• 𝟎𝟏𝟕 - 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒏𝒔𝒐.

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Debruçada sobre a mesa, com Bill ao seu lado, Faith escreve com avidez e esforço aquilo que havia decidido fazer

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Debruçada sobre a mesa, com Bill ao seu lado, Faith escreve com avidez e esforço aquilo que havia decidido fazer. Sua letra não era das mais belas, mas, ao menos, era legível.

Já estava quase terminando quando ambos escutam uma batida na porta. Apressando-se, a ruiva guarda a carta dentro de uma gaveta.

- Pode entrar! - exclama, tentando esconder o nervosismo de sua voz.

Escutando o ranger do objeto se abrindo, se deparam com Tom os encarando supreso.

- O que estão fazendo? - ele pergunta, semicerrando os olhos - Por que a porta estava fechada?

- Assuntos confidências - reponde o irmão, sorrindo maliciosamente - Vejo que realizou o que queria.

- Sim - assente o Kaulitz mais velho, olhando intensamente para Faith - Mamãe e Gordon chegaram.

A garota recebe o olhar e sente seu estômago se revirar. Mesmo sentada na cadeira de sua escrivaninha, sente suas pernas ficarem trêmulas. Tom a olha tão profundamente, que acha ser possível perfurá-la.

Entendendo que a última fala do irmão foi para deixá-lo a sós com Faith, Bill levanta-se da cama aonde estava sentado, despedindo-se da ruiva e com um sorriso de canto para o irmão.

Escutando os passos deste se afastando, Tom fecha a porta. Os olhos de Faith arregalam e sente todo o ar de seus pulmões se esvaindo. O garoto se aproxima, sem desviar o olhar uma única vez.

Chegando perto da garota, pega suas mãos para levantá-la. A jovem cora ao ver o Kaulitz de tão perto, despertando lembranças recentes. O culpado pelo seu nervosismo, sorri ao ver tal reação causada pela sua simples presença e se sente satisfeito.

Encarando aqueles olhos amarelos e intercalando com a boca da garota, aproxima-se lentamente de seus lábios. Consegue sentir a respiração ofegante de Faith por eles, deixando-o ainda mais alterado.

- Por que não... - começa ele, entre os lábios da menina - dorme lá em casa hoje?

Se afastando repentinamente e ficando de costas para o menino, põe suas mãos em seu rosto. Estava ardendo... todas as partes de seu corpo estavam ardendo.

Pensamentos que antes nunca foram imaginados, brotam em sua mente de repente. Balança a cabeça, tentando afastá-los.

- Qual foi - susurra ele em seu ouvido, ao chegar perto - Vai me dizer que pensou coisa errada?

- N-não pensei em n-nada - responde ela, com a voz falhando.

- Ah é? - pergunta ele, rouco, fazendo a pele de Faith arrepiar.

Levando uma de suas mãos até a cintura da garota, com a outra levanta os cabelos da nuca da jovem e começa a desferir selinhos em seu pescoço.

Faith se contorce um pouco. Aquela sensação era muito, mas muito boa. Porém, ao mesmo tempo, era terrível.

ᴠɪᴢɪɴʜᴏs | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 Onde histórias criam vida. Descubra agora