• 𝟎𝟏𝟓 - 𝑨𝒓𝒓𝒆𝒃𝒂𝒕𝒂𝒅𝒐𝒔.

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Lá, na sala do diretor, estavam oito garotos e uma garota

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Lá, na sala do diretor, estavam oito garotos e uma garota. Todos permaneciam em silêncio enquanto a pessoa a sua frente lhes davam sermões intermináveis...

- Vocês acham que o que fizeram, é correto? - perguntou o diretor, olhando para os rostos culpados das crianças - Eu já tive muitos problemas com vocês, Kaulitz's, mas, principalmente o Bill, em uma briga? E Schafer e Listing? E você, garota...

- Faith - murmura ela, encarando-o feio.

- ... não faz nem dois dias que está nessa escola e já se meteu em uma briga? Olha o seu estado, isso é o que garotas fariam?

A ruiva não respondeu. Era a única que o olhava nos olhos, mesmo com a culpa. "Isso é o que garotas fariam?" pensou, furiosamente "E por que não fariam? a merda seu careca".

- E vocês - continuou ele, apontando para Louis e seu bando - Irei suspende-los por uma semana. Já é a quarta briga em que se envolvem nesse mês.

- Ótimo - bufou um deles.

- Já acabou? - rebate Faith, se dirigindo ao diretor - Quero sair logo dessa prisão que você chama de escola.

- Querida, vocês só sairão quando seus responsáveis vierem buscá-los - sorri o homem, debochado - Pode ir se acalmando.

Suspirando e cruzando os braços cheios de hematomas, Faiht fecha os olhos. Sentia uma dor imensa em cada parte de seu corpo, fruto da briga em que se envolveu.

Seus punhos estavam vermelhos por cada soco desferido e seus braços roxos pela tentativa da vítima de pará-la. Tornou-se outra pessoa assim que viu seus amigos naquela situação.

Havia entrado na roda e batido no garoto que chutava Bill, enquanto este se encolhia no chão. Pelo garoto estar com os olhos fixos na figura contorcendo-se abaixo de si, não percebeu a chegada da jovem que se agarrou em seu pescoço, fazendo-o retroceder.

Assim que ela é Bill o derrubaram, bateu tanto no rosto daquele menino, que suas mãos ardiam até aquele momento. Porém, sua euforia para com aquela luta, foi interrompida por adultos que os separaram.

E agora, com todos os delinquentes um ao lado do outro, terão que acarcar com as consequências...

Dentre eles, quem estava em pior estado, era o Tom. Em seu nariz estavam dois algodões, segurando o sangue que não parava de escorrer.

O Kaulitz mais velho fora atacado por quatro garotos de uma só vez. Seria quase impossível sair sem nenhum arranhão.

Louis, que estava com um dos olhos roxo, bebeu do próprio veneno ao ver a chegada dos amigos do de dreads, minutos atrás. Tom o bateu tanto, que quase foi capaz de quebrar um dente do rapaz.

Os outros não estavam tão ruins como os últimos, mas também não estavam em ótimas condições...

Depois de meia hora sentados naquele banco, os responsáveis começaram a chegar. Quando Faith viu seu tio entrando, arrependeu-se mil vezes mais de suas ações.

- Vem - diz ele gentilmente, após sair da sala do diretor - Vamos ter que levar os irmãos Kaulitz para casa. Simone e Gordon não estão.

- Ah... ok - reponde Faith, supresa com o tom de voz do tio.

Levando os irmãos Kaulitz consigo, se dirigem para casa. Kennedy não disse uma palavra sequer, deixando Faith com medo do que ele diria ao estarem a sós.

- Meninos, o que acham de virem até a nossa casa? Olivia é enfermeira, poderá ajudar com esses machucados - foi a única coisa que disse, após saírem do carro.

- Nós adoraríam... - começa Bill, até ver Tom indo direto para sua casa - Tom, espera! Oh, sinto muito Sr. Skinner. Irei falar com ele.

Entreolhando-se atônitos, Faith e seu tio vão até a casa azul. Ao entrar, a ruiva encontra sua tia sentada na mesa com os olhos marejados. Seu semblante triste é substituído por uma alegria ao ver sua sobrinha quase intacta.

- Oh, fiquei tão preocupada quando ligaram dizendo que você se envolveu em uma briga - suspira ela, levantando-se e a abraçando - Que bom bom não foi nada grave.

Surpresa com aquela reação, encara-os confusa. Não iram a repreender ou algo assim? Estava muito estranho.

- Vocês não... estão bravos comigo? - pergunta ela, após Olivia se afastar.

- Por ter se metido em uma briga? Bom, um pouco, mas sabemos que foi por uma boa causa - sorri a mulher, acariciando o cabelos cor de fogo da garota.

- Tio... desculpa ter feito você sair mais cedo do trabalho - diz Faith, com os olhos fixos no chão - Eu precisava fazer o que fiz. Sinto muito.

- Tudo bem, nos entendemos - sorri Kennedy - Agora, peça para sua tia passar uma pomada nesses seus dedos machucados. Tenho dó de quem foi a vítima.

Após Olvia ter feito o que estava ao seu alcance para amenizar o vermelhidão e a dor da mão de Faith, um batida na porta ecoa pela sala. O Sr. Skinner vai até lá, vendo ser Bill.

- Hã... posso falar com a Faith - pergunta ele, procurando-a.

- Claro - assente ele, chamando-a os deixando a sós.

- O que foi? - pergunta ela, preocupada.

- Tom quer falar com você - susurra ele, apertando a barriga - E... sua tia sabe como fazer para parar de doer onde me bateram?

- Com certeza - a ruiva assente.

Após Bill entrar e ser levado até Olivia, Faith pega algumas pomadas e vai até a casa dos irmãos Kaulitz, onde Tom a esperava.

Chegando lá, chama-o, escutando uma voz no andar de cima. Seguindo a direção do som, acaba entrando em seu quarto, vendo-o sentado na cama com as costas curvas.

- Bill disse que você queria falar comigo - murmurou - Trouxe algumas coisas para passar nos seus cortes...

Sua fala é interrompida pelo levantar repentino de Tom antes de ele chegar perto dela.

Os algodões foram tirados e apenas sangue seco em suas narinas estavam. Havia um corte em seu lábio superior, assim como na suq bochecha esquerda.

- Desculpa - diz ele, olhando-a intensamente - Eu devia ter te escutado... Acabei metendo todo mundo nessa.

Sua voz sai fraca, pegando a mão da garota onde seu punho estava vermelho.

- Você podia ter se machucado - suspirou, acariciando as mãos da ruiva.

Naquele momento, a mesma sensação que ela havia sentindo por Bill dias atrás, se tornam tão fortes quanto.

Seus olhos se encontram e as pupilas de Tom dilatam. Ambos os lábios entreabertos, imploram por se tocarem. Com uma de suas mãos, Faith passa gentilmente o polegar pelos ferimentos do garoto.

As respirações ofegantes e os corações acelerados, os deixam arrebatados.

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ᴠɪᴢɪɴʜᴏs | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 Onde histórias criam vida. Descubra agora