• 𝟎𝟏𝟖 - 𝑨 𝒄𝒉𝒆𝒈𝒂𝒅𝒂.

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Acordando com suor escorrendo de seu rosto, Faith ofega, tentando recuperar o ar do susto que havia levado

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Acordando com suor escorrendo de seu rosto, Faith ofega, tentando recuperar o ar do susto que havia levado. O sonho que teve a fez ficar assim.

Sua mente estava instável no sono, quando, de repente, Tom apareceu e ambos fizeram coisas que a pequena Gomez nunca faria, não agora.

Queria apagar da mente a sensação vivaz que sentiu. O toque do Kaulitz, o beijo do Kaulitz... Precisava se recompor.

Faltava meia hora para o seu despertador tocar e, com certeza, não iria conseguir dormir com aquela sensação energética dentro de si. Nem se contasse infinitas ovelhinhas.

Para se distrair, ligou a luz e pegou o papel que em cima da mesa estava. A caligrafia estava razoável, não tão horrível como imaginou que seria.

Lá estava descrito os sentimentos mais ardentes e românticos que Faith sentia por Tom. O último parágrafo, apesar de ter sido feito sem a ajuda de Bill, foi o mais verdadeiro.

Releu a carta inúmeras vezes que a decorou toda. Sabia de todo o conteúdo, do começo ao fim. Não se sentia corajosa o suficiente para entregar a carta para aquele que fazia seu coração acelerar, mas se esforçaria.

Lhe entregaria hoje. Sim. Esse era o objetivo inicial. Levantou-se adiantada e começou a se arrumar. Penteou seu cabelo e fez duas tranças nas mechas da frente. Não iria usar maquiagem, até porque seria exagerado demais, mas passou um gloss sabor morango em seus lábios para deixá-los mais brilhantes.

Faith nunca foi de se importar com a própria aparência, porém, ao se olhar no espelho, sabia que era bonita. Sua pele era branca e com poucas sardas, fazendo seu cabelo vermelho se destacar.

Assim que seu despertador tocou, colocou a carta dentro do bolso do casaco e desceu as escadas para fazer o café. Seu tio já havia ido para o trabalho, deixando sua tia em repouso.

Olivia não havia se recuperado totalmente da grande perda que poucos dias atrás acontecera, mas estava progredindo. Já levantava para fazer suas necessidades e comer sem precisar de ajuda.

Indo até o ponto de ônibus alguns minutos antes dos meninos, espera-os com uma ansiedade crescente. Andava de uma lado para o outro.

- Bom dia, Faith - diz Bill surgindo de repente.

- Ah... B-bom dia - ela reponde, aquietando-se.

Tom surge logo após, lançando-a um olhar sério que a fez preocupar-se. Se sentiu ainda mais nervosa, pensando se o que disse ontem à noite havia sido pesado demais.

Bill percebeu a atitude do irmão e o cutucou assim que ele parou em seu lado.

- Vai sua anta - susurra o de cabelos negros - Fala logo.

- Espera, você está me deixando nervoso - Tom diz, baixinho.

- Se apressa, vai deixar a impressão errada.

ᴠɪᴢɪɴʜᴏs | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 Onde histórias criam vida. Descubra agora