Com a morte repentina de sua mãe, Faith Gomez, uma menina que desde cedo experimentou a amargura da perda de um ente querido, se muda para a casa de sua tia, na Alemanha.
Passando pelo estágio da aceitação e da superação da morte de sua mãe, um grup...
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- Você de novo? - bufa Louis, olhando feio para Tom - Ninguém te chamou para a conversa.
- Solta ela - persiste o Kaulitz, aproximando-se do garoto - Se não quebro sua cara.
- Meninos... - susurra Faith, preocupada com o que estavam prestes a fazer.
- Aposto que da outra vez, voltou chorando para casa depois da surra que eu te dei - Louis provoca, soltando o braço da ruiva com agressividade
- Você que acha - o de dreads diz, sorrindo de lado - Não foi eu quem pediu para parar.
Nesse momento, as pessoas que antes passavam sem se preocupar com a novata e o valentão, começaram a parar para apreciar o espetáculo.
- Cala a boca! - esbraveja Louis, que sentiu-se envergonhado por Tom ter dito a verdade na frente de toda aquela gente - Hoje, depois da aula, atrás da escola. Quero ver quem vai implorar por misericórdia.
- Tom, não - diz Faith, com a voz fraca dirigindo-se para o menino de dreads - Você não precisa aceitar.
Seguindo a voz da garota e encarando seus olhos cor de mel, o Kaulitz pensa em escutá-la. Mas ao ver a marca de mãos no braço da jovem, causadas por aquele menino desprezível, não aguentou.
- Se alguém mexe com você, mexe comigo - decide-se, voltando o olhar para Louis - Eu aceito.
- Fechado - sorri o garoto, retirando-se com uma piscadela para Faith.
Enquanto os murmúrios cessavam e as pessoas começavam a andar novamente, Faith e Tom se encaravam.
De um lado, a jovem carregava a preocupação e a perplexidade no olhar. Havia também, admiração e reconhecimento para com a atitude de Tom, mesmo que não aprovasse a sua reposta.
Do outro lado, o Kaulitz a olha inexpressivamente, sem deixar transparecer nenhum sentimento. Alguns segundos se passam até o contanto visual ser quebrado por uma voz preocupada.
- Mas o que está acontecendo? Você não ia ao banheiro, Tom? - pergunta Bill, chegando junto com Gustav e Georg.
- Achei uma merda no caminho e quis tirá-la de perto de Faith - murmura ele, indo até a cantina.
- Mas... o que? - indaga-se o Kaulitz mais novo, olhando de Tom para Faith e de Faith para Tom - O que aconteceu exatamente? Havia um monte de pessoas na frente e não vimos nada.
- Louis... desafiou Tom - responde Faith, com os olhos fixos na figura que longe dela estava.
- Desafiou? Como assim? - pergunta Gustav, confuso.
- O desafiou para uma briga, lerdo - chega a uma conclusão Georg.
- Eles... vão brigar por você? - Bill questiona-a novamente.
- Não sei... - suspira ela, recebendo olhares de todas as pessoas que passavam.
"Eu disse que ela era namorada de um dos Kaulitz", "Sério que o Louis vai brigar por ela? Mas que mau gosto", "Isso vai entrar para a história, aposto dez euros que Louis ganha".
