Com a morte repentina de sua mãe, Faith Gomez, uma menina que desde cedo experimentou a amargura da perda de um ente querido, se muda para a casa de sua tia, na Alemanha.
Passando pelo estágio da aceitação e da superação da morte de sua mãe, um grup...
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Sentindo algo em seu rosto, Faith resmunga. Virando-se ainda sonolenta, abre os olhos lentamente. Se estava com sono, o susto e a supresa a acordaram completamente.
A centímetros de distância de seu rosto, encontra-se o de Tom. O menino dorme tranquilamente, com os lábios entreabertos. A garota arregala os olhos com tal visão. Está tão perto que se torna possível ver seus poros. A pinta em sua bochecha esquerda e o piercing em seu lábio se tornam tão visíveis quanto.
De repente, os olhos do menino de dreads abrem-se. Supreso com a garota o olhando, encara-a da mesma forma. Tom a analisa, pouco antes de assoprar seu hálito em direção a ela.
Faith faz uma careta, gritando por tamanho cheiro. Virando-se com a mão no nariz, atinge com seu cotovelo a cara de Bill. Este por sua vez, acorda resmungando. Poucos segundos são necessários para que todos eles acordem.
- Mas o que está acontecendo? - murmura Georg, sentando - Nem há sol lá for... o que ela está fazendo aqui?!
Então, todos os olhares recaem sobre Faith que ainda está com as mãos no nariz. A jovem apenas os encara, sem saber o que dizer.
- Ela veio dormir comigo - diz o Kaulitz mais velho, sorrindo maliciosamente para a menina. Levando um chute logo após, pede desculpas - Resumindo... ela teve pesadelos e cedi meu lugar no colchão, já que o sofá é desconfortável.
- E por que você está ao lado dela? - pergunta Gustav, semicerrando os olhos.
- Ah... é que eu não queria acordar com dor nas costas - justifica o menino de dreads - Não achei que seria tão ruim deitar ao lado dela. Juro que não a toquei nenhuma vez.
- Eca - contorce-se a ruiva - Então por que senti um braço na minha cara?
- Eu estava me espreguiçando.
- Ok - diz Bill, passando a mão no nariz - Por que você gritou, Faith? E ainda me acertou em cheio com seu cotovelo...
- Desculpa - pede a garota - Mas o babaca do seu irmão tem um hálito capaz de matar o mundo inteiro. Não consegui me conter.
- Tá legal... - levanta-se Georg - Vou ver que horas são. Dormirei caso esteja cedo. Preciso descansar para o ensaio da banda.
- Banda? - indaga-o Faith - Você participa de uma banda?
Como se tivesse falado algo errado, todos os garotos a encaram perplexos.
- Você... não sabe? - pergunta Gustav, com os olhos arregalados.
- Sei o que? - questiona-o, confusa.
- Que nós - continua o loiro, apontando para os outros meninos - somos uma banda.
Dessa vez, Faith olha para eles como se Gustav tivesse dito algo errado. A garota demora alguns segundos até absorver tais palavras.
- Por isso vocês vem aqui quase todos os dias... - pensa ela, olhando para ele e Georg - Por isso escuto aquele som terrível...
