• 𝟎𝟓𝟏 - 𝑽𝒊𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐𝒔.

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Estava tudo uma zona

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Estava tudo uma zona. Garrafas de champanhe jogas no chão; Latinhas de cerveja rolando pela grama com a brisa da manhã; Pessoas dormindo em todos os lugares, menos nas camas; Comida esparramada sendo beliscada pelos insetos... Tudo em desordem.

As crianças haviam dormido no sofá assim que o ponteiro passou da meia noite. O adultos ficaram até as três da manhã saltitando, gritando e dançando.

Louis e Bill estavam no banheiro. Ambos deitados semi nus dentro do box. Ninguém sabe como eles foram parar lá e nem os dois.

Linda e Gustav estavam em cima da mesa com uma garrafa de champanhe ainda em mãos.

Kleiton na calçada do quintal, com o celular no peito e um sorriso no rosto. Sua ex-namorada queria voltar com ele.

Simone, junto com Gordon, estava deitada no balcão da cozinha, segurando a mão do marido que estava no chão.

Olivia e Kennedy, no sofá, não estavam em uma posição muito confortável. A cabeça do Sr. Skinner pendia para fora de uma das poltronas, enquanto sua mulher dormia de bruços por cima de seu peito.

Georg e sua noiva, Suzanne, dormiam agarrados perto da churrasqueira. Havia pedaços de brasa em suas roupas pois a grelha fora derrubada por Frozen, que dormia de barriga cheia.

E por último, Tom e Faith. Os casal estava no lugar menos provável possível. Deitados um em cima do outro de forma desleixada, permaneciam em suno profundo dentro do armário de limpeza.

Se movendo, ainda inconsciente, Faith derruba uma vassoura. Acordando em um pulo, olha para os lados. Estava escuro. Era difícil saber que lugar era aquele. Sua cabeça girava e sentia-se tonta. Maldita seja a ressaca.

Prestando atenção em um dos seus sentidos, sente o cheiro de produtos de limpeza. Percebendo onde estava, abre a porta com o pé, se arrependendo por quase ficar cega ao entrar em contato com a luz do sol.

Forçando-se a se levantar mas voltando ao chão, escuta alguém gemer. Percebe então, que estava sentada em cima de Tom, que se remexia ao sentir o peso da esposa contra a sua barriga.

- Ah... mas que dor de cabeça do caralho - ele diz, esfregando os olhos - Amor, você poderia sair de cima de mim? Por favor.

- Ah, claro - reponde Faith, se levantando mais a vez.

Após ambos estarem de pé, ainda atordoados, vão até o banheiro. Encontrando Louis e Bill lá, os despejam para fora. Eram dez da manhã e estavam tomando banho, juntos. Ao saírem, quase tropeçam no casal de homens, de novo.

Tom leva as crianças até os quartos, enquanto Faith fica responsável por acordar aquele monte de gente esparramada. Não fazia ideia do que havia acontecido ontem... ou melhor, hoje, mas não importava. Pareciam todos bem após algumas horas.

Com os convidados indo embora logo após o almoço, indo todos para a casa de Bill onde seria o próximo encontro, Tom, Faith e as crianças ficam a sós. Ben e Nessa ainda estavam cansados da noite anterior então seus pais os deixaram dormir de novo.

Limpando a bagunça do quintal, a Sra. Kaulitz sente um par de mãos se envolver ao redor de sua cintura. Sua pele arrepia ao sentir seu marido beijar seu ombro. Solta o saco de lixo por um instante, virando-se para ficar de frente para Tom.

- Com toda essa correria, esqueci de te desejar um feliz ano novo - o homem ri, mordendo levemente os lábios rosados de Faith - Feliz ano novo.

- Feliz ano novo, amor - sorri a ruiva, entrelaçando os braços ao redor do pescoço do Kaulitz, aproximando-se para um beijo - Que seu ano seja repleto de alegria.

- Se você e as crianças estiverem nele, serei o homem mais feliz do mundo em todos os anos que vierem - susurra ele, descendo as mãos para apertar a bunda de mulher - Não faço ideia do que fizemos de madrugada, mas sei que, quando fui tomar banho, tinha um chupão enorme no meu pescoço.

- Quem será que fez? - sorri a Sra. Kaulitz, enterrando o rosto no peito do marido - Foi o lugar mais confortável onde acordei.

- Com certeza - ri Tom, balançando-se lentamente - Demorou algum tempo para sair aquele cheiro de cloro do meu corpo.

Após essa fala, ninguém diz mais nada. Faith fecha os olhos, com a cabeça ainda no tórax de Tom, se movimentando junto com ele. Sentia as batidas aceleradas de seu coração e o calor do corpo que tanto amava.

Escrevia sobre momentos assim em seus livros. Contudo, não era nada comparado com o que realmente se sentia. Vivenciar o amor era maravilhoso. Se fosse resumir aqueles milhares de sentimentos e sensações em uma só palavra, seria: Casa. Aquela era a sua casa e só naquela casa, se sentia assim.

Los Angeles era maravilhosa. Faith adorava morar lá. Porém, seu apreço pela Alemanha era maior. Quando sua mãe morreu, no começo, detestou a ideia de mudar de país e aprender outra língua. Seu coração estava fraco e a qualquer momento ele poderia se quebrar. Então, como nos livros de conto de fadas, o cavalheiro chega, montado em seu cavalo para salvar a jovem donzela do perigo. Tirá-la do fundo poço do desespero. Tom a tirou do fundo do poço do desespero.

Tokio Hotel era seu refúgio e amava-os mais do que tudo. Eram não só seus amigos, mas sua família. Graças a eles, soube que era possível ser feliz novamente. Graças a Tom, soube que ele era a felicidade em pessoa.

Contruiram uma família juntos e por nada nesse mundo, trocaria eles. Amava seus filhos e seu gato. Amava Tom, o amor de sua vida.

- Querida - susurra o homem olhando-a com intensidade, após alguns minutos de silêncio - As crianças ainda estão dormindo. O que acha de irmos para o nosso quarto?

- Você quer dormir de novo? - pergunta a ruiva, fingindo-se de boba.

- Depois de comer o lanche da tarde até me empanturrar, sim - sorri Tom, conduzindo a mulher até o quarto.

Fazer amor era um dos passatempos preferido do casal. Não envolvia só a questão de sentir prazer, mas a de sentir um ao outro. Tocar-se; Beijar-se; Amar-se... Tudo aquilo se resumia em um só ato.

E a chama do amor, sempre acesa, permaneceu até o fim da vida de ambos. Até além dela, se fosse possível. Nunca esqueceriam do passado. De quando se apaixonaram pela primeira vez; de quando se beijaram pela primeira vez; de quando fizeram amor pela primeira vez.

E tudo isso começou sendo... VIZINHOS.

É com enorme pesar que digo: Vizinhos chegou ao fim

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É com enorme pesar que digo: Vizinhos chegou ao fim. Mas, mesmo com a terrível dor que sinto, ouve vários momentos de felicidade.

Vocês são os meus momentos de felicidade.

Amo-os tanto que se for possível, nunca, nunquinha, iria parar de escrever fanfic para vocês. Agradeço, com todo o meu amor, por serem carinhosos e por sempre me motivarem a escrever.

Porém não é o fim. Estou preparando uma nova fanfic do nosso maravilhoso e perfeito Bill. Fiquem ligados.

Um beijo e obrigada por tudo. You make my life happy.

Vizinhos: 29/10/2023 - 01/01/2024

Beijos de Gab.

FELIZ ANO NOVO!

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ᴠɪᴢɪɴʜᴏs | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 Onde histórias criam vida. Descubra agora