Tom olhava para a garota com os lábios entreabertos. Sentiu os seios macios e redondos de Faith em suas mãos. Não conseguia respirar... aquilo era torturante e maravilhoso. Alguma coisa nos olhos da ruiva, estimulava-o a continuar. Soltou um gemido e jogou a cabeça para trás quando começou a acompanhá-la nos movimentos de seus seios por vontade própria.
Era incrível... deslumbrante... arrebatador. Apertava-os para senti-los por completo. Mordeu o lábio inferior e voltou rapidamente a cabeça em direção a Faith.
- Acho melhor você não fazer isso - susurra ele no ouvido da Srta. Gomez, como se estivesse choramingando - Você está me matando.
- Não pare - responde ela, a milímetros da boca do Kaulitz - Por favor, não pare.
Ele sabia o que aquilo significava. Parou de apertar os seios de Faith e a olhou... fervorosamente e intensamente. Não podia acreditar que escutou as palavras que queria ter ouvido há sete anos atrás.
- Banco - ordena Tom, apontando para trás.
Sorrindo, Faith obedece. Se levanta e joga-se no banco traseiro, ainda com a respiração descontrolada. Queria aquilo mais do que tudo; queria senti-lo de um jeito diferente. Se fosse perder a virgindade, que fosse com ele. Fechou os olhos por um instante, tentando pensar.
Estava completamente embriagada, como se todos os seus sentidos tivessem sido acelerados pelo simples toque de Tom. Não havia como escapar daquele momento, ela sabia disso.
O Kaulitz, ainda no bagageiro, fecha a tampa e procura sua carteira em seus bolsos. A achando, pega uma camisinha e coloca-a, pulando para o banco traseiro.
Vê que Faith ainda estava de olhos fechados. Aquilo era novo para ela e ele tinha esse conhecimento. Segurou a mão da garota, fazendo-a abrir os olhos.
- Se você não quiser, não te culparei. Você sabe - diz o Kaulitz, notando o nervosismo da ruiva.
- Não - nega a Srta. Gomez, apertando sua mão - Eu quero.
Nos dias que já haviam se passado, ambos sempre chegavam até aquele momento. Geralmente, Faith era a primeira a se afastar, pois sabia que se continuasse não teria como parar. Não se sentia pronta, mas agora... queria algo além de beijos e toques.
O Kaulitz a analisou, tentando ter certeza de que as palavras de Faith eram verdadeiras. Com certeza, ele queria aquilo mais do que ela. Porém, toda sua linha de raciocínio se embaralha quando sente os lábios da ruiva nos seus.
Puxou-a novamente para o seu colo. Só que dessa vez, suas mãos agarraram o quadril da garota, movimentando-a por cima de si e pressionando-a contra sua intimidade que doía por mais.
Faith passa a mão rapidamente pelo tórax de Tom, sentindo sua pele quente contra os seus dedos. Os músculos rígidos e as veias saltando a deixavam ainda mais excitada. Solta um gemido ao sentir as mãos dele deslizarem por debaixo da sua camisa e a tirando, antes de os lábios do Kaulitz descerem pelo seu pescoço, parando momentaneamente para deitá-la, ficando acima de si.
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ᴠɪᴢɪɴʜᴏs | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳
RomanceCom a morte repentina de sua mãe, Faith Gomez, uma menina que desde cedo experimentou a amargura da perda de um ente querido, se muda para a casa de sua tia, na Alemanha. Passando pelo estágio da aceitação e da superação da morte de sua mãe, um grup...