Com a morte repentina de sua mãe, Faith Gomez, uma menina que desde cedo experimentou a amargura da perda de um ente querido, se muda para a casa de sua tia, na Alemanha.
Passando pelo estágio da aceitação e da superação da morte de sua mãe, um grup...
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Estavam perto demais, impacientes demais. Os olhos de Tom analisavam o rosto de Faith, demorando em seus lábios rosados.
A garota mal sentia outra coisa que não fosse aquela sensação ardente em sua barriga. Ambos emanavam um calor incompreensível.
O piercing no lábio inferior do Kaulitz a chamava ainda mais. Seu coração estava tão rápido que só conseguia escutá-lo.
Tom começou a aproximar-se lentamente, dando espaço para Faith se afastar caso quisesse... mas ela não queria.
Levando a mão até a nuca da garota, o menino de dreads a conduz até os seus lábios. Ao senti-los, se sente realizado.
No começo, Faith não sabia o que fazer. Foi embaraçoso, mas por pouco tempo. Não fazia ideia de onde colocar as mãos. Seus batimentos cardíacos não a deixavam pensar direito.
Se afastando do selinho, Tom olha para a corada ruiva. Estava tão linda daquele jeito... Percebendo o desconforto de Faith, conduz suas mãos até a sua nuca.
Entrelaçados daquele jeito, sentiam-se como se nada os abalasse. Com os olhos fixos na boca da garota, Tom a devora.
Nunca, nunquinha, Faith Gomez pensou que beijaria alguém. Achava nojento... repugnante. Achava a coisa menos higiênica do mundo. E lá estava ela, sentindo a língua de Tom em sua boca.
O garoto agarrou os cabelos ruivos e empurrou para si a cabeça de Faith para que se aproximassem ainda mais. Sua outra mão, na cintura da garota, fazia o mesmo. Ele tinha apenas treze anos, mas sabia o que estava fazendo.
Por outro lado, a pequena Faith não sabia o que fazer. Apenas deixou Tom a conduzi-la. Esse foi, definitivamente, seu primeiro beijo. Sentiu gosto de sangue, mas nem ela e nem ele se importaram.
O Kaulitz estava enlouquecendo. Faith estava o enlouquecendo.
Precisava parar, precisava se afastar. Se não se controlasse e se Faith permitisse, o que seria impossível no momento, acabaria por realizar um dos seus maiores desejos carnais.
Contra sua real vontade, afasta seus lábios vermelhos de sangue, por conta da ferida que havia sido tocada pela irresistível boca da ruiva.
Ambos se encaravam ofegantes, processando o que acabara de acontecer.
Faith nunca havia sentindo uma sensação como aquela. Seus membros estavam formigando... era estranho... era novo.
- Você... quernamorarcomigo? - perguntou Tom, repentinamente.
A ruiva ficou sem palavras. Sua voz sumiu e não sabia como reagir a tal pedido. "Namorar com... Tom?" pensou, perplexa.
- Bom, você não precisa responder agora - ele dá de ombros, sorrindo - Mas a gente podia continuar se beijando, o que acha?
