Faith estava ansiosa. Chegou em casa e não tirou os olhos da moradia ao lado. Esperava por Tom e queria saber sua reação ao ler a carta. É claro que ela tinha sentimentos por ele, mesmo tentando afastá-los de qualquer maneira possível.
Louis não iria se declarar a Bill naquele dia. Estava nervoso demais e precisava formular o que dizer. Faith entendeu, não o pressionando mais. Tudo tinha o seu tempo.
Porém, o seu tempo estava acabando. Eram dez da noite e nada do Kaulitz. Estava começando a ficar nervosa. Precisava dormir cedo para acordar cedo. Todos já estavam em suas camas, ansiando para a ida ao acampamento.
Começou a criar hipóteses terríveis como a de ele ter desistido dela ou de não ter gostado da carta. Quem sabe nem ler ele tinha lido. Havia perdido as esperanças, deitando em sua cama e adormecendo com seu coração ferido.
Ao acordar com seu despertador tocando, olha pela janela... Não conseguia ver o quarto ao lado, as cortinas impossibilitavam sua visão. Tom definitivamente havia ignorado sua declaração naquela carta. Se levantou e pegou sua mala. Seu humor estava péssimo, o que foi rapidamente observado pelos Skinner.
Adentrou o carro e olhou uma última vez para a casa ao lado. Ninguém estava acordado. Pegou seu celular e deixou uma mensagem para o Kaulitz mais novo. Não sabia o que realmente tinha acontecido, mas esperava que não fosse o que estava pensando.
- Faith, querida - diz a tia, olhando-a do banco da frente - Está tudo bem?
- Está - responde, suspirando.
- Então... apertem todos os cintos que logo chegaremos ao nosso destino! - exclamou Kennedy, dando partida no carro.
A Srta. Gomez tentou tirar de sua mente todos os seus pensamentos ruins, se distraindo com as diversões que sua família proporcionava. Com eles, ao menos, era possível ser feliz.
Algumas horas se passam até a campainha da casa dos Kaulitz tocar. Bill, que estava em um sono profundo após ter chorado litros antes de dormir, é acordado pelo chamado da mãe, dizendo que alguém queria vê-lo.
Se levantando sem nenhuma animação, veste uma blusa e vai até a porta, encontrando a pessoa que menos gostaria de ver no momento.
- Bill! Ah... você está bem? - franze o cenho Louis, que estava com um buquê de flores pretas em mãos.
Os olhos do garoto de cabelos negros estavam inchados e apresentavam olheiras profundas. Seu cabelo estava amarado de uma forma que pareceu rápida e sem preocupação em ajeitar as mechas de dreads soltas.
- Estou - força um sorriso ele, olhando para as flores - Não sabia que a Faith gostava de flores dessa cor.
- O que? - o Williams não entende - Não são para elas, são par...
- Sua sogra? Bom, pode ser que Olívia goste de preto - dá de ombros Bill, suspirando - Talvez Faith tenha esquecido de te dizer ontem que iria acampar, mas pode deixar comigo que entrego a ela quando voltarem.
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ᴠɪᴢɪɴʜᴏs | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳
RomanceCom a morte repentina de sua mãe, Faith Gomez, uma menina que desde cedo experimentou a amargura da perda de um ente querido, se muda para a casa de sua tia, na Alemanha. Passando pelo estágio da aceitação e da superação da morte de sua mãe, um grup...