - Livro 2 - Duologia Mel&GutoOnde histórias criam vida. Descubra agora